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Acadêmico

thaisTécnica em Administração de Empresas pela ETE Camargo Aranha, 1999/2000;

Estagiária de Direito, no escritório Salis de Moura & Advogados Associados, 2004/2005. Posteriormente, atuando como advogada;

Estagiária de Direito, conciliadora (uma vez por semana), no Juizado Especial Cível - Anexo Universidade São Judas Tadeu, 2004/2005;

Bacharel em Direito pela Universidade São Judas Tadeu, 2001/2005;

Autora do discurso de colação de grau da X Turma de Direito da Universidade São Judas Tadeu, em 2005;

Advogada militante e consultora jurídica na área criminal e cível, em especial, área da família e sucessões, inscrita na OAB/SP: 271.294;

Conferencista no Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP, 2011/2018;

Palestrante convidada em congressos e seminários jurídicos, em São Paulo (capital e interior) e em diversos estados do Brasil, inclusive com experiência internacional (Portugal), 2011 /atualmente;

Apresentadora do quadro “Rimando e Aprendendo Direito, com Thais Bizarria”, no Programa Enfoque Jurídico, com Miguelzinho Martins da Rádio Nacional AM de Brasília, 2011/2013;

Coordenadora da Língua Portuguesa e Redação Jurídica na OAB/SP, Seccional, na Comissão dos Acadêmicos de Direito, 2013/2018;
Especialista em Direito de Família e Direito das Sucessões – UNISAL - Pós-graduação lato sensu, 2012/2014;

Conciliadora e mediadora capacitada – UNISAL - Curso de capacitação em conciliação e mediação, 2014/2014;

Mestra pelo Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito, Faculdade de Direito da USP - pós-graduação stricto sensu, 2017/2020;

Monitora de alunos de graduação na matéria Introdução ao Estudo do Direito, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 2017/2019;

Coordenadora da Língua Portuguesa e Redação Jurídica na OAB/SP, Subsecção do Butantã, na Comissão dos Acadêmicos de Direito, 2020/atualmente;

Autora dos livros “Rimando e Aprendendo Direito”, Exterior Editora, 1º, 2º, 3º e 4ª edição, 2011/2015 e “Rimando e Aprendendo a Ser Feliz”, Exterior Editora, 2014 e participante convidada em obras de terceiros;

Autora da dissertação de mestrado “A poesia e o pensamento jurídico-filosófico: um estudo de um caso, (Édipo Rei, de Sófocles)”, 2020;
Autora de inúmeras poesias publicadas no Recantos das Letras, articulista em jornais e revistas;

Convidada para entrevistas em diversos veículos de comunicação: TV Justiça; SBT; Record; GNT; Rede Brasil de Televisão; Canais “online”; TV Aberta; Jornal Folha de São Paulo; Jornal Estado de Direito; Jornal Fato Jurídico; Folha Educativa; Jornal do Advogado; Jornal Extremo Leste SP; Gazeta da Vila Formosa; Gazeta de Osasco; Gazeta de São Miguel; entre outros;

Integrante do elenco “As desgraças de uma criança”, gênero comédia, evento realizado pelo Departamento de Cultura e Evento da OAB/SP e Oficina de Teatro da OAB/SP;

Premiações, vencedora de concursos: Metrô São Paulo, Notícias, em 2008; dia dos namorados, do shopping Metrô Tatuapé, em 2009 (carta poética – entre as 10 melhores); medalhas do Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP: medalha de Mérito Cultural da OAB/SP, 2012; medalha Plínio Barreto da OAB/SP, em 2013, medalha Noé de Azevedo da OAB/SP, em 2014; medalha Cid Vieira de Souza da OAB/SP, em 2015; medalha de Mérito Jurídico da OAB/SP, 2016; medalha do Mérito Cultura, Clóvis Beviláqua, em s/d;

Homenagens, caneca do Saber Jurídico, em 2011; placa/certificado conferencista “show woman” da OAB/SP, em 2012; adega Cultural, em 2012; poeta homenageada: Noite 2 em 1, Sarau Sopa de Letrinhas, apresentação Julinho Clube, em 2012;

Troféu: 3º lugar do prêmio milhagem e rodagem cultural da OAB/SP, em 2016.

 

Acadêmico anterior

35 Elisabeth Marianoa 52c90

ELIZABETH MARIANO - Posse em 25/02/1999. Atualmente Membro Remido.

 

Formação:

Possui Mestrado em Liderança (especialização em Liderança, Direitos Humanos e Comunicação Social);

Pós-graduação em Comunicação Social (especialização em jornalismo, publicidade e Vídeo/TV) com Didática e Metodologia no Ensino Superior;

Pós-graduação em Política Internacional (especialização em Direitos Humanos) com Didática e Metodologia no Ensino Superior (em 3 especializações); Bacharelado em Letras (Tradutor Intérprete Inglês / Espanhol / Português).

