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  • Posse: 08/08/2013 - (4º ocupante)
  • Fundador: Benedicto Rodrigues Aranha
  • Patrono: Francisca Júlia
  • Antecessor: Pedro Ferraz Amaral, José Altino Machado

Acadêmico

 

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ROGÉRIO LINDENMEYER V. GANDRA DA SILVA MARTINS - Nasceu em São Paulo - Capital, no dia 6 de junho. Tomou posse em 08.08.2013 na Academia Cristã de Letras.

Advogado, Escritor, Membro do Conselho Editorial da Revista dos Tribunais.

 

Formação Acadêmica:

Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo USP (1987-1991))

Especialista em Direito Tributário pelo Centro de Extensão Universitária - CEU ( já concluídos 10/12 créditos)

Conclusão da disciplina “International Law” (undergraduate) na Florida International University – Miami - USA - (julho-agosto 2000)

 

Participa das Instituições:

Membro do Conselho Editorial da Editora América Jurídica;

Membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira de Direito Tributário e Finanças Públicas (Editora Magister);

Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP);

Membro do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO-SP (2007- ) Professor de Legislação Tributária da Faculdade de Ciências Administrativas, Econômicas e Contábeis (FAEC);

Professor Emérito da Universidade Vest Vasile Goldis, Arad, Romênia (novembro 2006);

Secretário da Comissão Executiva Provisória do Partido da Frente Liberal (PFL) no Estado de São Paulo (1993);

Membro Honorário do Instituto Brasileiro de Direito Tributário-IBDT (desde maio de 1994);

Cavaleiro Comendador com Placa da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém (dezembro 2002);

Comendador de Mérito da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém (janeiro 2003);

Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo (2004-2006);

Assessor Direto Voluntário do Embaixador Jerônimo Moscardo, Embaixador do Brasil na Bélgica (Bruxelas – março 2004 a agosto 2004) – recebimento de Diploma de Excelência;

Estágio de Cooperação na De Backer Law Firm (Bruxelas, Bélgica) (junho 2004 – agosto 2004);

Membro da Ordem Nacional dos Escritores ( desde 2007);

Membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas – APLJ (desde 2007), etc.

Publicou Inúmeros Artigos em Jornais, Revista dos Tribunais, IOB Consultoria Dinâmica; Digesto Econômico, Jornal O Contribuinte, Diário do Grande ABC, etc.

 

Publicações:

Algumas publicações:

Comentários ao Código Tributário Nacional (Coordenação de Ives Gandra da Silva Martins) Ed. Saraiva, 1998;

Comentários à Lei de Sociedade Anômimas. Editora Forense, 1999;

Manual de Iniciação ao Direito, Editora Pioneira, 1999;

“Direitos Fundamentais do Contribuinte” (Co-autoria: José Ruben Marone) in Caderno de Pesquisas Tributárias – Nova Série – Volume 06 – “Editora Revista dos Tribunais " e "Centro de Extensão Universitária" (co-edição) – (outubro 2000);

“O Sistema Tributário na Constituição de 1988”: Colaborador/Atualizador da 6ª Edição, Editora Saraiva, São Paulo – Maio 2007;

Comentários ao Código Tributário Nacional (editora Saraiva), Manual de Iniciação ao Direito (editora Pioneira); Etc. 

Acadêmico anterior


Posse: 25/09/1984 - (2º ocupante)


Pedro Ferraz do Amaral(1901-1991)Pedro Ferraz do Amaral, nasceu aos 21 de julho de 1901, na cidade de Piracicaba. Era filho de Pedro Ferraz do Amaral e Maria Cândida de Barros Ferraz.

Embora tenha cursado a Escola Normal de Piracicaba, não exerceu o magistério, mas dedicou-se à imprensa, sua real vocação. Iniciou sua carreira no Jornal de Piracicaba, ao lado outros conterrâneos, tais como Breno Ferraz do Amaral, seu irmão; Leo Vaz, Sud Mennucci e Marcelino Ritter. Utilizou em algumas publicações o pseudônimo de “Gonçalo Simões”.

