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Acadêmico

carlos ferrara cadeira 31Brasileiro, paulista, morador do bairro de Perdizes em São Paulo, filho do ótico Carlos Ferrara, falecido em 1976 e da Funcionária Pública Aposentada Maria Helena Bischoff Ferrara. Casado há 30 anos com Silvia Koury Jerez Ferrara, Cirurgiã Dentista com atuação em ortodontia e pai do brilhante e encantador jovem Thiago Jerez Ferrara, ainda estudante.

Doutor em Bioética pelo CUSC - Centro Universitário São Camilo SP em 2016 tendo sido orientado pela professora Dra. Ana Maria Lombardi Daibem e, Mestre em Direito – Direitos Humanos pelo UNIFIEO – Centro Universitário Fieo em 2005 sob orientação do Professor Dr. Domingos Sávio Zainaghi.

Graduado em Odontologia pela Unicastelo, em 1986, e Direito, pela Universidade São Francisco em 2006 com especialização em Saúde Pública, Direito Material e Processual do Trabalho e Administração Hospitalar. Certificado em Ouvidoria pela AB0- Associação Brasileira de Ouvidores e, Ouvidoria Pública e Privada pela UNICAMP. Tem ainda curso de MBA em Advanced Management Program - Direção Executiva pela ESADE Business School - Barcelona/Espanha. Conta com diversos cursos de aperfeiçoamento profissional, de relações humanas e desenvolvimento gerencial além de participação em aproximadamente 50 Congressos Nacionais e Internacionais nas áreas de Bioética, Ouvidoria, Educação, Direito e Relações Humanas nos últimos 5 anos.

Pós doutorando em educação pela USF – Universidade São Francisco sendo Membro do Grupo de Pesquisas Rastros: História, Memória e Educação, certificado pelo CNPq sob a liderança e orientação da professora Dra. Maria de Fátima Guimarães, na própria Universidade São Francisco.

Atua profissionalmente nas áreas de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Direitos Humanos, Responsabilidade/Reparação Social, Gestão Educacional, Ética e Bioética.
Conta com vasta experiência na Gestão Educacional tendo ocupado os seguintes cargos: ouvidor acadêmico, coordenador de Núcleo de Prática Jurídica, Coordenador de Curso de Direito, Diretor Acadêmico, Diretor Geral, Reitor e Pró-Reitor Acadêmico. Atualmente, exerce suas funções laborativas como Pró-Reitor Acadêmico do Centro Universitário São Camilo SP, além de docente visitante em diversas instituições de ensino em cursos de Pós-Graduação na área de direitos humanos, sociais e do trabalho.

Membro de importantes associações de relevância social como Sociedade Brasileira de Bioética, Associação dos Advogados de São Paulo, Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo, Associação Brasileira de Ouvidores e Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. Participa ainda do Comitê de ética do Centro Universitário São Camilo e associação Brasileira de Ouvidores. Atua também como membro dos Conselhos - Superior de Administração do e Ensino, Pesquisa e Extensão, ambos do Centro Universitário São Camilo SP.

Palestrante em diversas organizações como Rotary International, Ordem dos Advogados do Brasil, Instituições Universitárias de Ensino Superior e outras Associações, em temas atuais de bioética, direito, liderança e gestão acadêmica – aproximadamente 350 palestras contabilizadas.

Autor de alguns livros com destaque para “Saúde do trabalhador e o princípio da dignidade da pessoa humana” e “A dignidade do profissional na gestão universitária na perspectiva da intermediação da bioética e da economia de comunhão”.

Mister se faz salientar a publicação de alguns capítulos de relevância acadêmica e Social , destacando-se: “Bio na tecnologia, direito, economia e gestão: uma abordagem interdisciplinar”; “A efetivação jurídica do direito ao corpo a partir do trabalho com dignidade”; “A ouvidoria e a garantia de direitos do cidadão” e “Memória do trabalhador”.

No que diz respeito a artigos em periódicos e anais, destacam-se “A reflexão bioética na gestão universitária no modelo da economia de comunhão e a atuação do ombudsman. estudos sobre a atuação das ouvidorias em instituições brasileiras”; “A visão bioética na gestão educacional: um olhar renovador” e “A valorização da dignidade profissional na gestão universitária”.

