Slide

vice versa 04ec9

Boas notícias são muito bem-vindas, sobretudo neste ano de 2022, quando esperamos estar no final de dois anos desta grave pandemia.

A boa nova, caro leitor, é este livro – VICE-VERSA – o qual tenho a honra e privilégio de apresentar!

Helio Begliomini, nesta obra, dará a você momentos agradáveis, cujo conteúdo é variado e de leitura prazerosa, com farta documentação iconográfica.

Nele você entrará num mundo literário ímpar e plural, uma coletânea cultural de crônicas, ensaios, discursos, editoriais, biografias, entre outros, escrita pelo autor nos últimos cinco anos. Cada tema é acompanhado por uma epígrafe de forte eloquência.

Neste período escreveu editoriais no Boletim da Academia de Medicina de São Paulo (AMSP) – Asclépio –, sendo impossível destacar um entre tantos; mas devo confessar que li e reli os seguintes: “Tangência Entre o Tempo e a Vida”, “Pegando o Bastão”, “Códigos de Ética Médica, Humanismo, Médicos e Vida Humana”. No Asclépio, ele teoriza sobre “Medicina e Arte”, afirmando que constituem uma simbiose antiquíssima e benfazeja, tanto aos médicos quanto aos pacientes!

Nas biografias há as de “Maria Augusta Generoso Estrela”, a primeira médica brasileira e patronesse da cadeira 64 da AMSP, e “Mulheres da Academia de Medicina de São Paulo”. Também descreve as trajetórias de “Guilherme Ellis”, “Sergio de Paiva Meira”, “Arthur Vieira de Mendonça”, “Mathias de Vilhena Valladão”, “Rodolpho Civile” (médico e contista), “José Jucovsky” e o “Réquiem a Demerval Mattos Júnior” Em crônicas há duas do “Imuvi” – o Instituto de Medicina Humanae Vitae –, pedra angular de sua vocação, a Medicina, bem como a do Hospital do Servidor Público Estadual.

Nos discursos aborda sua bem-sucedida participação como presidente do “Rotary Club de São Paulo Tremembé” e “Mudanças na Assistência à Saúde nas Últimas Cinco Décadas”, na qual comenta a “Judicialização da Saúde”. Como artigos, há um especial, no qual relembra os “Médicos Escritores do Maranhão do Século XIX”.

Seus ensaios “Ateus, Fundamentalistas, Crentes, Cristãos e Católicos” e “Manuel Antônio de Almeida” foram laureados pela Abrames – Academia Brasileira de Médicos Escritores.

Teve a honra de prefaciar 34 livros e, nos últimos cinco anos, destaco: “A Condenada”, de autoria de Juarez Moraes de Avelar, e “A Rainha e o Valete – O Reencontro”, de Lázaro José Piunti; e o posfácio da obra “Um Cirurgião Sob o Olhar de Deus”, do médico e escritor Raul Marino Júnior.

Na Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Sobrames – escreveu “Minha Percepção da Sobrames em 35 Anos de Pertença e Atuação”, no Cinquentenário da regional de Pernambuco, e “São Lucas, Eurico Branco Ribeiro e a Sobrames”. Foi sócio fundador da Sobrames – São Paulo e seu presidente por três gestões; presidente da Sobrames Nacional, além de presidente de honra do XVIII Congresso Nacional da Sobrames, no ano 2000, quando foi agraciado com os títulos de “Grande Amigo da Literatura e da Sobrames” e “Reconhecimento pelos Relevantes Serviços Prestados à Sobrames Nacional”.
Apresenta seus discursos na sua posse como presidente da Academia Cristã de Letras, do seu agradecimento ao ser laureado com a “Medalha São Paulo Apóstolo”, ao

2 - saudar os membros Eméritos da AMSP, além da sua saudação na posse de Antonio Lima Pompeo, como titular da AMSP.
É importante notar a conotação que o autor dá ao título desta obra. Ele utiliza a palavra vice-versa como substantivo, conceituando-a como reciprocidade, sintetizando seu objetivo de se unir com você leitor, na esperança de uma união no interesse maior de criar uma sociedade melhor.

É autor profícuo, com muitos livros publicados, iniciados no ano de 1984, abordando um tema da sua especialidade médica e, em 2022, com esta obra de teor literário-cultural. E, certamente, livro que não será o último. “Vice-Versa” é o oitavo volume de uma série de sua autoria, iniciada em 1998 com “Pelo Avesso”, seguido de “Contraponto” (2002); “Mistura Fina” (2004); “Entressafra” (2010); “Matéria-Prima” (2014); “Rugas” (2017) e “Entrelinhas” (2018). Toda esta série reflete o aspecto memorialista, cronista e ensaísta do escritor, além de seu caráter investigativo e incitativo, muito a ver com sua formação médico-cirúrgica. Na obra atual há, também, um contexto social e histórico.

A excelência desta obra está diretamente vinculada à de seu autor, Helio Begliomini, amigo com o qual tenho grande prazer de conviver, conhecer e admirar. Possui caráter irretocável, com grande experiência profissional, sendo destaque na sua especialidade a urologia, além de competente cirurgião. Anfitrião inigualável que me recebeu de braços abertos, desde minha posse, na Academia de Medicina de São Paulo, sodalício do qual é vice-presidente.

É membro de 53 entidades, destacando-se: Sociedade Brasileira de Urologia, emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, emérito da Academia de Medicina de São Paulo, fundador da Sociedade Brasileira de História da Medicina, fundador da Academia Brasileira de Médicos Escritores, para citar somente as do Brasil. Publicou mais de duas centenas de trabalhos científicos em revistas especializadas brasileiras e do exterior; inúmeros capítulos em livros, assim como mais de oito centenas de artigos literários.

Escreveu dezenas de livros, e seu nome foi citado como referência em mais de mil publicações científicas e literárias. Foi agraciado com cinco dezenas de comendas e condecorações.

 

1 Flávio Antonio Quilici graduou-se em medicina na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, instituição onde obteve seu mestrado e doutorado. Dedicou-se à carreira universitária, inicialmente na Unicamp e depois na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC – Campinas), onde ultrapassou todos os postos até galgar a condição de professor titular de gastroenterologia e cirurgia digestiva, atuando nessa função de 1990 a 2017, ocasião em que se aposentou.

2 Estagiou na Faculdade de Medicina da Universidade de Tóquio, Japão, nas subespecialidades de videocolonoscopia e videocirurgia digestiva. Na PUC – Campinas foi também coordenador do Curso de Pós- Graduação de Ciências Médicas (1998-2003). Flávio Antonio Quilici é membro emérito do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; membro honorário da Academia Nacional de Medicina; titular da cadeira n o 27 da Academia de Medicina de São Paulo, tendo por patrono João Paulo da Cruz Britto (1880-1947); e titular da cadeira n o 36 da Academia Campineira de Letras e Artes, tendo por patrono o jornalista Luso Ventura (1913-1975). Presidiu a Federação Brasileira de Gastroenterologia, a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e a Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Dente outras entidades a que pertence salientam-se: Sociedade Brasileira de História da Medicina (membro fundador), International College of Surgeons e International Society of University Colon and Rectal Surgeons.
Flávio Antonio Quilici é autor de 20 livros; 103 capítulos em livros médicos nacionais e nove internacionais; e tem 187 trabalhos publicados em revistas médico-científicas, sendo 19 internacionais.