Helio Begliomini
História e Biografias
Expressão & Arte Gráfica, São Paulo – 2014,
431 páginas.
Prefácio: Arary da Cruz Tiriba
Em grego, sol, conhecido por hélio. Confirmado desde o batismo na infância, vira nome próprio, Helio. Adicionado, quando da transformação em homem, de outros tantos sinônimos: iniciativa, senso de responsabilidade, profunda ligação com a família. Atividades, ligadas às artes. Personalidade leal e perseverante, metódica e objetiva. Não gosta de rodeios, preferindo ir direto ao assunto. Deseja dos conviventes a perfeição que busca para si.
Disciplina, ordem, estabilidade, construção, confiabilidade, honestidade, seus pontos positivos.
Aí o Helio.
¾ Teria ouvido algo, leitor, sobre beijo-de-frade?
Estranho, um prefácio começando pela pergunta. Não, não se trata de nenhum ósculo franciscano. Beijo-de-frade, nome de planta - balsâmina -, produtora de bálsamos, de suavidade.
Sim, a florífera popular, Impatiens balsamina. Para a formação de canteiros, quando se desejem flores abundantes. Adaptada ao clima subtropical, cultivadas sob sol pleno [hélio]. Frutos, como cápsulas, quando maduros explodem ao mínimo toque, lançadoras de sementes. Têm uso medicinal, até diurético! [será do conhecimento de um médico urologista?]
Difundida no Brasil. E na Itália?... Na “bota” do Mar do Meio da Terra, identificada por “begliomini”.
E não é que juntando as peças dá uma magnífica composição?! Meu confrade Helio Begliomini, dotado de muita luz natural - do sol -, de pertinácia e paciência!... produziu o fruto grandioso. Suaviloquente, conta-nos a história - não a do grego Asclépio nem a do equivalente romano Esculápio -, reconstitui a casa dos dedicados policlínicos indígenas, edificada em primeira mão por Luiz Pereira Barretto, em 1895. À leitura enriquecedora de Prógonos da Academia de Medicina de São Paulo.
Arary da Cruz Tiriba[1]
[1] Graduado pela Escola Paulista de Medicina (EPM), hoje, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1950. Médico sanitarista pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e médico tropicalista pelo Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP. Livre-docente e professor titular da disciplina de doenças infecciosas e parasitárias do Departamento de Medicina da EPM-Unifesp, atualmente aposentado em atuação voluntária. Foi diretor do Hospital Emilio Ribas. É membro titular e emérito da cadeira no 81 Academia de Medicina de São Paulo, cujo patrono é Adolpho Lutz.