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  • Posse: 01/08/2023 - (3º ocupante)
  • Fundador: Afonso Vicente Ferreira
  • Patrono: Catulo da Paixão Cearense
  • Antecessor: Ruy Martins Altenfelder Silva, Afonso Vicente Ferreira

Acadêmico

 

Maria Gertrudes 2abfaCADEIRA 6: Maria GERTRUDES Vagliengo Focássio, brasileira, paulista, paulistana, residente e domiciliada em São Paulo, Capital. Médica: graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, a UNICAMP. Residência Médica em Cirurgia Geral no INSS – Hospital Heliópolis, em São Paulo, sob a preceptoria do Dr. Paulo Altenfelder Silva; Pós graduação em Medicina do Trabalho na Faculdade Paulista de Medicina – a UNIFESP; Exercício da especialidade Cirurgia Geral e Assistente Preceptora da Residência Médica no Hospital Heliópolis durante 25 anos; Dedicação à Saúde Ocupacional desde 1975 até o presente, tendo sido Coordenadora do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional no Instituto Medicamenta Fontoura (Indústria Farmacêutica) por 15 anos; Coordenadora do PCMSO na FAAP (Faculdade Armando Álvares Penteado por 6 anos e meio; Médica do Trabalho da Sandwik do Brasil (Indústria de Aço) por 6 anos e meio; Médica do Trabalho do SERPRO ( ) também por 6 anos e meio; Atualmente exerce Saúde Ocupacional na Clínica MTA, em Santo Amaro.

Filiação: Oswaldo Luiz Vagliengo e Persides Pires do Amaral.

Poeta, declamadora, escritora, romancista.

Faz parte das seguintes entidades culturais: 1) Movimento Poético Nacional, onde me filiei em 1996, juntamente com meu marido para acompanhar minha genitora a Poeta Persides Pires do Amaral, que apreciava imensamente ouvir, declamar e escrever poesias. Tive uma ligação afetiva muito profunda com a minha mãe, que era educadora, escritora didática e poetisa, de quem sempre recebi incentivo, orientação, retaguarda e infinito amor. Convivendo com ela sempre envolvida em atividades intelectuais, senti despertar precocemente e com naturalidade o gosto pelo estudo e pela leitura. Quando criança eu editava um jornalzinho com notícias, palavras cruzadas e uma história infantil em capítulos, chamada Maria Cachucha e oferecia aos dois “assinantes” de casa: minha mãe e meu avô. Também de minha mãe recebi a indispensável formação religiosa cristã para toda a vida. Nessa entidade cultural, faço parte da Diretoria junto ao Conselho Fiscal; 2) Grupo de Poetas, Cantores, Músicos e Declamadores Voluntários de São Paulo, sob a direção da Poeta Tereza Rocha: 3) Associação Portuguesa de Poetas (2022); 4) SOBRAMAES: Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.

Trabalhos Publicados: Sonho Azul – obra poética lançada em 21/04/2007, no Salão Verde do Círculo Militar; Cor de Outono – poesias. Lançamento em 2012, em minha residência; Perfume do Cedro – obra poética, cujo lançamento se deu na sede do Movimento Poético Nacional, em 27/11/2007, com o apoio do presidente Dr. José Domingos de Lima Pezza; O Sorriso do Amanhã – Romance – escrito durante a pandemia, com revisão e prefácio da especial Confreira Márcia Etelli Coelho e capa desenhada pela atual presidente do MPN, a artista plástica Cléo Barreto. O lançamento ocorreu em 22/10/2022, em minha residência; Refúgio dos Lírios – Contos: No prelo.

Acadêmico anterior

 

6 Ruy Martins Altenfelder Silva f19f3

RUY MARTINS ALTENFELDER SILVA - Nasceu em Recife/PE, em 16 de abril de 1939. Filho de Luiz de Moraes Altenfelder da Silva e Laélia Martins Altenfelder da Silva.

Atual ocupante da cadeira número 06 da Academia Cristã de Letras, sucedeu a Afonso Vicente Ferreira, tomando posse em 04 de março de 2010.

 

Graduação:

Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962) e pela Fundação Getulio Vargas (Curso Intensivo de Administração de Empresas – 1972).

