Acadêmico
ANTÔNIO LAFAYETTE NATIVIDADE SILVA
(1º ocupante)
ANTÔNIO LAFAYETTE NATIVIDADE SILVA - Nasceu em São Paulo - Capital, 19 de Janeiro de 1940.
Fundador da Academia Cristã de Letras. Ocupante da Cadeira, n° 3 (Acadêmico Benemérito).
Jornalista, Poeta, Orador, Conferencista, Trovador, Cronista, Apresentador, Declamador.
Ex-Presidente da Casa do Poeta de São Paulo (3 gestões) e Sócio Benemérito e Honorário.
Ex-Diretor Secretário do Clube dos Artistas e Amigos da Arte de São Paulo.
Co-Fundador da Academia Cristã de Letras, ocupando a Cadeira n° 3 ( Martins Fontes) e Presidente Emérito.
Co-Fundador da União Brasileira de Trovadores de São Paulo.
Ex-Membro da casa do Intelectual de São Paulo (Extinta).
Membro Correspondente da Academia de Letras de Paranapuã (RJ).
Ex-Diretor Cultural do Clube ABANERJ-SP (B.do Estado do Rio de Janeiro).
Cursou administração de Empresas, pela Secretaria de Estado dos Negócios de Educação.
Cursou Relações Humanas, Ministrado pelo Jornal Shopping News de São Paulo.
Curso de Eficiência Pessoal, pelo Governo Municipal.
Cultura Geral, pelo Instituto Cultural Monteiro Lobato.
Ex-Presidente e Co-Fundador do Movimento Poético Nacional. (Duas gestões).
Participou das seguintes Antologias:
Itinerário Poético, organizada pelo Poeta Cláudio de Cápua, Antologia Pinheirense, Escritores Jovens Paranaenses,
Antologia da Casa do Poeta de São Paulo e Edição da IV Coletânea de Sonetos, comemorativa do Cinquentenário da Casa do Poeta de São Paulo,
Nova Antologia Brasileira da Árvore, de Maria Thereza Cavalheiro.
Concursos:
Prêmios de Menção Honrosa, 4° Lugar e 3° Lugar, promovido pela Editora Alba, em Varginha (MG), tomando parte em 3 oportunidades, da Antologia: Brasileiros em Prosa e Versos.
Menção Honrosa em 2001, pelo BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro).
Poeta do Ano (2000) Pela Casa do Poeta de São Paulo.
Comendador Grã Cruz da Ordem Benfeitores da Humanidade (Legião Brasileira).
Grande Medalha e Diploma pelo Centenário de Santos Dumont, pela Aeronáutica Brasileira. (Conferencia proferida a respeito, no Clube Piratininga de São Paulo).
Diploma do Governo do Rio de Janeiro, por bons serviços prestados.
Diploma de Membro Titular e Fundador da Academia Municipalista de Letras do Brasil.
Troféu Laurindo de Brito, 1° Prêmio em Concurso de Poesias pelo Movimento Poético Nacional.
Menção Honrosa pelo Conservatório Musical Souza Lima e Mérito Cultural.
Diploma de Mérito Cultural pela Faculdade, Marcelo Tupinambá.
Diploma de Menção Honrosa pela Literis Editora, por participação, e classificação em Antologia Poética.
Diploma de Nível Cultural pela Associação Internacional de Artes Plásticas, Comitê Brasileiro. (Eventos Culturais).
Medalha/Diploma Comendador John Amós Comenius, pela Academia Cristã de Letras.
Medalha de Ouro, 1° Prêmio em Concurso Nacional de Poesia, pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã (RJ).
Cartão de Ouro, 1° Prêmio de Concurso Nacional de Poesia, em Pedra Pura, Município de Rio de Janeiro.
Troféu e Diploma de 1° Lugar em Concurso Nacional de Poesia, Menotti Del Piccia, Consagrado o nascimento do Poeta.
Diploma de Honra ao Mérito, pelo Jornal Espaço Mulher.Participação no Jornal, A Voz da Poesia, do Movimento Poético Nacional.
