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  • Fonte: Reinaldo Bressani

Quando o universo da poética expõe sua imensidão,RB 27d6e
Um poeta segue atento pelo infinito aparente do nada,
Certo de que, no cosmos dos pensamentos não há fronteiras...
Ainda mais, a um cavalgar eterno de líricas jornadas.

E, enfrentando aflitivos vendavais e redemoinhos insanos,
Ou claros luares a iluminar gentilmente seus caminhos,
Segue em indômita cavalgada pelas pradarias dos mistérios,
Na busca de apurar seus sonhos... em meio à selva de torvelinhos.

Suas visões de refloridos campos siderais que somente ele enxerga,
Alimentam lúdicas e memoráveis viagens peregrinas
Que vão estimulando o indômito sonhar do poeta
Que segue colhendo, delas, buquês de magias celestinas.

Sua imaginação, penetrando o ventre das palavras,
Afasta prontamente os véus que lhes protegem os segredos.
Aí, mergulhando na essência de seus sentidos desnudados,
Sorve requintados vislumbres... provedores de enredos.