No âmbito Social, atua como rotariano – voluntário no servir - no Rotary Club de São Paulo Brás desde 2010, tendo sido agraciado com os títulos Paul Harris, Major Donnor, e Laureado com o Troféu Flora Mina de Lima – Prêmio Transformador de Vidas em 2015, além de ter ocupado vários cargos como Presidente Visão gestão 2013-14, Governador Assistente gestões 2014-15 e 2020-21 e, Secretário Distrital nas gestões 2017-18 e 2019-20.

Também, presta atividades voluntárias desde 2018 por meio da ONG Nós do Bem, promovendo o amor incondicional pelo ser humano.

Patrono e Paraninfo em várias turmas de graduação da USF - Universidade São Francisco e FIP - Faculdades Integradas Paulista.

Recentemente, desde 17 de março de 2021, ocupa a cadeira número 31 – Aroldo de Azevedo - na Academia Cristã de Letras.

 

Acadêmico anterior

31 Doli de Castro Ferreiraa 053d7

DÓLI DE CASTRO FERREIRA - Nasceu em Piquete, SP., em 17 de dezembro de 1930.

 

Formação:

Graduação em Geografia e História pela Universidade de São Paulo (USP – 1956).

Especialização em Geografia (USP – 1957-1958).

Mestrado em História Social (USP – 2004).

Professora Aposentada de escolas públicas e particulares.


Colunista dos jornais:

“O ESTAFETA”, e;

“CIDADE PAISAGEM”, em Piquete (SP).

 

Instituições a qual participa:

Membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP)

Membro titular do Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV).

Membro titular da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (ASBRAP).

Sucede na Cadeira nº 31 da Academia Cristã de Letras (ACL) ao Professor Dr. Paulo Pereira dos Reis, seu fundador, o qual escolheu como Patrono o Professor Dr. Aroldo Edgard de Azevedo.

Coautorias:

Elas vieram de longe... Séculos XIX e XX

Organização: Hebe C. Boa-Viagem Costa; São Paulo – Scortecci Editora, 2010

Traduzido para o francês. Edição Elles Sont Venues de Loin...

Direction de Hebe C. Boa-Viagem A. Costa.

Traduction et adaptation du portugais (Brésil)

Presentation et coordination éditoriale Diva Pavesi - Divine Edition, 2012
RUTH HALL – Uma narrativa doméstica dos tempos presentes (tradução do Inglês para o Português).
Fanny Fern (autora) - Equipe de Tradução
Coordenação – Preparação – Revisão: Professora Alzira Leite Vieira Allegro; São Paulo – Edição Casa Guilherme de Almeida e Annablume; 1ª ed. Novembro, 2012.

A GLETTE, O PALACETE E A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Organização: César Ades, Aparecida Angélica Zoqui Paulovic Sabadini, Carlos Ribeiro Vilela, Neuza Guerreiro de Carvalho, Viktoria Klara Lakatos Osorio; São Paulo, EDUSP, 2014. 

Fundador

 


Posse: 08/07/1976 - (1º ocupante)


paulo pereira dos reis(1919-1997)Paulo Pereira dos Reis, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e em Ciências e Letras, foi professor universitário de Economia Política da Faculdade de Ciências e Letras de Lorena, onde exerceu também o cargo de Diretor da “Sala Euclides da Cunha” e membro do Centro de Estudos Históricos Gustavo Barroso, da “Sociedade de Estudos Históricos”, órgão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, do “Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo”, da “Academia Paulista de Letras”, do “Instituto de Estudos Valeparaibanos”, da “Ordem dos Advogados do Brasil”, da “Academia Paulista de História”, da “Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística”.

Foi fundador e ex-presidente do Rotary Club de Lorena, das Mesas Administrativas da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia e do Lar São José, em Lorena, ex-presidente da Subcomissão Estadual de Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, ex-vice-presidente da Cooperativa de Trabalho Educacional, em Lorena, e membro do Conselho Federal de Técnico em Administração.

Além das suas funções de professor de ensinos médio e universitário, Paulo Pereira dos Reis foi Superintendente e Diretor Geral da Caixa Econômica Estadual, tendo exercido várias funções administrativas na hierarquia superior dessa organização.

Nascido em Piquete, estado de São Paulo, a 25 de abril de 1919 e falecido em Lorena, no dia 30 de março de 1997, aos 77 anos de idade. Era filho de Francisco Pereira dos Reis e D. Emília Costa Pereira dos Reis. Casou-se com Dona Lucinda Moure. O casal teve quatro filhos: Vera Lúcia, Paulo Sérgio, Regina Célia e Gláucia Maria. O endereço familiar é conservado por Dona Lucinda Moure Pereira dos Reis, onde a presença revivida do ilustre mestre sinaliza, para novos talentos, um caminho enobrecido pelas contribuições de quem se dedicou como estudioso ímpar.