Diploma do Circulo Militar de São Paulo, por Colaboração em Comissão Organizadora.
Nove Prêmios em Concursos Estaduais de Trovas.
Diploma de Honra ao Mérito, pela Augusta Loja Baden Poweel, Maçonaria e Casa do Poeta Maçon (em 11.2004);
Quinto Prêmio em Concurso pela Sereníssima Loja Maçônica, Castro Alves, cujo tema foi o próprio poeta. (Centenário).
Sócio Correspondente da Academia Petropolitana de Letras (RJ).
Diploma de Sócio Correspondente pelo Instituto Cultural do Vale Caririense, Cruz do Mérito Cultural e Acadêmico Honorário.
Oito Títulos de Menção Honrosa pelas palestras e Conferências levadas a Efeito.
Recebeu como Acadêmico, em discurso de posse Solene, os Acadêmicos: Jorn Lamartine de Taunay, Dr Silva Barreto, Dr Walter Rossi, e Prof. Adérito de Moraes Callado.
3° Lugar em Concurso pela Casa do Poeta, no “Tema Procura”, Julgado pela Academia Paulista de Letras.
2º Lugar Internacional em Concurso de Poesia, pelo Congresso da Sociedade de Cultura Latina - Secção Brasil - vinculada a Internatiol Writers and Artists Associaton (USA) (Concorrendo 10 países) e ainda na mesma Entidade,
1º Prêmio de Crônica (Hours Concurs).
Detentor da Medalha de Sesquicentenário da Independência do Brasil.
Bibliografia - Mons. Primo Vieira - Jacob Penteado
Clássicos de Nossa Língua.
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Fundador
ANTÔNIO LAFAYETTE NATIVIDADE SILVA
(1º ocupante)
ANTÔNIO LAFAYETTE NATIVIDADE SILVA - Nasceu em São Paulo - Capital, 19 de Janeiro de 1940.
Fundador da Academia Cristã de Letras. Ocupante da Cadeira, n° 3 (Acadêmico Benemérito).
Jornalista, Poeta, Orador, Conferencista, Trovador, Cronista, Apresentador, Declamador.
Ex-Presidente da Casa do Poeta de São Paulo (3 gestões) e Sócio Benemérito e Honorário.
Ex-Diretor Secretário do Clube dos Artistas e Amigos da Arte de São Paulo.
Co-Fundador da Academia Cristã de Letras, ocupando a Cadeira n° 3 ( Martins Fontes) e Presidente Emérito.
Co-Fundador da União Brasileira de Trovadores de São Paulo.
Ex-Membro da casa do Intelectual de São Paulo (Extinta).
Membro Correspondente da Academia de Letras de Paranapuã (RJ).
Ex-Diretor Cultural do Clube ABANERJ-SP (B.do Estado do Rio de Janeiro).
Cursou administração de Empresas, pela Secretaria de Estado dos Negócios de Educação.
Cursou Relações Humanas, Ministrado pelo Jornal Shopping News de São Paulo.
Curso de Eficiência Pessoal, pelo Governo Municipal.
Cultura Geral, pelo Instituto Cultural Monteiro Lobato.
Ex-Presidente e Co-Fundador do Movimento Poético Nacional. (Duas gestões).
Participou das seguintes Antologias:
Itinerário Poético, organizada pelo Poeta Cláudio de Cápua, Antologia Pinheirense, Escritores Jovens Paranaenses,
Antologia da Casa do Poeta de São Paulo e Edição da IV Coletânea de Sonetos, comemorativa do Cinquentenário da Casa do Poeta de São Paulo,
Nova Antologia Brasileira da Árvore, de Maria Thereza Cavalheiro.
Concursos:
Prêmios de Menção Honrosa, 4° Lugar e 3° Lugar, promovido pela Editora Alba, em Varginha (MG), tomando parte em 3 oportunidades, da Antologia: Brasileiros em Prosa e Versos.
