Os horizontes do civismo perdem-se da vista daqueles que deixam de se comprometer com os valores da Pátria. E isso, infelizmente, vem ocorrendo em nosso país, e com o nosso povo, em prejuízo da cultura voltada àquele sentimento que eleva a alma coletiva. Neste sentido, lamentável a omissão contumaz pelos órgãos governamentais competentes, face ao abandono desta temática tão pertinente à formação da cives. Certamente, por interesses outros que não possam ser revelados, nossos governantes têm se mostrado atados a um sistema de desserviço à Pátria, quando fecham os olhos a esse problema que, sistematicamente, vem conduzindo brasileiros em maré contrária aos verdadeiros valores condizentes aos rumos consoantes à grandeza de seu povo. Grandeza pela qual, referenciais cívicos objetivam acrescentar-lhe fidalguia, orgulho, e um consequente sentimento de nacionalidade -seiva da solidificação da concretude e ideais pátrios. Daí que, se continuarmos a nadar contra a correnteza, ignorando referidos descuidos quanto à formação indispensável da cidadania dos nossos jovens quando nos bancos escolares e, por que não dizer, no seio da própria família, a Nação, em si, estará condenada a perder o feitio que lhe dá identidade. Um absurdo, clamoroso e inaceitável, decorrente de verdadeiras trapalhadas programáticas de consequências desastrosas aos objetivos da educação voltada ao ato de civilizar um povo (no caso, o brasileiro). Isto é, dar-lhe meios elementares à inserção de cada um dos seus, à real condição de cidadania no seu mais amplo sentido. Tal desinteresse institucionaliza um comportamento perigoso à estabilidade político-social quando tal reclamo é posto de lado. Aliás, como vem ocorrendo de forma extremamente acentuada e comprometedora em razão do referido desinteresse alusivo a esses valores basilares à formação da identidade da Nação. Como consequência, valores, ideais e esperanças, esvaem-se na falta do ensino do civismo, quando, como se por um gesto de insanidade administrativa-educacional, são abortadas das grades curriculares as lições relativas aos sagrados conceitos dos nossos símbolos pátrios, ou seja: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais, bem como, o Selo Nacional. Isso, em razão de que, estes símbolos carregam em si u’a mágica simbologia voltada àquela necessidade de se harmonizar uma coletividade inteira em torno de um sólido e comum sentimento de orgulho que possa transformar aquilo que seria um mero ajuntamento de pessoas ocupando uma extensão de terra, em um nicho denominado Nação... Pátria! No caso, a Pátria Brasileira!