Acadêmico
JOÃO BAPTISTA DE OLIVEIRA
JOÃO BAPTISTA DE OLIVEIRA - Natural de Presidente Prudente - SP, nasceu no dia 21 de julho. Transferiu-se para Capital em agosto de 1952. Foi “adotado” pela pauliceia, que lhe outorgou o título de Cidadão Paulistano, em concorrida sessão na Câmara Municipal.
Formação:
Tem formação em Ciências Jurídicas e Sociais e cursos de extensão e de aperfeiçoamento em diversas áreas, como Teologia, Psicologia, Pedagogia Empresarial, Comunicação, Programação Neurolinguística, Inteligência Emocional, Administração de Empresas Não Governamentais, Política e Estratégia entre outras.
Atividades:
É Conselheiro Seccional da OAB São Paulo;
Coordenador de Comunicação do IVEPESP – Instituto para Valorização da Educação e da Pesquisa no Estado de São Paulo.
É Diretor Conselheiro da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Centro.
Diretor Consultivo da AMITUR – Associação dos Municípios de Interesse Turístico e Cultural.
Presidente da Sociedade Amigos da Cidade, fundada em 25.01.1934.
Docente dos Cursos de Mestrado e Doutorado da Polícia Militar e Professor-Convidado do Curso Superior de Polícia da Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo;
Vice-Presidente do Sindicato dos Cerimonialistas e Mestres de Cerimônias do Brasil.
Jornalista, foi Presidente da Associação Paulista de Imprensa, gestão 2006-2009.
Professor de Comunicação e de Oratória,
Diretor do Instituto JB Oliveira de Educação e Capacitação Profissional.
Vice-Presidente do Conselho Curador da Fundação Santos Dumont.
Radialista, manteve por mais de 12 anos, na Rádio Mundial, o programa “O Poder da Palavra”.
Membro do Corpo de Conferencistas da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra; do CIEE, do CRECI-SP e da OAB-SP.
Nessa condição, tem proferido palestras e conferências em todo o território nacional e no exterior.
Em 2008, ministrou treinamento em Técnicas de Comunicação e Estratégia Politica em Luanda, Angola. Proferiu palestras em Coimbra, Lisboa, Belmonte e Santarém, em Portugal. Participou do I Congresso Internacional de Advogados de Língua Portuguesa em 2010, em Lisboa.
Publicações:
Autor das obras:
"Falar Bem é Bem Fácil”;
“Como Promover Eventos – Cerimonial e Protocolo na Prática”;
“Iluminação Interior – Mensagens e Temas para Meditar”;
“Inspiração”;
“Boas Dicas para Boas Falas” e
“Homens são de Marte, Mulheres são de Morte” (audiolivro).
Membro do:
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo;
União Nacional de Escritores;
Titular da Academia Paulista Evangélica de Letras - Cadeira n° 39;
Academia Paulistana Maçônica de Letras - Cadeira n° 15 ;
Academia Maçônica Internacional de Letras - Cadeira n° 10.
Foi fundador do Rotary Club de São Paulo-Sé e
Membro dos Rotary Clubs Barra Funda,
Vila Prudente e Guarulhos Sul.
Foi Governador do Distrito 2 de Elos Internacional.
Assessor Especial do Grão-Mestrado do Grande Oriente de São Paulo, de que foi Grande Secretário de Orientação Ritualística e Grande Secretário Adjunto de Educação, de Relações Públicas e de Assuntos Jurídicos.
Possui diversas condecorações:
destacando-se: Medalha do Pacificador;
Medalha Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, do Exército Brasileiro;
Medalha do Mérito Aeronáutico Santos Dumont, da Força Aérea Brasileira;
Medalha Amigo da Marinha; da Marinha do Brasil;
Medalha do Mérito Judiciário Militar do Superior Tribunal Militar;
Medalha D. João VI, da Justiça Militar da União;
Medalha Brigadeiro Tobias de Aguiar da Polícia Militar do Estado de São Paulo e
Medalha Veteranos de 32, MMDC, da Sociedade Veteranos de 32;
Título Paul Harris, de Rotary Internacional.
