Frances de Azevedo
Qual vinho de boa origem, PAULO BOMFIM se torna melhor a cada dia.
Saborear seus textos é recobrar a crença no humanismo. É mergulhar
no passado de verdadeira glória da gente bandeirante. A glória dos atributos éticos, da força de caráter, do protagonismo saudável, única herança irrecusável para quem ainda detiver brio.
Reconstitui com beleza a História que não se faz só com documentos. O relato poético é aquele destinado a se radicar na memória. Ninguém se esquece daquilo que ele narra com amor e poesia. Por isso é que, Poeta, é ele autêntico historiador.
Na noite de breu do presente insensato, consegue capturar vagalumes que se perderiam não fora o estupendo acervo de suas reminiscências. Propicia com isso a claridade afetiva que acalora a alma de seus amigos.
Como todo homem de talento, PAULO BOMFIM tem direito à sua glória. Privilegiado pelo Deus poético, ele a mereceu desde sempre. Sua obra foi louvada a partir do surgimento. Continua a colhê-la, reluzente e honesta, nos seus oitenta janeiros.
Glória. Glória, PAULO BOMFIM!
José Renato Nalini
Quando recebi das mãos do sempre Príncipe dos Poetas Paulo Bomfim, sua obra Janeiros de Meu São Paulo, editado pela Book Mix Comunicação Ltda., em 2006, com a seguinte dedicatória: “À Frances de Azevedo, minha irmã em Poesia”, confesso que não me detive - tanto como deveria - na sua contracapa, onde as palavras poéticas de meu Confrade José Renato Nalini (Cadeira 08 da ACL), registradas acima, repousam sobre seu fundo vermelho qual cascata descendo a serra, não dando tempo de, num fôlego só, digerir a beleza desse texto!
Li e reli. Até pensei em poetar. Porém, pensando melhor, resolvi reescrever essa Glória ao Poeta para que seja publicada no site de nossa Academia Cristã de Letras, o que, tenho certeza, agradará os admiradores de ambos.
Frances de Azevedo - Cadeira 39 da ACL