Acadêmico
CARLOS ALBERTO DI FRANCO
CARLOS ALBERTO DI FRANCO - Nasceu em São Paulo - Capital no dia 24 de julho.
Formação:
É bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), com mestrado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero (SP) e pós-graduação e doutorado em Comunicação Social, ambos pela Universidade de Navarra. de Pamplona (Espanha).
Atividades:
Jornalista especializado em Ética para Imprensa e Qualidade Editorial. É diretor do máster em Jornalismo do IICS, professor do curso de Jornalismo Aplicado do Grupo Estado, diretor da consultora Di Franco, articulista do jornal O Estado de São Paulo, de O Globo e colunista de mais de quarenta veículos, além de atuar como membro do CONAR, da ANJ.
Especialista em Jornalismo Brasileiro e Comparado. É professor visitante da Universidade de Navarra e representante da instituição no Brasil. Também é professor visitante da Faculdade de Comunicação Institucional da Universidade da Santa Croce, de Roma (Itália). É articulista do jornal O Estado de São Paulo (SP), nas áreas de Ética, Religião e Assuntos Gerais desde 1990. No grupo Estado também foi comentarista sobre esses e outros temas da rádio Eldorado (SP), até 2011.
Dedicou-se a dar aulas e ascendeu novos postos a partir de 1997. Passou a diretor do máster em Jornalismo do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS), em São Paulo, e professor de Ética Jornalística do Curso de Jornalismo Aplicado do grupo Estado. Acumulou, ainda, a diretoria da Di Franco – Consultoria em Estratégia de Mídia, onde continua a desenvolver trabalhos de consultoria a empresas de comunicação do Brasil e do exterior, criação de conselhos editoriais, comitês de qualidade editorial e na elaboração de manuais de ética para jornalistas. Foi consultor das empresas jornalísticas Rede Gazeta de Vitória (ES), A Tarde (BA) e do jornal paraguaio Última Hora, entre outros.
Há mais de uma década atua como membro do Conselho Editorial da revista espanhola Comunicación y Sociedad, nas áreas de especialização, e como colunista do jornal O Globo. Também escreve para mais de quarenta jornais brasileiros.
É membro do Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) desde 1995. Há cerca de uma década é membro do Comitê Editorial da Associação Nacional de Jornais (ANJ), sediada em Brasília (DF) e, desde 2005, é integrante da Academia Cristã de Letras, em São Paulo, do qual assumiu, em 2011, o cargo de segundo vice-presidente.
É autor dos seguintes livros:
Jornalismo, Ética e Qualidade (Vozes, 1995),
Telecomunicações – Manual (Ericcson,1995),
Papel da Polícia na Sociedade Democrática, em coautoria (Mageart, 1996),
La Noticia Sembrada (Istmo, México), Jornalismo como Poligrafia (Porto, Portugal)
O Futuro da Informação na América Latina (Buenos Aires, Argentina).
Foi, ainda, coordenador do livro Agenda Brasil – Perspectivas Para a Próxima Década (Manole, 2006), e responsável pela parte de comunicação do Tratado de Direito Constitucional (Saraiva, 2010).
(Fonte: Portal dos Jornalistas).
Acadêmico anterior
Mariazinha Congílio
Posse: 13/04/1999 - (2º ocupante)
Mariazinha Congílio, pseudônimo de Maria Aparecida Silva Congílio, nasceu na cidade de Planalto (SP), em 23 de agosto de 1928.
Graduou-se em direito, pedagogia, letras e orientação educacional. Deu aulas às crianças do Grupo Escolar Siqueira de Morais.
Destacou-se como escritora e jornalista. Escreveu crônicas semanais no Correio Popular de Campinas, de 1972 a 1979. Na revista São Paulo na TV escreveu por seis anos, páginas sobre televisão. No jornal de Jundiaí tinha uma coluna semanal, onde escreveu crônicas por mais de 10 anos, publicando também na página feminina, a coluna “Mariazinha Sempre aos Domingos”. Promoveu outorgas do Prêmio “Curinga”, que ela mesma idealizou. Era íntima de artistas, políticos, empresários e intelectuais. Foi uma verdadeira “Embaixatriz Jundiaiense”.
Quando se mudou para São Paulo, criou e coordenou um grupo de intelectuais denominado “Pensão Jundiaí”. Ali, reuniam-se personalidades para um jantar mensal, que perdurou por décadas. Na “Pensão Jundiaí” nasceu a ideia dela organizar as comemorações, em 1991, em homenagem ao centenário da Avenida Paulista. Congílio também instituiu o Dia Internacional do Homem no Brasil.
Mariazinha Congílio recebeu o título de Cidadã Jundiaiense, em 1961, e foi homenageada na sessão solene comemorativa ao “Dia da Comunidade Portuguesa”, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Foi fundadora da Ordem Nacional dos Escritores (ONE) e vinculada às entidades: União Brasileira de Escritores; Academia Piracicabana de Letras; Academia Cristã de Letras; Academia Jundiaiense de Letras; Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes; Comunità Europea dei Giornalisti; bem como foi também uma das fundadoras da Academia Jundiaiense de Letras Jurídicas.
Ingressou, em 13 de abril de 1999, como segunda ocupante da cadeira no 14 da veneranda Academia Cristã de Letras, tendo por patrono Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968), mais conhecido por Assis Chateaubriand. Foi a quarta mulher a ingressar nesse sodalício e a segunda a atuar numa diretoria. Desempenhou a função de bibliotecária nas gestões 2002-2003 e 2004-2005.