Extensão universitária / especializações: Gerenciamento de projetos e captação de recursos; Marketing (várias modalidades), Inglês para negócios e contratos internacionais; Direitos Autorais e Propriedade intelectual;

Especialização em Franchising e Licensing – University Franchise; Formação em Propriedade Intelectual (curso básico DL201 – Propriedade Intelectual, OMPI/ Organização Mundial da Propriedade Intelectual/ONU) – atualmente é aluna do curso DL201, fazendo novo curso com aprofundamento em Direitos Autorais e Direitos Conexos –OMPI/ONU – Genebra /Suíça.

Formação técnica profissional em Radialismo (Locutora comercial, e de rádio; apresentadora e animadora TV com registro DRT/MT); e, Técnico contábil, especialização em Organização e Métodos (atuou em área de auditoria).

Cursos livres na área de Direitos autorais e de Repórter investigativo, Investigação e Detetive particular, Contra espionagem política, Ciência Criminalística, Delegada / Ecóloga formada em curso Defesa e Proteção Ambiental, dentre dezenas de outros.

Experiência de organização de eventos, e de editoração jornalística desde 1981; e de vendas, agenciamento publicitário, marketing desde 1978.

Desenvolvimento sócio-político e de expansão de ONGs/OSCIPS (desde 1987).

 

É diretora proprietária das marcas:

ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER (Registro BR, INPI e EDA desde 1987 e na Library of Congresso USA.

E também da Marca EMBELEZAR e

Jornal da Mulher Brasileira;

do Portal ESPAÇO MULHER.

Jornalista responsável ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER (registro DRT/MT).

Publicitária (com registro DRT/MT).

Radialista e apresentadora de TV (com registro DRT/MT).

Membro associada à Associação Brasileira de Imprensa,desde 1987,além de autora do projeto ESPAÇO MULHER, tendo lançado a edição impressa do Jornal ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER (informativo integrador dos Movimentos Associativos Femininos); lançou em 1991 a primeira edição e, em 1998 a segunda edição do livro de sua autoria intitulado Espaço Para a Mulher.

Editora e jornalista responsável do Jornal ESPAÇO MULHER (Informativo Integrador dos Movimentos Associativos Femininos) e da edição mensal do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... http://www.espacomulher.com.br (que em todos os dias 15 de todos os meses lança nova edição).

Completou em 2013, 50 anos de trabalho em várias áreas, e de suas atividades sociais voluntárias, dos quais 33 estão dedicadas na área de comunicação integrada, divulgando multidisciplinarmente as questões de gênero e de direitos humanos.

Palestrante em vários eventos nacionais e internacionais, com entrevistas concedidas a programas de TV, rádio, jornais e revistas.

Escritora e poetisa participante de antologias e coletâneas.

Tendo criado, coordenado, patrocinado, e desenvolvido mais de duzentos eventos em todo o país, sobre vários temas (seminários de estudos, jornadas, simpósios, encontros, cursos livres, mesa-redonda etc.), e, centenas de pequenos eventos ESPAÇO MULHER (Seminários de Estudos, ou Simpósio de Atualização, Jornada de Estudos) destinados ao público feminino com palestras de parlamentares, e doutores/as experts; inclusive na sede da ALESP, e Câmara Municipal São Paulo, em faculdades, entidades etc.

Promove assessoria do tema de gênero e direitos humanos para parlamentares, acadêmicos, lideranças, entidades, empresas, profissionais liberais etc. além de prestar assessorias e consultorias no mercado segmentado de beleza e saúde, gênero feminino, direitos humanos, liderança para movimentos classistas, humanitários, corporativos.

Foi jornalista credenciada pelo Jornal ESPAÇO MULHER, na IV Conferencia Mundial da Mulher/ONU/Beijing/1995, e, apresentou palestra sobre a sua criação e desenvolvimento do ESPAÇO MULHER no Fórum Mundial das ONGs, em Fórum Social Mundial, e, esteve em Montreal / Canadá referente a reunião Latino Americana, na Convenção Mundial do Kiwanis International (tendo sido a primeira mulher a presidir um KIWANIS CLUB durante 10 anos em São Paulo/SP, e uma das pioneiras no mundo).

 

(Fonte: site supra citado). 

