Os OBJETIVOS da Academia Cristã de Letras (representada por seus Acadêmicos) estão definidos no Artigo 4º de seus Estatutos (vigente a partir de 2005), que trata de sua finalidade, a saber:
a) O cultivo da língua e da literatura nacionais nos seus diversos aspectos.
b) O estudo das artes e das ciências em geral.
c) O estudo e a divulgação de pesquisas em todos os campos do conhecimento.
d) A instituição de prêmios para estimular a publicação de livros pelos acadêmicos.
e) A promoção de eventos e mostras literárias.
O Artigo 5º estabelece as ações para a concretização desses OBJETIVOS:
a) Realizará sessões ou assembleias em que, além dos assuntos comuns de ordem interna, se debatam problemas literários.
b) Promoverá cursos, seminários, simpósios e conferências destinadas a facilitar a aproximação de intelectuais, escritores, poetas, historiadores, cientistas e pensadores, e, sobretudo, ampliar o interesses público pelo aprimoramento cultural e científico em todos os níveis.
c) Divulgará a vida e a obra dos grandes vultos da nação e das personalidades exponenciais da história da humanidade.
d) Promoverá comemorações especiais e outras celebrações compreendidas em seus objetivos sociais.
MÃOS DADAS
(Dóli de Castro Ferreira)
Como a chuva redentora
Introduz-se na terra seca
Para nela renovar a vida,
Nos reunimos em torno desta mesa,
Em prosa acadêmica e poética,
Referências amigáveis,
Reforços de laços.
Lamentamos perdas,
Somamos as conquistas,
Arquitetamos os propósitos.
Invocados no espírito cristão,
Em amálgama projetiva,
Renovamo-nos.
Francisco, que é santo,
Plenifica-nos de sol e luz,
Nos propósitos da fundamental questão humana,
Para reconhecermo-nos solidários
Mantidas as diferenças,
As idiossincrasias e as esperanças.
Somos humanos falíveis.
Precisamos de sol e de chuva,
E de amor, como na Carta do apóstolo João.
Praticantes da beleza,
Na estética pura,
Codificada de tempo,
Nas armadilhas do contemporâneo misterioso,
Tecemos o complexo ambíguo dos significados,
Enquanto as Parcas tramam
Tessituras eventualizadas.
As razões desse poema:
Foi elaborado em homenagem aos confrades e confreiras que se reúnem mensalmente em torno de uma mesa iluminados pela invocação a São Francisco de Assis como padroeiro da Academia Cristã de Letras.
O encontro propicia fértil troca de experiências e já tem uma história de 45 anos de existência comemorados neste 2012, a 14 de abril.
Alguns de nossos participantes já se ausentaram dimensionados pela missão terrena cumprida, e nos deixam cheios de saudades. É por todos, atuais e passados, que rememoro esses encontros profícuos, nos quais me incluo, particularmente honrada. Nessa Academia que, por ser Cristã e de Letras, nos referencia como cultores das emoções que nos balizam como humanos, portadores de fé e esperança.
Acadêmica Dóli de Castro Ferreira (Cadeira Nº 31)