Mariazinha Congílio foi casada com o cardiologista Orandy Foelkel Congílio, radicado em Jundiaí, com o qual teve duas filhas e, posteriormente, com o também poeta e advogado Geraldo de Camargo Vidigal (1921-2010), que conheceu na Academia Paulista de Letras.
São de sua lavra mais de 50 obras publicadas, abrangendo variados gêneros literários: crônicas, poesias, infantil, teatro, romance e contos. Como exemplo citam-se: Ciranda de Machado (1988, Prêmio Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras); O Cravo Amarelo (1990, Prêmio Artur de Azevedo, da Academia Brasileira de Letras); Crônicas Brasileiras (1997); Raízes do Imaginário (1998); Antologia da Poesia Brasileira (1999); Crônicas (1999); Antologia de Poetas Brasileiros (2000); Laços Desfeitos (2000); Retalhos de Rua: Crônicas (2000); Antologia dos Poetas Paulistas (2001); Caxangá: Antes e Depois da Festa (2002); Voz da Saudade (2002); Pensamentos Alheios (2003); e Bons Amigos (2004).
Mariazinha Congílio faleceu aos 14 de agosto de 2004, às vésperas de completar 76 anos. Seu nome é honrado post-mortem na Escola Estadual “Mariazinha Congílio”, no Grajaú, na zona sul da capital paulista.
Fundador
Maria Rosa Caldas Moreira Lima
Posse: 16/05/1969 - (1º ocupante)
Maria Rosa Caldas Moreira Lima nasceu em 1907, na cidade do Recife (PE).
Graduou-se pela Escola Normal Pinto Júnior. Em 1927, ingressou no magistério onde desenvolveu carreira.
Além de professora, atuou como poetisa e jornalista. Dedicou-se à pesquisa histórica, tendo escrito um estudo sobre a Marquesa de Santos. Colaborou com artigos e poesias à imprensa de Pernambuco e Minas Gerais.
Foi membro de diversas entidades culturais, entre as quais a Casa do Poeta de São Paulo. Ingressou em 16 de maio de 1969 como a fundadora da cadeira no 14 da insigne Academia Cristã de Letras, tendo escolhido para patrono o renomado escritor, advogado, jornalista, professor de direito, empresário, mecenas e político brasileiro Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968), mais conhecido por Assis Chateaubriand.
Maria Rosa Caldas Moreira Lima foi segunda mulher a ingressar na Academia Cristã de Letras. É de sua lavra as obras: Poesias: Louvor a Minas Gerais (1966); Pensamento: Breviário de Beijos (1967); e Domitila de Castro: A Marquesa de Santos (1968).
Texto feito pelo acadêmico Helio Begliomini, segundo ocupante da cadeira no 10 da Academia Cristã de Letras, tendo por patronesse Marie Barbe Antoinette Rutgeerts van Langendonck.
Nota: Maria Caldas Rosa Moreira Lima além de poeta foi jornalista do jornal “Diário de São Paulo”.
Patrono
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo - Nasceu a 4 de outubro de 1892, em Umbuzeiro, na Paraíba, divisa com Pernambuco. Filho de Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo e Carmem Chateaubriand Bandeira de Melo, o prenome Chateaubriand teve origem na admiração do avô do jornalista pelo escritor homônimo francês. Ingressou na Faculdade de Direito, em Recife, aos 15 anos de idade, quando já escrevia para o jornal "Pernambuco".
Colaborou para vários jornais pernambucanos, inclusive o "Diário de Pernambuco", aonde chegou ao cargo de redator-chefe.
Em 1917, abriu uma banca de advocacia no Rio de Janeiro. Mas logo se encaminhou para o jornalismo.
Escreveu para o "Jornal do Comércio", para o "Correio da Manhã" e para o "Jornal do Brasil", onde foi chefe de redação.
Visitou vários países da Europa como comentarista internacional e, em 1921, publicou o livro "Alemanha".
Em 1924, comprou o "Diário da Noite", em São Paulo. Começava o que viria a ser os "Diários Associados".
Em 1928, fundou a empresa gráfica "O Cruzeiro" e , em 1934, adquiriu a revista "A Cigarra". Em Minas, desde 12 de maio de 1929, juntou-se ao grupo o jornal "Estado de Minas". Pouco tempo depois, em 1931, nascia o "Diário da Tarde", e posteriormente, as rádios Guarani e Mineira e, na década de 50, às tevês Itacolomi e Alterosa. Fundou ainda a Agência Meridional e a Rádio Tupi. A ela se juntariam a Rádio Tupi, de São Paulo, e a Rádio Educadora, que se tornou a Rádio Tamoio, no Rio. Em 1950, Assis Chateaubriand fundou a primeira emissora de tevê da América Latina: a TV Tupi de São Paulo.
Foi senador pela Paraíba e pelo Maranhão, na década de 50. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e embaixador do Brasil na Inglaterra. Criou também o Museu de Arte de São Paulo (MASP), um dos mais importantes do mundo.
Assis Chateaubriand morreu no dia 4 de abril de 1968, em São Paulo, depois de uma pertinaz doença a que ele resistiu por longos anos, continuando, mesmo paraplégico e impossibilitado de falar, a escrever seus artigos.
(Fonte: Portal São Francisco).
Discurso de recepção
Discurso de recepção - Cadeira nº 14
Discurso de posse
Discurso de posse - Cadeira nº 14