Fundador

 


Posse: 17/03/1977 - (1º ocupante)


Geraldo Dutra de MoraesEngenheiro, historiador. Membro emérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Foi terceiro secretário neste sodalício em gestões trienais dos seguintes médicos presidentes: José Pedro Leite Cordeiro (1978-1981 e 1981-1984) e Lycurgo de Castro Santos Filho (a985-1987). Outrossim, publicou na Revista do IHGSP os seguintes artigos: “A Casa do Grito, Um Rancho Setecentista” (Volume 71, página 21);Moliére, Espião de Bonaparte no Brasil” (Volume 71, página 76); “O Órgão da Catedral de Mariana” (Volume 75, página 13): “Música Barroca Mineira” (Ensaio- Volume 73, página 237) e “A Igreja e o Colégio de São Paulo” (Volume 77, página 218). Foi homenageado com a denominação de Rua em São Paulo, Capital, na Zona Leste, através do Decreto 38.319 de 14.09.1999, Publicou a obra: A Estilística do Axiomismo na Pintura de Gastillane (1973). Faleceu em 18 de Janeiro de 1994.(Fonte: Confrade Helio Begliomini).

Geraldo Dutra de Moraes ingressou, em 17 de março de 1977, como o primeiro ocupante da cadeira no 35 da ínclita Academia Cristã de Letras, tendo escolhido como seu patrono Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810).

É de também de sua lavra as seguintes obras: História de Conceição do Mato Dentro (1942); Música Barroca Mineira (1975); O Aleijadinho de Vila Rica (1977); A Igreja e o Colégio dos Jesuítas de São Paulo (1979); e Recepção de J. P. Leite Cordeiro na Academia Cristã de Letras (1979).

Patrono

Tomas Antonio Gonzaga(1744-1810)Nasceu na cidade do Porto, em Portugal. Era filho do brasileiro Dr. João Bernardo Gonzaga e de dona Tomásia Isabel Clark. Também é patrono da Cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras.

Passou parte da infância no Recife e na Bahia, onde o pai servia na magistratura e, adolescente, retornou a Portugal para completar os estudos, matriculando-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso de direito aos 24 anos.

Depois de formado, exerceu alguns cargos de natureza jurídica e candidatou-se a uma cadeira na Universidade de Coimbra, apresentando a tese Tratado de Direito Natural.

Em 1778, foi nomeado juiz-de-fora na cidade de Beja, com exercício até 1781. No ano seguinte, no Brasil, foi indicado para ocupar o cargo de Ouvidor Geral na comarca de Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais.

Nessa época, o poeta, aos 40 anos, dedicava poesias a Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, de apenas 17 anos, que iriam fazer parte do livro Marília de Dirceu. A família da moça, muito tradicional, opunha-se ao romance, mas aos poucos a resistência foi cedendo.

Em 1789, foi acusado de participação na Inconfidência Mineira. Detido, foi enviado para a Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, partindo depois para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de um rico comerciante de escravos, e teve um casal de filhos. Faleceu no exílio em dia desconhecido, no mês de fevereiro de 1810.

Tomás Antônio Gonzaga, cujo nome arcádico é Dirceu, escreveu poesias líricas, típicas do arcadismo, com temas pastoris e de galanteio, dirigidas à sua amada, a pastora Marília.

As "liras" refletem a trajetória do poeta. Antes da prisão, apresentam a ventura do amor e a satisfação com o momento presente. Depois, trazem canta o infortúnio, a justiça e o destino.

As Cartas Chilenas correspondem a uma coleção de doze cartas, poemas satíricos que circularam em Vila Rica poucos antes da Inconfidência Mineira.

Assinadas por Critilo (leia-se Gonzaga), habitante de Santiago do Chile (leia-se Vila Rica) e endereçadas a Doroteu (leia-se Cláudio Manuel da Costa), residente em Madri. Critilo narra os desmandos do governador chileno, o Fanfarrão Minésio (leia-se, Luís da Cunha Meneses).

Por muito tempo, discutiu-se a autoria das Cartas Chilenas, mas após estudos comparativos da obra com possíveis autores, concluiu-se que o verdadeiro autor é Gonzaga.

Obras publicadas: Tratado de Direito Natural (1942); Marília de Dirceu (coleção de poesias líricas, publicadas em três partes,em 1792, 1799 e 1812); Cartas Chilenas (impressas em conjunto em 1863). (Fonte: UOL Educação).

Segue verso 19 de Marília de Dirceu, onde o poeta expressa o Ideal burguês de vida:

Que prazer não terão os pais ao verem
Com as mães um dos filhos abraçados;
Jogar outras a luta, outros correrem
Nos cordeiros montados!
Que estado de ventura!