Menção Honrosa em 2001, pelo BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro).
Poeta do Ano (2000) Pela Casa do Poeta de São Paulo.
Comendador Grã Cruz da Ordem Benfeitores da Humanidade (Legião Brasileira).
Grande Medalha e Diploma pelo Centenário de Santos Dumont, pela Aeronáutica Brasileira. (Conferencia proferida a respeito, no Clube Piratininga de São Paulo).
Diploma do Governo do Rio de Janeiro, por bons serviços prestados.
Diploma de Membro Titular e Fundador da Academia Municipalista de Letras do Brasil.
Troféu Laurindo de Brito, 1° Prêmio em Concurso de Poesias pelo Movimento Poético Nacional.
Menção Honrosa pelo Conservatório Musical Souza Lima e Mérito Cultural.
Diploma de Mérito Cultural pela Faculdade, Marcelo Tupinambá.
Diploma de Menção Honrosa pela Literis Editora, por participação, e classificação em Antologia Poética.
Diploma de Nível Cultural pela Associação Internacional de Artes Plásticas, Comitê Brasileiro. (Eventos Culturais).
Medalha/Diploma Comendador John Amós Comenius, pela Academia Cristã de Letras.
Medalha de Ouro, 1° Prêmio em Concurso Nacional de Poesia, pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã (RJ).
Cartão de Ouro, 1° Prêmio de Concurso Nacional de Poesia, em Pedra Pura, Município de Rio de Janeiro.
Troféu e Diploma de 1° Lugar em Concurso Nacional de Poesia, Menotti Del Piccia, Consagrado o nascimento do Poeta.
Diploma de Honra ao Mérito, pelo Jornal Espaço Mulher.Participação no Jornal, A Voz da Poesia, do Movimento Poético Nacional.
Diploma do Circulo Militar de São Paulo, por Colaboração em Comissão Organizadora.
Nove Prêmios em Concursos Estaduais de Trovas.
Diploma de Honra ao Mérito, pela Augusta Loja Baden Poweel, Maçonaria e Casa do Poeta Maçon (em 11.2004);
Quinto Prêmio em Concurso pela Sereníssima Loja Maçônica, Castro Alves, cujo tema foi o próprio poeta. (Centenário).
Sócio Correspondente da Academia Petropolitana de Letras (RJ).
Diploma de Sócio Correspondente pelo Instituto Cultural do Vale Caririense, Cruz do Mérito Cultural e Acadêmico Honorário.
Oito Títulos de Menção Honrosa pelas palestras e Conferências levadas a Efeito.
Recebeu como Acadêmico, em discurso de posse Solene, os Acadêmicos: Jorn Lamartine de Taunay, Dr Silva Barreto, Dr Walter Rossi, e Prof. Adérito de Moraes Callado.
3° Lugar em Concurso pela Casa do Poeta, no “Tema Procura”, Julgado pela Academia Paulista de Letras.
2º Lugar Internacional em Concurso de Poesia, pelo Congresso da Sociedade de Cultura Latina - Secção Brasil - vinculada a Internatiol Writers and Artists Associaton (USA) (Concorrendo 10 países) e ainda na mesma Entidade,
1º Prêmio de Crônica (Hours Concurs).
Detentor da Medalha de Sesquicentenário da Independência do Brasil.
Bibliografia - Mons. Primo Vieira - Jacob Penteado
Clássicos de Nossa Língua.
Patrono
José Martins Fontes
Entre tantos poetas, optei por Martins Fontes, como Patrono da Cadeira escolhida. Nasceu aos 26/06/1884.
Certamente, não foi por acaso. Em livros escolares ou outros, o poeta me despertou a atenção, não só pelo eruditismo, mas pela geniosidade de sua mente brilhante, tanto é, aos oito anos de idade, no dia 1º de maio, estreia com orador, lendo no Centro Socialista de Santos, um hino a Castro Alves.
Em 1901, conclue seus estudos de ginásio matriculando-se na Faculdade de Medicina. Durante os anos de estudante, trabalha na Gazeta de Notícias, no “O País”, na revista Careta, e em outros periódicos.
