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  • Fonte: Lazaro Piunti

Se a solidão tanto oprime - o remédio que redime - mitigando a saudade! vinho rubro dfe2d

É a entrega ao doce abraço - a curva contornando o traço - alento além da amizade!

 

Somos feitos de igual tempero - tristeza e desespero - desilusão e vazios!

Os ímpios não tem esmero - a eles eu reverbero! Querida: ouve os cicios!

 

Cicios que brotam em carícias - olvidando as sevícias - que o tempo nos impõe!

Querida! O amanhã é talismã! No aroma da romã - o desejo se recompõe!

 

Distâncias! Circunstâncias! Sufocadas em torpes ânsias! Ampliam-se em mágoas e dor! 

Um vinho dos deuses do Olimpo - torna o espírito limpo - e devolve à vida  o sabor! 

 

Vem! Ó fada dos meus dias - guirlanda tecida em alegorias - pérola a mais brilhante!

Quero-te! Um dia qualquer - és ditosa mulher! És paixão! Ilusão! Di amante!!!