Em discurso do Recipiendiário e saudação do Acadêmico Odilon Nogueira de Matos a Paulo Pereira dos Reis, na Academia Paulista de Letras, em 18 de novembro de 1986, Cadeira de nº 15, diz: “Vossa obra historiográfica, Senhor Paulo Pereira dos Reis, já foi devidamente apreciada em duas oportunidades: pelo nobre confrade Raul de Andrade e Silva, no belo discurso que vos recebeu na Academia Paulista de História, e pelo saudoso Brasil Bandechi, em prefácio do vosso livro, ainda inédito, sobre Lorena. Acentuou o ilustre Andrada o que representou vossa contribuição para o conhecimento da história do Vale do Paraíba.

Não fostes repetitivo nem redundante. Buscastes sempre assuntos originais, quase todos por vós estudados pela primeira vez. De maneira não apressada nem leviana, mas com o mais sólido embasamento das fontes, simplificando em demoradas e pacientes pesquisas em arquivos e bibliotecas. Por isso mesmo, nada tendes afirmado em vossos escritos que não tenha respaldo de um forte apoio documental”.

Paulo Pereira dos Reis e Aroldo de Azevedo são luminares nos quais projeto meu empenho em contribuir para o percurso da Cultura, da Geografia e da História do Vale do Paraíba, para mim referenciada por Piquete, minha terra natal e à qual pertenço inteiramente, desde as tradições de seus fundadores e moradores.

Patrono

Aroldo de Azevedo(1910-1974)Nascido em Lorena (SP), a 3 de março de 1910, Aroldo de Azevedo, desde o início, entregou-se com dedicação, serenidade, competência e desvelo ao estudo e às pesquisas, particularmente na área da Geografia Brasileira.

Em 1931 obteve o grau de bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, carreira que deixou de seguir em benefício de outra – a de Geógrafo e Professor de Geografia.

Aroldo era filho do Dr. Arnolfo Rodrigues de Azevedo (1868 – 1942), que foi vereador, intendente e Presidente da Câmara Municipal de Lorena. Como Deputado Federal, foi Vice-presidente da Câmara, membro da Comissão de Justiça (1910 – 1920), Presidente da Câmara dos Deputados Federais de 1921 a 1926. De 1927 até 24 de outubro de 1930, exerceu o mandato do Senador da República como um dos representantes do Estado de São Paulo.

Pelo lado paterno, Aroldo de Azevedo era neto do Barão e da Baronesa de Santa Eulália, respectivamente o Dr. Antônio Rodrigues de Azevedo Ferreira e Dona Eulália Rodrigues de Azevedo.

Mais do que as atividades forenses como advogado, agradava-lhe dar aulas e foi assim que se tornou professor na Escola Normal “Patrocínio São José”. Ainda estudante de Direito, lecionava no Curso Preparatório dessa escola, cuja diretora era sua tia D. Odila Rodrigues, mais conhecida como Dona Fiuta. Lecionou, em seguida, nos anos de 1928 e 1929, História e Geografia.

Terminado o Curso Jurídico, deu aulas no Colégio Lafayette, no Preparatório para as Faculdades. Nessa oportunidade já estava lançando sua primeira obra didática – “Geografia Humana”.

A 2 de março de 1935, casou-se com Dona Maria Gertrudes Duff, filha de Arthur Patrick Duff e de Dona Maria Isabel Hasselman Duff.

O novo casal mudou-se para São Paulo, onde Aroldo continuou suas atividades no Magistério, lecionando no Colégio Universitário, no Des Oiseaux, no Liceu Rio Branco, no N.S. do Sion e no Pan-Americano.

Continuou a publicar obras didáticas, como a coleção destinada ao uso das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries. Publicadas em 1936, essas obras atingiram até 13 edições.

Por ato de 20 de setembro de 1935, do Secretário de Educação do Estado de São Paulo, foi nomeado para exercer, interinamente, o cargo de professor de Geografia do Brasil, na XXV Cadeira da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (hoje FFLCH).