Acadêmico anterior
Silvio Marone
Posse: 26/06/1983 - (2º ocupante)
Sílvio Marone nasceu na capital paulista, aos 20 de maio de 1909. Foram seus pais Aníbal Marone e Imaculada Alice Marone.
Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em 1939. Especializou em otorrinolaringologia e além de desenvolver pesquisas nessa área, fez estudos na medicina do trabalho e em anatomia. Dedicou-se à carreira universitária, galgando a condição de professor livre-docente.
Lecionou na própria FMUSP, da qual tinha carinho especial e muito orgulho, bem como foi professor titular de otorrinolaringologia e cofundador das Faculdades de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, de Taubaté e de Santos. Foi diversas vezes homenageado pelos seus alunos, que reconheciam seu abnegado trabalho.
Desempenhou também, durante alguns de 1964, a função de diretor do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Estadual, deixando o cargo em decorrência de suas múltiplas ocupações.
Sílvio Marone destacou-se como médico e ingressou, em 25 de fevereiro de 1961, como membro titular da ínclita Academia de Medicina de São Paulo, bem como pertenceu ao egrégio Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Paralelamente, atuou como jornalista, ensaísta, crítico de arte e de literatura, além de possuir destacados dotes de conferencista. Em depoimento, seu filho Silvio Antonio Monteiro Marone, também doutor em otorrinolaringologia pela FMUSP, dele assim se expressou: “Era sempre curioso e atento. Grande conhecedor das artes do Renascimento de do Lírico, publicou vários trabalhos que foram considerados inovadores, recebendo por isso, vários prêmios. (...) Mesmo passando dos 90 anos, ainda acreditava ter o que aprender e que todo lugar é uma grande escola. Basta observar! Silvio Marone não passou despercebido por esta vida. Marcou sua presença como pessoa correta, amável com todos os colegas e pacientes com os quais desenvolveu e manteve duradouras e sólidas amizades”.
Sílvio Marone publicou diversos artigos em jornais, dentre os quais citam-se: O Estado de S. Paulo, Diário de S. Paulo, A Gazeta, Folha de S. Paulo, O São Paulo, La Settimana, O Vale-Paraibano, A Tribuna, O Comércio, dentre outros.
Ingressou, em 26 de junho de 1983, como segundo ocupante da cadeira no 38 da veneranda Academia Cristã de Letras, tendo por patrono o brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães (1837-1898), político, militar, etnólogo, escritor e folclorista brasileiro. Nesse sodalício atuou como segundo secretário no biênio 1994-1995.
Sílvio Marone faleceu em 2002, aos 93 anos. São de sua lavra os livros: Missexualidade e Arte (1947), trabalho galardoado com o Prêmio José de Almeida Camargo de 1942, pela Associação Paulista de Medicina; e Psicologia dos Gestos das Mãos (1967).
Texto feito pelo acadêmico Helio Begliomini, segundo ocupante da cadeira no 10 da Academia Cristã de Letras, tendo por patronesse Marie Barbe Antoinette Rutgeerts van Langendonck.
Fundador
Armadino Seabra
Posse: 12/05/1978 - (1º ocupante)
Armandino Seabra teve intensa e diversificada atividade. Pertenceu a diversas entidades, dentre as quais: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; Sociedade Geográfica Brasileira; Ordem dos Velhos Jornalistas; Associação dos Cavaleiros de São Paulo; Instituto Genealógico Brasileiro; Associação Paulista de Imprensa; e outras entidades de classe, tais como Sindicato e Federação dos Empregados no Comércio; Serviço Social do Comércio (Sesc); e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Armandino Seabra foi o primeiro ocupante da cadeira no 9 da venerável Academia Amparense de Letras, tendo escolhido para seu patrono Joaquim Pinto de Araújo Cintra (1824-1894), o terceiro barão de Campinas, sodalício fundado em 2 de dezembro de 1978.
Ademais, ingressou, em 12 de maio de 1978, como primeiro ocupante da cadeira no 38 da veneranda Academia Cristã de Letras, escolhendo por patrono o brigadeiro José Vieira do Couto de Magalhães (1837-1898), político, militar, etnólogo, escritor e folclorista brasileiro. A propósito, sua posse teve ampla repercussão social através de jornais da capital e da região de Amparo, cidade onde residia. O Jornal do Comércio, de Amparo, colocou na primeira página um artigo redigido pelo acadêmico Geraldo Dutra de Moraes, intitulado “O Acadêmico Armandino Seabra”.