Mudou-se para São Paulo em 1919. Nessa época passou a escrever no Jornal do Comércio, no Combate, em O Dia e em várias revistas. Passou depois a trabalhar na Companhia Editora, empresa de Monteiro Lobato, onde permaneceu até 1926.

Começou, então, a colaborar em O Estado de S. Paulo e na Gazeta de Notícias, do Rio, na página paulista. Ocupava também o posto de secretário de O Diário da Noite e o de redator-chefe, quando esse jornal estava nas mãos de Plínio Barreto e Assis Chateaubriand.

Pedro Ferraz do Amaral esteve ao lado de Amadeu Amaral, secretariando o Diário Nacional, órgão do Partido Democrático, fundado sob a direção do Conselheiro Antonio Prato. Sofreu, nesse período, atribulações e perseguições movidas ao jornal pelo Partido Republicano Paulista e pelos partidários de Getúlio Vargas. Permaneceu nesse órgão até 1932, quando São Paulo foi derrotado.

Retornou à imprensa, na direção do Correio de São Paulo, que defendia o governo de Armando de Salles Oliveira. Fechado esse órgão, em 1937, Pedro Ferraz do Amaral retornou ao Estado de S. Paulo, onde trabalhou até a ocasião em que o jornal foi retirado de seus legítimos donos. Deposto Getúlio Vargas, o jornal sob a direção de Júlio de Mesquita Filho, teve seu lugar retomado.

Aposentou-se após 40 anos de serviços prestados à imprensa. Contudo, continuou a redigir a Revista Idort – do Instituto de Organização Racional do Trabalho, organização onde atuou por 15 anos e exerceu diversos cargos; a Revista dos Criadores e a Revista do Grupo Segurador Brasil.

Pedro Ferraz do Amaral também se destacou como biógrafo, historiador, ensaísta e tradutor e foi um grande defensor da liberdade da imprensa, além de orador.

Contraiu núpcias com Lucia Garcia Ordine Ferraz do Amaral. Foi membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e fez parte de sua diretoria no período de 1978-1981. Participou das atividades e presidiu o Pen Centre de São Paulo, além de membro da cadeira no 13, da venerável Academia Paulista de História, tendo por patrono José Francisco da Rocha Pombo (1857-1933). Ademais, teve a honra de ser eleito e empossado em 18 de setembro de 1975, o terceiro ocupante da ínclita Academia Paulista de Letras, tendo por patrono José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), o Moço. A propósito, nesse silogeu ministrou palestras sobre Affonso de Taunay, Júlio Mesquita e José Bonifácio, o Moço, entre outras.

Dentre suas obras têm-se: Celso Garcia (1973); Othoniel Motta (1981); A Guerra Cívica1932 (1982, em coautoria com Paulo Nogueira Filho); e Taylor, O Mago da Administração (edições de 1982 e 1984). Traduziu os livros: O Pensamento Vivo de Schopenhauer, de Thomas Mann; A Abadessa de Castro, de Stendhal (Henri-Marie Beyle); e O Luar, de Guy Maupassant. Deixou inéditos os trabalhos: Dez Anos de Governo do Morgado de Mateus, de 1769-1779 e No Tempo de Lobato – Reminiscências.

Pedro Ferraz do Amaral faleceu em São Paulo, em 27 de junho de 1991, às vésperas de completar 90 anos. Seu nome é honrado desde 19 de outubro de 1992, na Escola Estadual “Pedro Ferraz do Amaral”, no bairro de Parque Monte Verde, no município de Franco da Rocha.


 Texto feito pelo acadêmico Helio Begliomini, segundo ocupante da cadeira no 10 da Academia Cristã de Letras, tendo por patronesse Marie Barbe Antoinette Rutgeerts van Langendonck.

