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  • Posse: 15/9/2005 - (3º ocupante)
  • Fundador: Manoel Vitor de Azevedo
  • Patrono: Santo Antônio de Pádua e de Lisboa
  • Antecessor: Jorge Salim Safady,

Acadêmico

 

32 Luiz Gonzaga Bertelli de804

LUIZ GONZAGA BERTELLI - Nasceu em Dois Córregos - SP, no dia 12 de fevereiro de 1935. Filho de Antônio Bertelli e de Zulmira Maria Lourdes Bertelli.

Consultor de empresas, advogado, jornalista e professor universitário.

 

Atividades:

Presidente do Conselho de Administração do CIEE/SP.;

Presidente do Conselho Diretor do CIEE NACIONAL;

Presidente da Academia Paulista de História – APH;

Vice-Presidente da Academia Paulista de Educação – AP

Vice-Presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) onde há mais de quatro décadas integra o seu quadro de conselheiros e dirigentes.;

Diretor dos Departamentos de Infra-Estrutura (DEINFRA) e Meio Ambiente (DMA) da FIESP;

Conselheiro dos Conselhos Superiores de Infra-Estrutura (COINFRA) e do Agronegócio (COSAG) da FIESP;

Consultor de Empresas do setor petrolífero e de produção do açúcar e do álcool;

Colunista e Colaborador dos jornais: “O Estado de São Paulo”, “Folha de São Paulo”, “Diário de S. Paulo”, “Diário do Comércio”, “Diário do Comércio e Indústria” e “Correio Braziliense”;

Presidente Emérito da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – ABERJE;

Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo – IASP;

Membro da Academia Paulista de Educação (APE);

Membro do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba/SP;

Membro da União dos Juristas Católicos; Cidadão Emérito de Dois Córregos/SP, Goiânia/GO e São Paulo/SP.

 

Condecorações:

É detentor de medalhas e comendas várias, entre as quais:

Medalha Constitucionalista.

Medalha do Pacificador.

Cidadão Emérito de São Paulo.

 

Obras Publicadas:

Santo Antônio, O Evangelizador (Editora Santuário);

Símbolos Nacionais;

Propostas para Melhoria da Educação Brasileira;

Crise Energética – A Perigosa Mistura da Omissão coma Incompetência;

Profissão em Alta no Mercado de Trabalho;

Guia Profissões 2005;

Um Passeio pela História do Brasil;

Historia à Paulista;

As Profissões do Século 21.

O Ilustre Filho de Dois Córregos;

200 Anos da Vinda da Corte Portuguesa ao Brasil;

Crise Energética;

Educação Brasileira – Guia para Ajudar Jovens Estudantes na Escolha da Carreira, etc. 

Acadêmico anterior


Posse: 05/10/1989 - (2º ocupante)


(1912-2004)

Jorge Salim Sáfady nasceu em 1912, em Zahlan, no Líbano. Era descendente de fenícios e com apenas 12 anos veio com seus pais e irmãos para o Brasil.

Destacou-se como escritor, filantropo, historiador, bem como brilhante orador. Conquistou a condição de doutor pela Universidade de São Paulo, onde foi professor.
Atou também como empresário do setor gráfico, na cidade de São Paulo. Foi diretor da Editora Comercial Sáfady Limitada, depois com nome mudado para Organização Jamil Sáfady.

Foi colaborador de diversos jornais brasileiros e é de sua lavra os livros: A Imigração Árabe no Brasil; Antologia Árabe no Brasil; e Panorama da Imigração Árabe.
Seu nome é verbete no Dicionário Bibliográfico Regional do Brasil, de Mário Ribeiro Martins (1944-2016).

Jorge Salim Sáfady ingressou, em 5 de outubro de 1989, como o segundo ocupante da cadeira no 33 da ínclita Academia Cristã de Letras, tendo por patrono Santo Antônio de Pádua e de Lisboa (1195-1231). Atuou nesse sodalício como 2o secretário em dois mandatos (1998-1999 e 2000-2001).

Faleceu em 14 de março de 2004, aos 92 anos, na cidade de Professor Jamil Sáfady, em Goiás, onde foi sepultado.


 Texto feito pelo acadêmico Helio Begliomini, segundo ocupante da cadeira no 10 da Academia Cristã de Letras, tendo por patronesse Marie Barbe Antoinette Rutgeerts van Langendonck.

Fundador

 


Posse: 21/10/1976 - (1º ocupante)


manoel de azevedoNasceu em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais, em 25 de maio de 1898, vindo a falecer no dia 24 de janeiro de 1988, prestes a completar 90 anos. Realizou trabalhos de grande relevância cívica e social.

Considerado extraordinário orador, contribuiu, sensivelmente, por intermédio dos seus programas radiofônicos, com a sua voz cristalina e vibrante, para a difusão do evangelho e do cristianismo. Por mais de cinco décadas, levou aos lares brasileiros a mensagem de fé e esperança, dedicada, particularmente, aos mais necessitados e carentes, aos enfermos e aos idosos. Todo o dia, no fim da tarde, na hora do ângelus, desde o ano de 1938, comandava o programa “Ave Maria” e muitas das suas notáveis orações foram editadas.

