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I – Faixa com Roseta

De acordo com o Estatuto de 1976, artigos 22 e 23, as insígnias dos acadêmicos constituíam-se de faixa de aproximadamente 7 centímetros de largura, assim como um colar, nas cores amarela e vermelha, simbolizando a intelectualidade e o enlevo espiritual, terminando por uma roseta das mesmas cores e finalidade da faixa, com cerca de 5 centímetros de diâmetro (figuras 1 e 2).

faixa com roseta

Figura 1 – Remanescente da faixa acadêmica com a roseta, nas cores amarela e vermelha, usada nas sessões solenes da Academia Cristã de Letras. Sua extremidade inferior dispõe-se franjada. Diferentemente do que consta no Estatuto de 1976, a faixa tem cerca de 15 centímetros de largura.

faixa com roseta

Figura 2 – Detalhe da roseta disposta como adorno na porção inferior da faixa acadêmica. Ao centro encontram-se bordadas na cor amarela as letras maiúsculas ACL sobre um fundo vermelho. Na roseta da figura 1 há inversão dessas cores, ou seja, fundo amarelo e letras bordadas na cor vermelha. Diferentemente do que consta no Estatuto de 1976, a roseta tem cerca de 20 centímetros de diâmetro.

Na época, já estava previsto que uma Assembléia Geral pudesse adotar o uso de uma medalha em substituição à roseta.

As figuras 3 e 4 retratam a posse do acadêmico Tácito Remi de Macedo van Langendonck, fundador da cadeira 10, ocorrida em 6 de abril de 1979. Na ocasião, era praxe o uso da faixa como insígnia, assim como o uso do traje smoking para homens e vestido longo e branco para as mulheres.

Posse de Tacito Remi de Macedo van Langendonck

Figura 3 – Posse de Tácito Remi de Macedo van Langendonck em 1979. Observa-se que ele está sendo introduzido no anfiteatro por outros três acadêmicos usando a faixa acadêmica, nas cores amarela e vermelha, sob o smoking.

Posse de Tacito Remi de Macedo van Langendonck2

Figura 4 – Tácito Remi de Macedo van Langendonck empossado na Academia Cristã de Letras, em 1979, com a faixa acadêmica.

Ao seu lado direito, sua esposa, Zy van Langendonck.

De acordo com uma fotografia consignada no 4o fascículo da Revista da Academia, a faixa acadêmica foi utilizada pelo menos até 1980.

O uso da faixa foi posteriormente substituído pelo colar amarelo e vermelho com a medalha acadêmica. Na figura 5, o acadêmico Carlos Correa de Oliveira é empossado, em 26 de novembro de 1991, na cadeira no 22, apenas com o colar acadêmico. O smoking cedeu lugar ao traje social completo.

Carlos Correa de Oliveira

Figura 5 – Posse do acadêmico Carlos Correa de Oliveira com a medalha presa no colar acadêmico (sem faixa), em traje social (sem smoking), em 1991.

II – Medalha e Colar

Confecção da Medalha da Academia Cristã de Letras

Em 1979, sob a coordenação do acadêmico Geraldo Dutra de Moraes, foi desenvolvido um projeto para a criação de uma medalha para os membros vitalícios da Academia Cristã de Letras que deviam e devem fazer uso por ocasião das sessões solenes do sodalício.

Entrega do Colar com a Medalha da Academia Cristã de Letras

Em sessão solene realizada aos 21 de setembro de 1979, foi efetuada a entrega do colar acadêmico aos membros vitalícios, (nas cores da faixa acadêmica amarela e vermelha, simbolizando igualmente, a intelectualidade e o enlevo espiritual – figuras 6 e 7).
A confecção da medalha foi confiada ao consagrado escultor Luiz Morrone. Apresenta em uma das suas faces a figura do Patrono da Academia, São Francisco de Assis, recebendo, no Monte Alverne, as chagas da crucificação de Cristo em suas mãos, tendo ao fundo a Igreja da Porciúncula, reprodução do Óculo Monumental da Igreja de São Francisco de Assis, de Ouro Preto, notável obra do Aleijadinho. Na outra face, o emblema da Academia Cristã de Letras, que apresenta um sol estilizado, acompanhado de ondas de luz que se originam da parte inferior escura, atingindo a parte alta, em que há a sugestão de luz solar. O centro branco lembra um alvo a atingir. Há ainda o nome da Academia e as sublimes palavras do seu Patrono, São Francisco de Assis, que, por si só, traduzem um elevado mundo de compreensão e bondade: Onde haja trevas, que eu leve a luz.

medalha de sao francisco

Figura 6 – Anverso da medalha acadêmica com a gravura de São Francisco de Assis e, ao fundo, a Igreja da Porciúncula.

medalha amarela e vermelha

Figura 7 – Verso da medalha acadêmica presa ao colar acadêmico nas cores amarela e vermelha.

III – Broche

Atualmente, além do colar com a medalha pode-se usar como distintivo acadêmico um broche com uma miniatura do emblema do sodalício, na lapela do paletó dos confrades ou no vestido das confreiras (figura 8). Esse novo distintivo foi introduzido por Adolfo Lemes Gilioli, por ocasião do seu primeiro mandato como presidente da entidade (2002-2003).

broche da academia

Figura 8 – Broche da Academia Cristã de Letras.