Posse: 09/02/1994 - (3º ocupante)


José Altino Machado(1924-2011)José Altino Machado nasceu em Taubaté, aos 21 de fevereiro de 1924. Foram seus pais José Nascimento Machado e Adelaide Moreira Machado.

Graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1947. Exerceu a advocacia nos escritórios de Oscar Pedroso Horta e Francisco Carlos de Castro Neves. Em 1961, quando era presidente do Brasil Jânio da Silva Quadros (1917-1992) foi nomeado governador do Acre. Foi eleito por esse território, em 1963, deputado federal. Exerceu também os cargos de procurador-chefe da Fazenda e conselheiro do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, presidindo esse tribunal por quatro vezes. Após sua aposentadoria, em 1994, exerceu o cargo de secretário dos Negócios Jurídicos da Prefeitura do Município de São Paulo (1995).

Na década de 70, foi diretor social e membro do Conselho do Esporte Clube Pinheiros em São Paulo. Dentre as entidades que participou têm-se: União Cultural Brasil-Estados Unidos; Fundação Ruy Barbosa; Associação Nacional dos Ministros, Conselheiros e Auditores do Tribunal de Contas do Brasil; Academia Cristã de Letras (1995); e Academia Paulista de Letras, tendo sido empossado em 29 de setembro de 1997, como sexto ocupante da cadeira no 15, sob a patronímica de Luís Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882).

José Altino Machado é autor dos livros: A Figura Refletida (1986); A Outra Gessy (1988); A Primeira Vez (1990); Um Rosto na Janela (1996); e Reencontros (2006).

Dentre os prêmios, medalhas e homenagens recebidos têm-se: Diploma de Honra da Associação Paulista de Imprensa (1963); Medalha de Honra ao Mérito, pela Semana Monteiro Lobato da Cidade de Taubaté (1970); Menção Honrosa no Prêmio Literário José Ermírio de Moraes, promovido pelo PEN – Centre de São Paulo, pelo livro A Figura Refletida (1986); Menção Honrosa no Prêmio Literário José Ermírio de Moraes, promovido pelo PEN – Centre de São Paulo, pelo livro A Outra Gessy (1988); Menção Honrosa no Prêmio Nacional Clube do Livro e Literatura, realizado com apoio do Sesi – Serviço Social da Indústria, e da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, por seu conto “A Esfera que Gira” (1988); Medalha Constitucionalista, conferida pela Sociedade Veteranos de 32 (1993); Título de Cidadão Rio-branquense, conferido pela Câmara Municipal de Rio Branco, Acre (1993); Medalha Governador Pedro de Toledo, conferida pela Sociedade Veteranos de 32 (1995); e homenagem do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (2009).

José Altino Machado foi casado com Evany Guimarães Machado, com quem teve os filhos Marcelo, Caio e Alice Maria. Deixou também os netos Fábio, Luciana, Vitor, Gabriela e Marcelo. Era irmão de Ardevan Machado, dentre outros irmãos e irmãs.

Faleceu na cidade de São Paulo, em 9 de maio de 2011, aos 87 anos.


 Texto feito pelo acadêmico Helio Begliomini, segundo ocupante da cadeira no 10 da Academia Cristã de Letras, tendo por patronesse Marie Barbe Antoinette Rutgeerts van Langendonck.

Fundador

 


Posse: 01/12/1967 - (1º ocupante)


Benedicto Rodrigues Aranha(1892-1971)Nasceu em Pirassununga, interior de São Paulo, no dia 04 de março de 1892, filho de Alfredo Theodoro Aranha e Maria Rita de Cássia Aranha.P

Estudou Contabilidade em Campinas, onde conheceu Dorcas Escobar, com quem se casou em janeiro de 1926. Do casamento nasceram dois filhos: Celso Augusto Escobar Rodrigues e Joel Escobar Rodrigues.