 

Atividades:

É o responsável pelo programa DIÁLOGO NACIONAL, exibido desde 1998, semanalmente, que é transmitido através das operadoras NET E TVA para São Paulo, Santos, Campinas, Ribeirão Preto e Belo Horizonte e pela internet (www.dialogonacional.com.br).

Atua como Presidente Voluntário do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional;

Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo;

Academia Paulista de Letras Jurídicas – titular da cadeira nº 54;

Fundação Nuce e Miguel Reale.

Vice-Presidente do CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo; do Conselho Superior de Direito da Federação do Comércio do Estado de São Paulo; da Academia Paulista de História (titular da cadeira nº 01);

Vice-Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES da Presidência da República;

Membro do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos – CONJUR da FIESP;

Conselheiro do Instituto Roberto Simonsen e do Conselho Consultivo da Aberje; do Conselho Curador da Fundação Memorial da América Latina; do Conselho Curador da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo – UNIVESP; da Comissão de Direitos Humanos da USP; da Academia Cristã de Letras (titular da cadeira nº 06).

Integra o Conselho de Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô.

Conselheiro da Fundação Péter Murányi. Membro do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo;

Membro do Grupo de Acompanhamento da Conjuntura Internacional (GACINT-USP) e Membro do Conselho de Interunidade de História da Ciência – USP;

Associado Fundador da União dos Juristas Católicos de São Paulo – UJUCASP; Sócio Remido do Instituto dos Advogados de São Paulo e da Associação dos Advogados de São Paulo. É Curador dos Prêmios da Fundação Bunge.

Foi Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo, na gestão do Governador Geraldo Alckmin (2002/2003).

Foi Presidente do Instituto Brasileiro do Fosfato – IBRAFOS, da Associação Nacional para Difusão de Adubos – ANDA e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE. Foi distinguido com a láurea Personalidade do Ano em Comunicação Empresarial 2010 pela Aberje. Foi Superintendente e Conselheiro da Fundação Bunge.

 

É autor dos livros:

“Cenários de Esperança”,

“O Pressuposto da Ética”,

“Repensando o Brasil: Ética para todos”;

“Diálogo Nacional: Repensando o Brasil” e “Novo Nome da Paz”.

Colaborador dos principais jornais brasileiros e de revistas especializadas em assuntos jurídicos e sociais.

Colaborador de trabalhos publicados nos livros Princípios Constitucionais Relevantes (Fecomércio) e Tratado de Direito Municipal (Quartier Latin).

 

Foi condecorado com as Medalhas:

Ordem do Rio Branco – Grau de Comendador – conferido pela Presidência da República do Brasil (27 de abril/1999); e

Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, conferido pelo Tribunal Superior do Trabalho – Ordem de Comendador (12 de agosto/91); dentre outras.

Fundador

 

 

Posse: 01/12/1967 -  (1º ocupante)

afonso vicente ferreira 5f430(1924-2008) - Foto 1
Sergipano, nascido em 1924, filho de lavradores de São Miguel foi casado durante 29 anos com D. Miriam Santos de Jesus. Não tiveram filhos.

Foi um dos fundadores da Academia Cristã de Letras, ocupante da cadeira nº 6.

Criança, um dos seus maiores encantos era ouvir violeiros e repentistas da sua terra.

Em 1948, com 24 anos de idade, veio para São Paulo. Em 1962 completou o curso primário. Ingressou na Casa do Poeta Lampião de Gás onde permaneceu ate transferir residência para Ribeirão Pires.

Era um autodidata. Suas obras são ricas de conteúdo, ritmo impecável e de harmoniosas criações.

É autor de um precioso livro intitulado “Arpejos Poéticos” citado nas manifestações literárias em Mauá – Poetas e Contistas do ABC.

Uma de suas poesias “Árvore Acadêmica” é dedicada à Academia Cristã de Letras, que descreve com rara precisão:antonio vicente 5075dFoto 2

A árvore acadêmica
“Catorze de abril amanhece mais lindo!
São Paulo sorrindo, ao sabor das conquistas;
é a nossa Entidade se alçando ao Planalto,
no ponto mais alto das Letras Paulistas.

No chão de Anchieta é lançada a semente,
cresceu de repente a primeira raiz,
banhada do sol, da garoa do outono,
nas mãos do Patrono Francisco de Assis.