 

Discurso de recepção

Discurso de recepção - Cadeira nº 35 

Discurso de posse

Discurso de Posse na Academia Cristã de Letras
de Thais Fernanda Maul Bizarria na Cadeira 35

Boa tarde a todos, aos ilustres confrades e confreiras, senhores e senhoras presentes nesta cerimônia virtual de posse na querida Academia Cristã de Letras.

Cumprimento a querida doutora Frances de Azevedo pela saudação feita com maestria e pelas generosas palavras, que abrilhantam este memorável dia.

Cumprimento nosso dileto, talentoso e dedicado presidente, doutor Hélio Begliomini, estendendo os encômios a todos os demais participantes desta solenidade.

É inenarrável a alegria que inunda meu espírito... É uma honra, uma benção de Deus, ocupar a cadeira n.º 35, integrando a mesma instituição da qual participaram figuras de excelência, como o historiador e engenheiro Geraldo Dutra de Moraes, fundador da Cadeira nº 35, cuja posse ocorreu em 17/03/1977. Foi terceiro secretário em gestões trienais de 1978 até 1987, articulista da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, onde figurou como membro emérito. Publicou diversos artigos na Revista daquele instituto, além da consagrada obra “A Estilística do Axiomismo na Pintura de Castellane”.

Faleceu em 18/01/1994, deixando saudades aos familiares e confrades. Fez história e ficou na história. Imortalizado por esta Egrégia Casa e reconhecido pelos paulistanos: no dia 15 de setembro de 1999, vimos seu nome estampar a denominação de um logradouro público na Zona Leste, por força do Decreto Municipal n.º 38.319/1999. Por coincidência, a região onde nasci.

Acima de tudo, o confrade Geraldo Dutra de Moraes imortalizou-se no coração não só daqueles que tiveram a incrível oportunidade de consigo conviver, mas também no daqueles que podem conhecer, propagar e reverenciar a sua rica e colaborativa trajetória de vida.

Que grande alegria ter como patrono desta cadeira o poeta Tomás Antônio Gonzaga, também patrono da cadeira n.º 37 da Academia Brasileira de Letras. Abordar a sua história é um verdadeiro mergulho no tempo e um deleite para a alma e para o coração. Nasceu em Portugal, cidade do Porto, em 11/08/1744.

Também formado em Direito, é autor da obra “Tratado de Direito Natural”, sua tese de doutoramento e que lhe permitiu galgar o cargo de professor na Universidade de Coimbra.
Habilitou-se na carreira de Magistrado, sendo nomeado juiz de fora de Beja, em Portugal. Ah... Como é bom rememorar Beja! Coincidentemente, nesta cidade, há alguns anos, tive a honra de palestrar e lançar o livro pioneiro, Rimando e Aprendendo Direito.

Ele ocupou cargos relevantes na área jurídica. Foi ouvidor-geral de Vila Rica, sede da capitania de Minas Gerais.

É conhecido como um dos protagonistas da Inconfidência Mineira. Aliado a figuras relevantes da História brasileira, como Tiradentes e Cláudio Manoel da Costa, construiu o ambiente para o estopim daquela revolta contra a coroa portuguesa.

Acusado de conspiração, foi detido em Vila Rica e, depois, levado para fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Preso incomunicável, separado da sua musa inspiradora, a bela Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, ele a imortalizou em sua mais famosa obra: “Marília de Dirceu”. Também escreveu “Cartas Chilenas”. A sua pena foi comutada em degredo e o poeta enviado a Moçambique. Lá se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas e teve um casal de filhos.

As poesias líricas de Gonzaga, em “Marília de Dirceu”, espelharam a vida do autor. Retrataram fatos ocorridos antes e depois de sua prisão. Se em um primeiro momento é espelhada a bem-aventurança de um amor e o deleite de uma vida satisfatória, no segundo, o patrono da cadeira nº 35 canta sua desventura, expondo o sentimento das injustiças que o afligiram.

Faleceu em meados de 1810. Em que pese os percalços da vida, onde a sorte não lhe deu guarida; seu trabalho é memorável e ficou indelevelmente consagrado e registrado na História.

Tomás Antônio Gonzaga, cujo nome arcádico é Dirceu, foi considerado o mais proeminente dos poetas árcades. Certamente, foi um dos melhores escritores de sua época. Concluo a congratulação a este grande escritor rememorando excerto de sua obra “Marília de Dirceu”, parte I, lira XXI, última estrofe:

“Se geme o bufo agoureiro,
Só Marília me desvela,
Enche-se o peito de mágoa,
E não sei a causa dela.
Mal durmo, Marília, sonho
Que fero leão medonho
Te devora nos meus braços:
Gela-se o sangue nas veias,
E solto do sono os laços
À força da imensa dor.
Ah! Que os efeitos, que sinto,
Só são efeitos de Amor”.

