Reinaldo Bressani
Quando sonho, vou aos céus... ao infinito.
Vou além. Muito além.
E é justamente nesse espaço transcendente ao qual me alça o sonho, que a magia dos sentidos, do sensorial, se revela com intensidade excelsa... sublime!
E é ali que os sonhos se alteiam e enriquecem com as visões, a princípio, enigmáticas, mas que, melhor apuradas, revelam-se verdadeiras fontes aos objetivos da busca do poeta: elementos-base à sua criatividade.
É que, na verdade, ao poeta, os sonhos revelam, através das fantasias que lhe chegam repletas de cores e formas e sentidos, consistentes elementos que lhe permite desvendar mensagens envoltas de significados pertinentes à busca do seu poetar.
Aí, ao poeta, cabe, ante às percepções que se lhe afloram desses sentidos, soltar-se às asas do seu talento e revoar pela magia de suas criações.
Revoar pelo instigante, tanto quanto, fascinante, jardim da criatividade.
Então, da magia advinda dessa criatividade, o poeta traz à baila em seus versos (sob às graças de Euterpe e de Apolo), bem mesclados de realidade e sonho, todo o encanto que se eleva na magia da poesia quando aquelas almas mais sensíveis literalmente se entregam aos efeitos deleitantes proporcionados pelo lirismo de uma obra poética.
Lirismo sempre único... pleno de encantos e expressividade.