E aqui permanece o Divino Pastor,
exposto ao calor e ao teimoso chuvisco,
e não se protege velando as ovelhas,
que estão em parelhas na sombras do Aprisco.

E o Santo Escritor Padroeiro do Templo,
de perto o contemplo assistindo as disputas
de alguns literatos que estão nas fileiras,
pleiteando as cadeiras que estão devolutas.

Que todos prossigam com mais persistência!
Na trágica ausência de alguns Sucessores,
aqueles que ficam, que levem à frente,
a Obra Imponente dos seus Fundadores”.

Afonso Vicente Ferreira faleceu no dia 15 de maio de 2008, aos 84 anos de idade.


 Nota: A foto 1, a data de nascimento, bem como o poema abaixo, foram conseguidos em 5 de agosto de 2020, pelos acadêmicos Antônio Lafayette Natividade Silva e Helio Begliomini, junto à sua esposa Miriam e sobrinho Rafael, que moram na cidade de Capela, em Sergipe.
Nota: Foto 2, de outubro de 1979, tirada em São Paulo, gentilmente cedida pelo jornalista Cláudio de Cápua, que referiu ser Afonso Vicente Ferreira pintor de paredes e grande poeta.

Patrono

 

Catulo da Paixão Cearense(1863-1846)Nasceu em São Luiz, Maranhão, em 8 de outubro de 1863. Filho de Amâncio José Paixão Cearense (natural do Ceará) e Maria Celestina Braga (natural do Maranhão).

Foi um poeta, músico e compositor brasileiro.

Com 17 anos mudou-se para o Rio com a família. Trabalhou como relojoeiro e conheceu vários chorões da época como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música.

Aos 19 anos interrompeu os estudos e abraçou o violão, para o desgosto do seu pai. Passou a compor e cantar modinhas.

Organizou coletâneas, entre eles “O Cantor fluminense” e o “Cancioneiro Popular”, além de obras próprias.

Sua primeira modinha famosa “Ao Luar” foi composta em 1880.

Catulo também foi um autêntico autodidata. Suas primeiras letras foram ensinadas por sua genitora e toda sua grande cultura foi adquirida em livros.

“Aprendi música, como aprendi a fazer versos”, dizia.

Em algumas composições teve a colaboração de Anacleto de Medeiros, Esnesto Nazaretth, Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga e outros. Seu maior intérprete foi Vicente Celestino.

Catulo da Paixão Cearense morreu em 10 de maio de 1946, aos 83 anos de idade. Seu corpo foi embalsamado e exposto à visitação pública até 13 de maio/46, quando desceu a sepultura no cemitério São Francisco de Paula ao som de Luar do Sertão que na opinião de Pedro Lessa é o hino nacional do sertanejo brasileiro.

Deixou inúmeras obras, tais como: Canções Musicadas (Luar do Sertão; Choros ao Violão; Trovas e Canções; Cancioneiro Popular; A Canção do Africano; O Vagabundo, dentre outros); Livros de poemas (Meu Sertão; Sertão em Flor; Poemas Bravios; Mata Iluminada; Poemas Escolhidos; O Milagre de São João; dentre outros) e obras teatrais (O Marroeiro; Flor da Santidade; Um Boêmio no Céu).

Discurso de recepção

Discurso de recepção - Cadeira nº 06 

Discurso de posse

 

Discurso de Posse na Academia Cristã de Letras

Prezado Presidente Hélio Begliomini

Prezados Acadêmicos e Amigos

 

Eis-nos galgando novo degrau em nosso sonho: a Literatura e, com extrema honra e gratidão, ultrapassando os umbrais da Academia Cristã de Letras.

Este honorável sodalício nos remete à especial valorização da cultura, da fraternidade e da fé, conforme ideologia de seu patrono maior São Francisco de Assis.

Legítima alegria nos envolve! Sentimo-nos humildemente vitoriosos e emocionados, pois somos admiradores incondicionais dos que nos precederam e, sôfregos por lavrar na esfera das letras, acrescentando a esse mundo maravilhoso nossa contribuição.