Concluiu o curso de Geografia e História no ano de 1939. Colou grau no ano seguinte, tendo a turma de formandos escolhido para paraninfo o Professor Afonso d’Escragnolle Taunay, que dá nome à biblioteca do nobre Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Entre os formandos, estava nosso ilustre professor Odilon Nogueira de Matos. A conquista definitiva da cátedra foi realizada pelo Mestre Aroldo de Azevedo em 1945, tendo sido o primeiro professor da disciplina em todo o país. A tese defendida foi “Subúrbios Orientais da Cidade de São Paulo”.

Como professor titular da cadeira de Geografia da Universidade de São Paulo, desenvolveu importante atividade didática.

 

Discurso de recepção

 Discurso de recepção - Cadeira nº 31

Discurso de posse

DISCURSO DE POSSE DE CARLOS FERRARA JUNIOR: CADEIRA 31 DA ACL

Cumprimentando o Presidente Professor Doutor Helio Begliomini e a Secretária, Dra. Frances de Azevedo, estendo meus cumprimentos a todos os Confrades e Confreiras deste Sodalício.

Cumprimentando a minha esposa Silvia Ferrara, cumprimento todas as Senhoras aqui presentes de forma virtual.

Cumprimentando o Padre João Batista Gomes de Lima, cumprimento todo o time camiliano que se encontra nesta reunião
e
Cumprimentando a Professora Dra. Ana Maria Lombardi Daibem, cumprimento todos os demais convidados.

Prezados Membros da Augusta Academia Cristã de Letras,
E demais participantes,

BOA TARDE!

Inicio com um versículo bíblico…. “Amei a sabedoria desde a minha juventude e procurei torná-la como esposa, pois fiquei enamorado de sua formosura” (sabedoria, 8, 1-2).

É chegado o meu maior e mais especial momento da vida de pesquisador e educador que luta incansavelmente para edificar uma sociedade mais humana, culta e bioética.

Gostaria de deixar registrado neste momento, minha gratidão ao professor Dr. Helio, querido companheiro de Rotary, que acreditou e entendeu que eu contava com os méritos necessários para concorrer a uma cadeira neste extraordinário sodalício, mesmo tendo a consciência de ser eu, um jovem adolescente nas letras.

Ainda, minha família aqui representada pela minha linda esposa Silvia e meu filho Thiago, minha sempre professora Dra. Ana Maria Lombardi Daibem, meus colegas de trabalho, de vida e de Rotary e especialmente, aos Focolares, movimento que traduz minha gratidão pela condição do meu grau acadêmico de doutor.

Ao assumir a cadeira número 31 da Augusta Academia Cristã de Letras – serei o terceiro ocupante – deixo a condição de coadjuvante nas proveitosas tertúlias mensais para me tornar mais um dos seus protagonistas ávidos por compartilhar estudos, trabalhos, promover e realizar palestras e conferências; preservar e difundir os valores e preceitos humanos mais elevados.

A Academia Cristã de Letras, há mais de 50 anos – 54 anos exatamente - é uma entidade cultural que reúne escritores, poetas, historiadores, cientistas e pensadores, interessados no cultivo da língua e da literatura nacionais nos seus mais diversos aspectos, no estudo das ciências e das artes, na divulgação de pesquisas em todos os campos do conhecimento, e, me sinto honrado por ter sido eleito para pertencer a este dileto grupo, certamente composto por raras inteligências e que vai ao encontro dos meios anseios culturais.

A cadeira para a qual fui eleito, cadeira número 3, tem como patrono Aroldo de Azevedo, nascido em Lorena no estado de SP, em 3 de março de 1910, e falecido em São Paulo Capital a 4 de outubro de 1974. Filho de Arnolfo Rodrigues de Azevedo, que foi deputado federal por São Paulo e senador. Quando deputado, foi Presidente da Câmara dos Deputados por oito anos e foi quem fez construir o Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro, para sede da Câmara.

Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, que nunca exerceu a profissão, Aroldo de Azevedo licenciou-se em geografia e história pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), tendo sido também um dos primeiros professores de geografia daquela universidade.

Foi também o primeiro grande autor de livros didáticos de geografia do Brasil, com mais de trinta títulos publicados, e marcou o ensino desta disciplina para várias gerações de estudantes. Eu fui um aluno que aprendeu, nos bancos escolares, por meio de seus livros...

Na década de 1930, já escritor de livros didáticos, toma conhecimento da Associação dos Geógrafos Brasileiros e começa uma intensa relação com a entidade. Em 1939 se torna secretário geral e, em 1940, presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros.

Foi autor do primeiro mapa e de uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, ainda hoje usada em livros escolares.