Armandino Seabra faleceu em 13 de fevereiro de 1982. Seu nome é honrado post-mortem na Rua Armandino Seabra, no Jardim Seabra, em Amparo; e na Rua Armandino Seabra, no bairro Jardim do Trevo, em Ribeirão Preto.
É de sua lavra o livro Crônicas.
Patrono
Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães
José Vieira Couto de Magalhães nasceu em Diamantina – cujo antigo nome era Arraial do Tijuco – estado de Minas Gerais, em 1° de novembro de 1837.
Seu pai, Antonio Carlos de Magalhães, português, era “capangueiro”, designação dada às pessoas que compravam diamantes diretamente dos garimpos. Sua mãe era a paulista Tereza Vieira do Couto, filha do matemático e naturalista José Vieira do Couto.
Aos dez anos de idade, iniciou seus estudos no Ateneu São Vicente de Paula, em sua cidade natal, tendo prosseguido estudos no Seminário de Mariana. Já em 1854, aos 17 anos, era calouro de Direito em São Paulo. Bastante precoce, ao mesmo tempo em que estudava, ensinava filosofia no Mosteiro de São Bento.
Concluído o bacharelado em 1859, fez doutorado em 1860, pela mesma tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Amante do estudo e das línguas, falava com fluência francês, inglês, alemão e espanhol. Estendeu seus estudos também às áreas da física e mecânica e detinha notáveis conhecimentos em mineralogia, geologia, botânica, zoologia e antropologia. Destacou-se como sertanista e indianista.
Para o historiador, escritor, político e advogado Aureliano Leite (1886-1976), foi Couto de Magalhães “quem trouxe à civilização o tupi vivo, ou nheengatu, que está para o guarani como o português para o espanhol”.
No campo literário, o Brigadeiro Couto de Magalhães produziu vasta obra, a começar por dois estudos, redigidos quando contava apenas 22 anos de idade: “Destino das Letras no Brasil” e “Traços biográficos dos poetas acadêmicos“. “O Estudante e os Monges”, “Os Guaianás”, “Viagem ao Araguaia”, “O Selvagem” e “Revolta de Felipe dos Santos em 1720” são outros de seus livros..
Sua intensa atuação política teve início em 1860 quando, aos 23 anos e já doutor em Direito, foi nomeado secretário de Governo de Minas Gerais, na presidência do padre Vicente Pires da Mota. Quatro anos depois, foi nomeado presidente do Pará, ali permanecendo apenas um ano. Ocorrendo a invasão do Mato Grosso pelos paraguaios, para lá foi designado o Brigadeiro. Em sua curta permanência no estado, bateu o inimigo em dois combates memoráveis: Corumbá e Alegre.
No período de 1867 a 1870, foi representante de Goiás e Mato Grosso na Câmara dos Deputados. Afastou-se das lides políticas, por um espaço de tempo e dedicou-se ao campo dos negócios, associado ao visconde de Mauá. Em 1868, aos 49 anos, já possuía apreciável riqueza.
De volta à cena política, cumpria, em 1889, seu anseio de ser Presidente do Estado de São Paulo – terra em que fizera seu progresso acadêmico e econômico.
Empossado em junho, ficou no cargo apenas 5 meses e 9 dias, até quando – no dia 15 de novembro – foi proclamada a República. No dia seguinte, entregou o cargo à Junta Governativa. Um documento bastante elucidativo sobre o período final da vida, hábitos e conduta desse notável brasileiro – respeitado por aliados e adversários – consta do “Diário do General Couto de Magalhães 1887-1890” publicado por Brasil Bandecchi em 1974.
O General-Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães findou seus dias na terra, aos 61 anos de idade, em 14 de setembro de 1898, deixando nome e glória inapagáveis.
Discurso de recepção
Discurso de recepção - Cadeira nº 38
Discurso de posse
Discurso de posse - Cadeira nº 38