Almas são quais libélulas em seus casulos.
Abrigadas pelo tempo da vida
- Tempo das emoções que os homens têm...
Tempo que as acolhe na guarida.
Mas, na hora certa se desprendem
E, libertas, voam ao céu que as acolhe
À paz de um viver celestial...
E isso, na crença, se antevê.
No paraíso, as asas têm sua magia...
Levam encanto em seu borboletear
Pelas calmas pradarias do infinito
- Um viçoso e casto devanear.
Do casulo ao céu, acredite,
É um minuto... um segundo.
É que o tempo finito da vida
É um sopro frente ao tempo infinito... retundo.
Mas, enquanto o céu não as chama,
Quais as soberanas borboletas,
Adornam a vida pela qual navegam
Pelo tempo raso das ampulhetas.