O fundador da cadeira, Paulo Pereira dos Reis, nascido em Piquete, Estado de São Paulo, a 25 de abril de 1919 e falecido em Lorena, no dia 30 de março de 1997, aos 77 anos de idade. Era filho de Francisco Pereira dos Reis e D. Emília Costa Pereira dos Reis. Casou-se com Dona Lucinda Moure. O casal teve quatro filhos: Vera Lúcia, Paulo Sérgio, Regina Célia e Gláucia Maria.

Foi Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e em Ciências e Letras, professor universitário de Economia Política da Faculdade de Ciências e Letras de Lorena, onde exerceu também o cargo de Diretor da “Sala Euclides da Cunha” e membro do Centro de Estudos Históricos Gustavo Barroso, da Sociedade de Estudos Históricos, órgão da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Academia Paulista de Letras, do Instituto de Estudos Valeparaibanos, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Academia Paulista de História, da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística.

Foi fundador e ex-presidente do Rotary Club de Lorena, das Mesas Administrativas da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia e do Lar São José, em Lorena, ex-presidente da Subcomissão Estadual de Literatura, do Conselho Estadual de Cultura do Estado de São Paulo, ex-vice-presidente da Cooperativa de Trabalho Educacional, em Lorena, e membro do Conselho Federal de Técnico em Administração.

Além das suas funções de professor de ensinos médio e universitário, Paulo Pereira dos Reis foi Superintendente e Diretor Geral da Caixa Econômica Estadual, tendo exercido várias funções administrativas na hierarquia superior dessa organização.

Minha antecessora, professora DÓLI DE CASTRO FERREIRA, nasceu em Piquete, SP, em 17 de dezembro de 1930.

Graduada em Geografia e História pela Universidade de São Paulo (USP – 1956) com especialização em Geografia (USP – 1957-1958) e mestrado em História Social (USP – 2004). Atuou como professora de escolas públicas e particulares além de colunista dos jornais “O ESTAFETA”, e “CIDADE PAISAGEM”, ambos em Piquete (SP).

Participou como membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), membro titular do Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) e membro titular da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (ASBRAP).

Foi coautora de diversas obras, com destaque especial para “A GLETTE, O PALACETE E A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO”.

Faleceu em Piquete em 10 de junho de 2017, deixando uma riqueza de reflexões e conteúdos trazidos pelos seus textos, sempre possibilitando novos olhares apontando para nuances ainda pouco exploradas.

PARA CONCLUIR

Com esse percurso histórico da cadeira número 31, me sinto privilegiado em ocupá-la a partir desta data, para cumprir com os objetivos da querida Academia cristã de Letras, a saber:

a) O cultivo da língua e da literatura nacionais nos seus diversos aspectos.
b) O estudo das artes e das ciências em geral.
c) O estudo e a divulgação de pesquisas em todos os campos do conhecimento.
d) A instituição de prêmios para estimular a publicação de livros pelos acadêmicos.
e) A promoção de eventos e mostras literárias.

Sempre, como muito bem salientado pelo aclamado prof. Dr. William Saad Hossne, em seu artigo intitulado O poder das injustiças nas pesquisas em seres humanos, “com humildade para respeitar a opinião, o juízo e a pessoa do outro e a grandeza para mudar a opção, caso se evidencie que a mesma não era a mais adequada”.

Agradecimento é um ato de caridade. Quero agradecer, portanto, a Deus, sem o qual nada seria possível, pois nos dá força e fortaleza a cada milésimo de segundo de nossas vidas, a São Francisco de Assis, patrono desta casa e São Camilo de Lellis, patrono da Universidade que dirijo.

Demonstrar minha saudade, carinho e respeito a meu pai CARLOS FERRARA, que nos deixou há 45 anos. Você é inesquecível! E manifestar minha gratidão à minha querida mãe MARIA HELENA e minha querida TIA WILMA. Sou exatamente o que elas me ensinaram a ser – um cidadão de bem, ético e repleto de dignidade.

Ao nosso presidente Helio Begliomini e sua esposa Aida, pela amizade.

Assim, encerro meu pronunciamento oficial à frente da cadeira 31 deste Sodalício, pedindo a Deus para que possamos realizar nossos sonhos, concretizar nossos ideais, e engrandecer o nome da ACL sempre seguindo os valores Camilianos que pautam a minha vida, especialmente, vivendo sempre com “mais coração nas mãos”.

Obrigado!

Carlos Ferrara Junior
Ocupante da cadeira 31 da ACL
17/03/2021