Exerceu a presidência deste sodalício. Aqui na capital paulista, estudou no ginásio do Carmo e o seu curso jurídico, na nossa tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, foi concluído no ano de 1920. O paraninfo de sua turma foi o genial jurista Rui Barbosa. Desde a adolescência escrevia para a imprensa bandeirante, com os seus artigos publicados no “Correio Paulistano”, no “Diário de São Paulo” e “Folha da Noite”. Trabalhou no Banco do Brasil, ali permanecendo por vários anos, licenciando-se somente durante o período em que foi parlamentar, para depois volver aos seus pagos, junto ao contencioso, até sobreviver a sua aposentadoria. Recebeu inúmeras homenagens e distinções, entre elas o prêmio da Secretaria de Cultura do nosso Estado, em 1975, pelo ensaio “Ficção e Realidade”, onde analisa a fecunda obra do escritor Paulo Setúbal. Editou o romance histórico “Bandeirante” e uma antologia de mestres da doutrina cristã, intitulada “Seleta Cristã”.

Foi através do rádio que o líder católico estruturou memoráveis campanhas, entre elas a doação de cadeiras de rodas para portadores de necessidades especiais. Na arquidiocese de São Paulo, coordenou o programa, que redundou na construção de 18 igrejas, inúmeros orfanatos e escolas. Professor do Externato São José, do Liceu Coração de Jesus e da Faculdade de Direito de Osasco. Dedicou-se, intensamente, à política partidária, chegando a ser um dos fundadores do outrora Partido Democrata Cristão (PDC). Eleito deputado federal como um dos mais votados, em 1945, participou da feitura da constituição brasileira de 1946. Teve atuação de destaque na aprovação de lei, a respeito da liberação dos bens dos então chamados súditos do eixo, alemães, italianos e japoneses. Integrou o nosso legislativo estadual, onde alçou a presidência da Assembléia paulista, em 1954. Pioneiro da instituição de música profana nas celebrações religiosas, quando recebeu o apoio do arcebispo, dom José Gaspar de Affonseca e Silva. Ingressou nesta Academia Cristã de Letras, em 21 de outubro de 1976. Para que fique salientada a notável personalidade de Manoel Vitor de Azevedo, o seu caráter e, principalmente, a sua fé e confiança inabalável em Deus, permitam-nos remorar passagem inserta no seu livro de crônicas espirituais: “Quando as mãos se unem, o cientista arranca de sua proveta o segredo de cura e o cirurgião realiza o milagre de manter a vida no limiar da morte e porque suas mãos se unem, por inspiração de Deus para o sentido samaritano, ele pode ser Pasteur, Curie, Fleming ou Bernard”. Assim era Manoel Vitor.

Patrono

 

santo antonio(1195-1231)Santo Antônio de Pádua, Santo Antônio de Lisboa, certamente, é o português mais conhecido e festejado entre nós.

Como dizem no seu País-berço, nem o infante Dom Henrique; os descobridores Vasco da Gama e Cabral, nem o épico Camões despertam tanta simpatia e entusiasmo igual.

Santo Antônio de Pádua, na cidade italiana que o adotou, no Veneto, é designado simplesmente: “O Santo”, “Il Santo”. Vem daí a fama de cidade do “santo sem nome”, na qual basta perguntar como se vai para “il santo”, no mais rudimentar italiano, para chegar à Basílica de Santo Antônio.

No mundo exerce raro e insuperável fascínio. Não existe capela ou igreja, que não ostente a sua imagem.

As legendas antigas não precisam a data do seu nascimento. O termo latino “legenda” na evolução léxica significa “lenda”, sinônimo de história fantástica, narração miraculosa ou conto, ações e morte gloriosa de um santo. As legendas antonianas, todas elas, foram escritas com a sinceridade e à raiz dos acontecimentos.

Tradição imemorial aponta a data de 15 de agosto de 1195. Lisboa, a cidade que o vira nascer não era a grande metrópole de hoje, banhada pelo Rio Tejo e espalhando-se no oceano Atlântico. Era, sobretudo, um centro fortificado, temeroso dos árabes.

A capital do reino era Coimbra. Filho de família rica o pai, Martinho de Bulhões, cavaleiro do rei Dom Afonso Henriques e a mãe, Tereza Taveira.

Foi batizado na catedral de Lisboa. Recebeu o nome, Fernando, Fernando Martins de Bulhões, de origem visigoda, que significa “ardoroso na paz” ou “campeão da paz”.

O nome de Fernando e o sobrenome de Martins foi confirmado, mais tarde, por Alexandre Herculano, quando escreve: “O beato Antônio, conhecido por Fernando Martins”. Foi batizado na catedral, a Sé Patriarcal. Sua casa ficava ao lado.

Tinha uma irmã, Maria, que morreu em 1235 no mosteiro de São Miguel, em Lisboa, como cônega. Desde cedo era conhecido por fazer donativos aos pobres.
A devoção a Santo Antônio chegou ao Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses e se espalhou, de tal maneira, que o dia 13 de junho foi considerado feriado nacional, durante muito tempo.

Lendas e milagres não faltam na biografia do santo. Não há, contudo, nenhuma passagem ilustrativa de vocação casamenteira, que viria a fazer a sua fama, entre nós.

Ao que parece, Dom João VI era devoto de Santo Antônio e a família real sempre louvou o seu culto nas festas populares de junho. Essa face do santo, a quem as moças confiavam os seus pedidos mais íntimos, chegou ao Brasil com a tradição lusitana das festas juninas.

Antes disso, ele era visto apenas como protetor dos pobres e dos desvalidos, na mensagem espiritual difundida pelos franciscanos.

Tanto é que, na Europa, desde a Idade Média e, aqui, desde a colonização, existe o costume de distribuir o pão de Santo Antônio às comunidades carentes no dia 13 de cada mês.

Toda essa popularidade foi alcançada, também, pelo jeito simples que o santo tinha de despertar a confiança do povo. Há sempre uma forma de recorrer à sua proteção para “achar o perdido” e encontrar o amor.

Discurso de recepção

 Discurso de recepção - Cadeira nº 32

Discurso de posse

Discurso de posse - Cadeira nº 32