O ano é 2020. E neste ano o povo elegerá o gestor de sua cidade.
O que se pode esperar do futuro governante municipal?
Não sejamos tão exigentes. Cobremos o mínimo e por certo nos sentiremos recompensados se esse mínimo for deferido. Que o eleito seja honesto. Lembrando que honestidade não é virtude. Esse é um ingrediente que faz parte do caráter. Que o escolhido, tomando posse, exerça a autoridade, sem ser autoritário. E saiba ouvir o povo.
Precisamos de gestores capazes de pavimentar ruas e também preparados para enfeitar as alamedas dos sonhos bons. Agentes vocacionados, de sensibilidade à flor da pele para sentir as dores, as aflições, as angústias e as amarguras dos deserdados da esperança e dos golpeados pelas injustiças.
Carecemos de gestores carregados de espiritualidade que saibam nutrir os jovens de alento e entusiasmo.
Necessitamos de administradores sensíveis às crises do século; solidários aos adultos atormentados face ao espectro do desemprego contínuo e assustados pela ausência de perspectiva ante a miragem nebulosa do horizonte indivisível da aposentadoria impossível. A cidade, célula-mãe da nacionalidade, clama e reclama por governante de província que seja uma espécie de inventor da graça do sorriso benevolente.
A Sociedade anseia por governante humano dotado de coração repleto de compaixão, cuja alma - polvilhada de ternura e fraternidade – saiba aconchegar os idosos em sua última e derradeira marcha existencial.
Precisamos de prefeito que não nos engane! Que não prometa o céu. Mas, se comprometa com o óbvio! Ao dizer SIM – cumpra-o sem demora! E, quando disser NÃO, explique-o - sem tergiversar!
Desse modo, praticando o dogma da Verdade, estará sendo útil à causa! E, respeitando sua gente favorecerá o semear da felicidade coletiva!
Quem se habilitar a esse compromisso terá o nosso voto.
A quem dele fugir merecerá o nosso veto!
Lázaro Piunti –
*NOTA DA REDAÇÃO:
Lázaro José Piunti é o único ituano quatro vezes eleito prefeito na história de Itu.
(1973/76; 1983/88; 1993/96; 2001/04).