Em 1925, Benedicto Rodrigues Aranha foi morar em São Paulo, onde trabalhou como contador, inicialmente no Citibank. Depois foi trabalhar no Bank of London e lá permaneceu durante 42 anos, até se aposentar. Faleceu em 20 de dezembro de 1971, vítima de atropelamento.

Além de contador, Benedicto Rodrigues Aranha foi muito dedicado à poesia e ao exercício do jornalismo. Como jornalista, foi colaborador em vários jornais e revistas de São Paulo e fez parte da Associação Paulista de Imprensa. Como poeta, participou ativamente da Casa do Poeta, onde também atuou como tesoureiro e redator do jornal literário O Fanal, existente até hoje.

Sua neta, Silvia de Mesquita Rodrigues, lembra com carinho dos encontros de poesia que aconteciam na residência de seu avô: “A sua casa vivia cheia de poetas. Nos aniversários dele todos se reuniam e faziam saraus com citações de poesias e músicas tocadas no piano que tinha na sala de estar”.

Publicou o livro de poesias intitulado “Musa Despretensiosa”, do qual extraímos Estrelas Cadentes, um de seus sonetos. Segundo seu filho, Joel Escobar Rodrigues, esta era uma das poesias que o poeta mais gostava:

ESTRELAS CADENTES

Quando o céu tremeluz pelas noites silentes
No espaço em que a rolar a terra circunvaga
Paira em tudo uma calma esquisita e pressaga
O mistério derrama entre as coisas dormentes.

Essa calma relembra o destino dos entes:
O homem, a fera, o inseto, a flor, morrem.
E a estrela também, muitas vezes, se apaga,
Nessa morte feliz das estrelas cadentes.

E os sonhos... ilusões... esses áureos castelos,
Que a alma vive a construir altaneiros e belos,
E os retoca e os enfeita e os julga permanentes?

Ah! Esses caem também, desfazem-se enganosos,
Sem ao menos traçar os sulcos luminosos
Que descrevem no céu as estrelas cadentes.

Fonte: Joel Escobar Rodrigues (filho do Acadêmico); Silvia de Mesquita Rodrigues de Freitas (neta do Acadêmico): Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Rosa Maria custódio.

Patrono

Francisca Julia(1871-1920)Francisca Júlia era filha de Miguel Luso da Silva, advogado, e Cecília Isabel da Silva, professora. Aos oito anos veio para São Paulo para terminar os estudos. Moça feita, estreou em 1891 no jornal O Estado de São Paulo e conquistou rápido renome.

No ano seguinte colaborou no Correio Paulistano e no Diário Popular, que lhe abriu as portas para trabalhar em O Álbum, de Artur Azevedo, e A Semana, de Valentim Magalhães, no Rio de Janeiro. Foi lá que lhe ocorreu um fato bastante curioso: ninguém acreditava que aqueles versos fossem de mulher e o crítico literário João Ribeiro, acreditando que Raimundo Correia usava um nome falso, passou a "atacá-lo" sob o pseudônimo de Maria Azevedo. No entanto, a verdade foi esclarecida após carta de Júlio César da Silva enviada a Max Fleiuss.

A partir daí João Ribeiro empenha-se para que o seu primeiro livro seja publicado e, em 1895, Mármores sai pela editora Horacio Belfort Sabino. Já a essa altura era Francisca Júlia considerada grande poetisa nos círculos literários. Olavo Bilac louvou-lhe o culto da forma, a língua, remoçada "por um banho maravilhoso de novidade e frescura", sua arte calma e consoladora. Sua consagração se refletiu nas inúmeras revistas que começaram a estampar-lhe o retrato.

Em 1899 publica o Livro da Infância destinado às escolas públicas do estado. Sua intenção era começar no Brasil algum tipo de literatura destinada às crianças, algo que até então praticamente não existia.

A experiência de Francisca Júlia com os versos infantis transferiu-se, em parte, para a sua terceira obra: Esfinges, publicada em 1903. A grosso modo Esfinges é uma edição ampliada de Mármores, onde excluiu 07 composições e acrescentou 20 novas, sendo 14 inéditas.