Senhores, como sabido, na vida há momentos de dor e de amor.

Contextualizando com esses belos versos,
desejo que os efeitos do amor,
preferencialmente sem dor,
reinem com plenitude no Universo.
Em especial, neste momento de pandemia mundial.
Cabe o clamor: menos dor,
mais amor, empatia e união, por favor.

Há semelhanças entre o patrono da cadeira n.º 35 e eu: a poesia e a formação em Direito.

Escrever poesias, desde os 10 (dez) anos de idade, faz parte dos meus dias. Explicar o Direito por meio da poesia e, também, acalentar o próximo com palavras poéticas e de otimismo me faz sentir que a minha missão, a missão dada por Deus é disseminar a poesia, espalhar leveza e arrancar sorrisos recheados de energia e alegria. É essencial disseminar a cultura e a literatura.

Congratulo a minha antecessora da cadeira n.º 35, Elizabeth Mariano. Tomou posse em 25/02/1999. Editora, jornalista, poetisa, empreendedora, publicitária, radialista, mestre em Liderança, com especialização em Franchising e Licensing, palestrante, apresentadora de TV, membro da Associação Brasileira de Imprensa, autora do projeto ‘Espaço Mulher’ e do livro ‘Espaço para a Mulher’. Hodiernamente, membro remido. Contudo, certamente as suas contribuições literárias e na área da comunicação enriqueceram a Academia Cristã de Letras e abrilhantaram este sodalício.

Agradeço especialmente a minha agora confreira, Raquel Naveira, crítica literária, mestre em Comunicação e Letras, membro ativo da nossa amada Academia, da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e do PEN Clube do Brasil. Seus poemas, ensaios e romances encantam a todos. Como professora, guia e direciona seus alunos aos caminhos prósperos. Tenho particular orgulho de ser afilhada dessa mulher inspiradora, paradigma literário em âmbito nacional e internacional. Mulher que tem um espaço reservado em meu coração. Um verdadeiro “leque aberto” de sabedoria, doçura e cultura.

Não poderia olvidar que em meu coração também está o professor Ives Gandra da Silva Martins, minha inspiração como pessoa, escritor e jurista. Sinto orgulho em dizer: agora, meu confrade! Simplesmente brilhante em tudo o que faz. Semeador da justiça, do conhecimento, da ponderação, do amor, da poesia e da paz.

Caminhando para o final, de coração, agradeço a Deus, nosso Criador, fonte divina de luz e proteção. A minha eterna gratidão por cada dia vivenciado, por cada momento que tem me amparado e me guiado.

Agradeço imensamente à minha amada e bela mãe, sempre protetora. Cícera Patrícia Moraes Bizarria, minha maior inspiração de vida, sempre aguerrida, forte e destemida. Uma mulher de fé, que desde a tenra idade, me ensinou a acreditar que todos os sonhos podem se tornar realidade. Mãe que me educou a deixar de lado o rancor e a plantar e semear o amor por onde quer que eu fosse!

Agradeço ao meu amado marido, Henrique Maul Brasílio de Souza. O meu príncipe encantado! Obrigada, por sempre me encorajar a seguir o melhor caminho, sempre pautada no que é justo e não deixando de lado a poesia, o afeto e o carinho. Estarei sempre ao seu lado, meu eterno enamorado.

Agradeço aos meus irmãos, pai, padrasto, sogra, sogro, familiares, amigos e um agradecimento especial aos professores que me enveredaram na trajetória da literatura, por meio de um olhar poético e repleto de ternura.

Encerro com as palavras atribuídas a São Francisco de Assis, o patrono desta nossa Academia. Na “Oração pela Paz”, há a síntese do caminho a ser percorrido para um dia podermos dizer, como em Gálatas, Capítulo 2, Versículo 20: “... eu vivo, porém, não eu, mas Cristo vive em mim...”.

“Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém”.

Por fim, assim, seguindo esses ensinamentos, espero bem servir, aprender, compartilhar e contribuir com esta admirável Academia Cristã de Letras. De modo a disseminar a cultura e os princípios cristãos, exaltando sempre a empatia, o amor, a fé, a caridade, a compreensão, a leveza, a compaixão e a humanização, tocando especialmente cada coração.

Agradeço imensamente o acolhimento e prometo honrar a confiança em mim depositada.

Um abraço feliz e repleto de poesia,
Thais Fernanda Maul Bizarria.

São Paulo, 17/03/2021.