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  • Fonte: Lázaro Piunti

Cavalga a pálida luz no galopar errantegrinalda c828c
Sem rumo a espargir mágoa e fantasia
É o frêmito martírio do fugaz instante
Da sedução retida na amarga nostalgia.

A luz trafega solitária na loucura incerta
Afável refém da noite rendida à finitude.
A esmaecida paixão já não mais desperta
Do sono feito sonho absorto na quietude.

Do fatigado corpo de decepções exaurido
De lutas perdidas e o frágil coração ferido.
Esvoaça ainda o espírito na saga do além!

Da imortalidade vibra um brado no infinito
É dor! Desamor! No silêncio o contido grito
As iníquas relíquias! Recordações de alguém!