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A Academia Cristã de Letras, fundada no dia 14 de abril de 1967, na cidade de São Paulo, é composta de 40 membros e tem São Francisco de Assis como Patrono.

Constituída sob a forma de Associação, a ACL é pessoa jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa. Não se filia a nenhuma igreja ou congregação religiosa; atém-se ao seu caráter científico-literário e cristão. É regida por seus Estatutos e pelo Código Civil e de Processo Civil Brasileiro.

Como entidade cultural, sem fins lucrativos, em 1974 a ACL recebeu o Certificado de Utilidade Pública Municipal, pelo reconhecimento de seus serviços prestados à sociedade. Em 1976, por sua atuação continuada em prol da Cultura, recebeu o Certificado de Utilidade Pública Estadual.

A reunião de fundação aconteceu às 20 horas, no salão nobre do Clube Piratininga (Rua Formosa, 367 – 26º andar), e foi presidida por Sérgio Carlos Covello, que fez a leitura do projeto dos Estatutos, aprovado com unanimidade na mesma ocasião. A primeira diretoria provisória ficou assim constituída: Benedicto Rodrigues Aranha (presidente), Antonio Lafayette Natividade Silva (secretário) e Nicola de Stefano (tesoureiro).

Muitas diretorias se sucederam e a ACL, neste ano de 2017 (data da criação deste Site) festeja seus 50 anos de existência. Já tem uma longa História de vida a serviço da Cultura das Ciências e das Artes.

A Academia Cristã de Letras é uma entidade cultural que reúne escritores, poetas, historiadores, cientistas e pensadores, interessados no cultivo da língua e da literatura nacionais nos seus mais diversos aspectos, no estudo das ciências e das artes, na divulgação de pesquisas em todos os campos do conhecimento.

A ACL é o espaço onde os Acadêmicos se reúnem, mensalmente, para compartilhar seus estudos, seus trabalhos, promover e realizar palestras e conferências; preservar e difundir os valores e preceitos humanos mais elevados. É um lugar de encontro, de troca de ideias e confraternização, onde se cultua o saber e o espírito filosófico universal e crítico, indispensáveis para edificar uma sociedade mais humana e culta.

 

A árvore acadêmica

Afonso Vicente Ferreira
(Fundador da Cadeira Nº 6)

“Catorze de abril amanhece mais lindo!
São Paulo sorrindo, ao sabor das conquistas;
é a nossa Entidade se alçando ao Planalto,
no ponto mais alto das Letras Paulistas.

No chão de Anchieta é lançada a semente,
cresceu de repente a primeira raiz,
banhada do sol, da garoa do outono,
nas mãos do Patrono Francisco de Assis.

E aqui permanece o Divino Pastor,
exposto ao calor e ao teimoso chuvisco,
e não se protege velando as ovelhas,
que estão em parelhas na sombras do Aprisco.

E o Santo Escritor Padroeiro do Templo,
de perto o contemplo assistindo as disputas
de alguns literatos que estão nas fileiras,
pleiteando as cadeiras que estão devolutas.

Que todos prossigam com mais persistência!
Na trágica ausência de alguns Sucessores,
aqueles que ficam, que levem à frente,
a Obra Imponente dos seus Fundadores”.

 

Declaração de Amor à Academia

Adolfo Lemes Gilioli
(Cadeira Nº 5)

Aproveito o ensejo para reafirmar que a Academia Cristã de Letras é um singular templo do saber, onde a cultura aliada à espiritualidade e à confraternização é cultivada por ilustres intelectuais dotados de espírito filosófico universal e crítico, sempre prontos a rever suas verdades, razões e objetividades. Vale destacar que neste nosso sodalício impera a liberdade de pensamento. Não existem restrições a credos, religiões, cor ou raças.

A Academia é apadrinhada por São Francisco de Assis na excelência da verdade, da bondade e da humildade, o que nos leva a jamais nos satisfazer com um conhecimento efêmero e superficial, bem como não aceitar o desenrolar de ações estranhas e absurdas de nossos políticos. Por exemplo, a cidadania, hoje, vem sendo, de norte a sul, enxovalhada, espezinhada e encurralada por forças degenerativas. Diante deste lamentável panorama, nós, os amantes da cultura e do nosso Brasil, temos então onde respirar, temos as reuniões da nossa Academia Cristã de Letras onde o civismo, os escrúpulos religiosos, a amizade cristalina e a palestra inteligente são uma constante, e, principalmente porque ali, nas nossas reuniões, o propósito é o de conferir grandeza e qualidade aos debates sobre as grandes questões da realidade brasileira.

Os feitos da nossa Academia têm refletido o brilho cultural e a excelência de vida que a maioria de seus membros proporciona à família, aos estudos e à causa pública, numa conduta pautada pela busca da superação cotidiana. Temos extraordinários confrades e confreiras, autênticas reservas morais, culturais, respeitáveis e ilustres personalidades de alto coturno.