Em 1906, já doutorado, inicia sua carreira como interno, na Clínica do Dr. Juliano Moreira, no Hospital dos Alienados e toma parte, em 1908, na comissão de Obras do Acre.
Em 1917, publica seu primeiro livro “Verão”.
E ao publicar o seu livro, revela-se como poeta, um dos maiores do Brasil. Escreveu depois, Marabá, Pastoral, Cidades Eternas, Prometeu, Boemía Galante, Volúpia, Vulcão, A fada Bombom, Rosicler, e mais treze livros, do quais, oito livros em prosa.
A sua obra, além de magnífica é surpreendente, pois seu coração de poeta, mal cabia no peito, pois pensava num bem comum, e derramava seu amor pela humanidade, e todas as coisas.
Era o poeta do amor e dos sonhos impossíveis, tal a grandiosidade da sua alma. Beijava os animais, as flores, as crianças, o sol e a praia, e quanto do mundo se apresentava.
Uma vez um mendigo, pediu-lhe esmola: - E ele por sua vez, enfiou as mãos no bolso, e deu tudo quanto havia em dinheiro ao pedinte, que aquela época era uma pequena fortuna, ante o olhar de pasmo do pobre, dizendo-lhe “recomece sua vida”.
O povo de Santos o chamava de “santo”.
Sua obra se destaca singularmente dos demais poetas, não só pelo neologismo extraordinário, que o poeta concebeu, para explicar melhor o que ia no seu coração, quanto o gongorismo, que ele tinha inato, e que por vezes, prejudicava sua produção poética e sua prosa.
A adjetivação em Martins Fontes, poderíamos dizer de “desumanização do vocábulo”, tal sua manifestação artística e conotativa.
Martins Fontes era, sem dúvida, a maior figura, que Santos já conhecera, como poeta e Médico.
E o próprio Olavo Bilac, dizia sobre o poeta: - Basta que ele apareça, para revelar-se o “Iluminado”...
E quando morreu, em 25 de Junho de 1937, o enterro do poeta foi algo sensacional. Pois a população de Santos, por inteira, acompanhou seu ídolo, a última morada e o comércio fechou, numa homenagem respeitosa, de luto e tristeza...
Ao encerrar esta, certamente não disse um terço, sobre a obra do poeta, mas creio que ele se revela, na poesia e na poesia, de Cleómenes Campos, seu amigo fraternal, entre tantos poetas que fizeram época.
COMO É BOM SER BOM
Tu que vês tudo pelo coração,
que perdoas e esqueces facilmente,
e és para todos sempre complacente,
bendito sejas, venturoso irmão.
Possues a graça como inspiração,
amas, Divides, Dás, Vives contente.
e a bondade que espalhas, não se sente,
tão natural é a tua compaixão.
Como o pássaro tem maviosidade,
tua voz, a cantar, no mesmo tom
alivia, consola e persuade.
E assim, tal qual a flor contem o dom,
de concentrar no aroma a suavidade,
da mesma forma, tu nasceste bom.
MORTO
Martins Fontes morreu. O céu tem mais um santo.
E a terra como vêem, muito menos poesia:
Foi-se-lhe, esfeita em luz, com os sonhos do último canto...
A alma que a natura em sua alma escondia.
Prestidigitador lírico, do seu pranto
ele formava uma asa - a mais pura alegria.
Partiu-se-lhe a harpa de ouro em que exaltava tanto
a Rosa por ser bela, o Amor, porque fugia...
O efêmero, nos seus matizes mais diversos
indo-lhe ao coração, transmuda-se em versos
- maravilhoso ardil para se eternizar.
E porque fez o bem só pelo bem eu digo:
“Na terra falta um santo, o que foi meu amigo;
em Santos, para mim, agora falta o mar.”
Discurso de recepção
Discurso de recepção - Cadeira nº 03
Discurso de posse
Discurso de posse - Cadeira nº 03