E m Janeiro de 1904, Francisca Júlia é proclamada membro efetivo do Comitê Central Brasileiro da Societá Internazionale Elleno-Latina, de Roma.

Ainda em Cabreúva, recusa o convite para participar da Academia Paulista de Letras por não querer ingressar sem o irmão. No mesmo ano faz a sua primeira conferência no salão do edifício da Câmara Municipal, em Itu, sobre o tema "A Feitiçaria Sob o Ponto de Vista Científico".

Casa-se, em 1909, com Filadelfo Edmundo Munster (1865-1920), telegrafista da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi padrinho de seu casamento o poeta e amigo Vicente de Carvalho.

Passa a explorar temas como a caridade, a fé, vida após a morte, reencarnação e ideologias orientais diversas (budismo). Descobre, em 1916, a doença do marido (tuberculose) e mergulha numa depressão profunda, diz ter visões, que está para morrer e tem alucinações provenientes da intoxicação do ácido úrico. Com o passar dos anos a situação se agrava, suas poesias - as poucas que ainda escreve - retratam a vontade de uma mulher que almeja a paz espiritual fora do plano terrestre. Diz, em entrevista a Correia Junior, que sua "vida encurta-se hora a hora". Mesmo assim volta a escrever para A Cigarra e promete um livro de poesias chamado Versos Áureos.

Em 1920, Filadelfo, desenganado pelos médicos, vem a falecer no dia 31 de outubro. Horas depois do cortejo, no dia seguinte, Francisca Júlia vai para o quarto repousar e suicida-se ao ingerir excessiva dose de narcóticos, vindo a falecer na manhã de 01 de novembro de 1920.

Algumas de suas obras: 1895 - Mármores; 1899 - Livro da Infância;1903 - Esfinges; 1908 - A Feitiçaria Sob o Ponto de Vista Científico (discurso);1912 - Alma Infantil (com Júlio César da Silva); 1921 - Esfinges - 2º ed. (ampliada); 1962 - Poesias (organizadas por Péricles Eugênio da Silva Ramos).

Francisca Júlia, segundo o historiador João Pacheco, desde cedo mostrou ortodoxamente timbres parnasianos que deixou Bilac a inveja de ourives. Sua poesia traz a mais estrita impessoalidade, revelando-se puramente objetiva nas peças que mais célebres ficaram - "Dança de Centauras" e "Os Argonautas", principalmente - em que não palpita nenhum estilo interior, mas em que se modela e se fixa o relevo, a cor, o movimento das formas externas.

Todavia apresentava uma tendência ao simbolismo já muito antiga, conforme é vista na poesia "De Joelhos", de 1894, cujo pendor pelo gosto nefelibata refletiu-se em admiráveis efeitos de luz, som e movimento. Tais efeitos repercutiram após a publicação de "Esfinges", em 1903, até o fim da vida, nos anos em que sofrera com a doença do esposo.

Em 1923 o Senado aprovou a implantação da estátua "Musa Impassível" sobre o seu túmulo no Cemitério do Araçá, esculpida em mármore carrara por Victor Brecheret.

Em dezembro de 2006, após 15 anos de acordo entre a Prefeitura e o Estado para o translado, a estátua foi removida para a Pinacoteca de São Paulo, onde passou por um delicado processo de restauração antes de ser liberada para exposição pública.

Algumas obras onde a poetisa é citada: Mário de Andrade - "Mestres do Passado II: Francisca Júlia" (Jornal do Comércio, São Paulo, 1921); João Pacheco - "A Literatura Brasileira Vol. III: O Realismo" (1968); Venceslau de Queiroz - "Francisca Júlia da Silva" (05 artigos no "Diário Popular" de São Paulo, de 18-7-1895 a 26-07-1895).

 

Discurso de recepção

Discurso de recepção - Cadeira nº 02

Discurso de posse

Discurso de posse - Cadeira nº 02