Prestemos justa homenagem ao patrono desta cadeira numero 06, que terei o privilégio de ocupar:

CATULO DA PAIXÃO CEARENSE

Natural de São Luiz do Maranhão, onde veio ao mundo em 08/10/1863, aprendeu as primeiras letras com a mãe e depois tornou-se auto didata com sucesso.

Inseriu-se no mundo musical, no início com predileção pelo chorinho. Organizou Coletâneas Musicais, compôs canções musicadas, obras poéticas e obras teatrais. Sua primeira e mais famosa modinha foi: “ Ao Luar, de 1888.

Em algumas composições teve a colaboração de músicos contemporâneos, como Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga e seu maior intérprete foi Vicente Celestino.

Catulo da Paixão Cearense faleceu aos 83 anos, sendo sepultado ao som do literalmente “seu” hino nacional sertanejo “Luar do Sertão”

Obras que por ele nos foram legadas: Canções Musicadas, Luar do Sertão, Choros ao Violão, Trovas e Canções, Cancioneiro Popular, A Canção do Africano , O Vagabundo.

Obras Poéticas: Meu Sertão, Sertão em Flor, Poemas Bravios, Mata Iluminada, Poemas Escolhidos, O Milagre de São João.

Obras Teatrais do Dramaturgo: O Marroeiro, Flor da Santidade, Um Boêmio no Céu.

Pequena Inversão utilizamos agora apresentando o antecessor da cadeira número 06 da ACL Ruy Martins Altenfelder Silva, que sucedeu ao fundador Afonso Vicente Ferreira. É natural de Recife PE, nascido em 16/04/1939. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1962 e em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas 10 anos depois.

Seu trabalho é bastante profícuo na área da educação, na literatura e nas entidades relacionadas a assuntos jurídicos e sociais, relativos à Indústria e ao Comércio, sempre ocupando posições de destaque e liderança. Surpreendente o número de honrosos cargos ocupados por Ruy Altenfelder, muitos deles voluntariamente, tornando-se impossível mencioná-los neste mini discurso.

É Autor dos Livros: Cenários de Esperança, O Pressuposto da Ética, Repensando o Brasil: Ética para Todos e o Nome da Paz.

Destacou-se como colaborador dos principais jornais brasileiros e de revistas especializadas em assuntos jurídicos e sociais e também trabalhos publicados em livros conjuntos.

Foi condecorado com as medalhas: Ordem do Rio Branco -grau de Comendador, conferida pela Presidência da República do Brasil (27/04/1999) e

Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho conferido pelo Tribunal Superior do Trabalho – Ordem Comendador e outras mais.

AFONSO VICENTE FERREIRA foi um dos fundadores da ACL e da Cadeira número 06 dessa entidade. Filho de lavradores, nasceu em Sergipe em 1924.

Mudou-se para São Paulo em 1948. Foi competente auto didata.

Ingressou na Casa do Poeta “Lampião de Gás”

Seu livro de maior sucesso “Arpejos Poéticos” foi sempre mencionado nas manifestações literárias de Mauá – Poetas e Contistas do ABC.

Eivado de amor, dedicou uma poesia à Academia Cristã de Letras:

A ÁRVORE ACADÊMICA

“Catorze de abril amanhece mais lindo!

São Paulo sorrindo, ao sabor das conquistas;

É a nossa Entidade de alçando ao Planalto,

No ponto mais alto das Letras Paulistas.

No chão de Anchieta é lançada a semente,

Cresceu de repente a primeira raiz,

Banhada de sol, da garoa do outono,

Nas mãos do Patrono Francisco De Assis.

 

E aqui permanece o Divino Pastor,

Exposto ao calor e ao teimoso chuvisco,

E não se protege velando as ovelhas,

Que estão em parelhas nas sombras do Aprisco.

 

E o Santo Escritor Padroeiro do Templo,

De perto contemplo assistindo as disputas

De alguns literatos que estão nas fileiras,

Pleiteando as cadeiras que são devolutas.

 

Que todos prossigam com mais persistência!

Na trágica ausência de alguns Sucessores,

Aqueles que ficam, que levem à frente,

A Obra Imponente dos seus fundadores.”

 

Com esses versos, que refletem também os meus sentimentos, encerro e agradeço.

 

Maria Gertrudes Vagliengo Focássio