Meu olhar,
Brindando a felicidade e,
Rebrilhando a própria imagem
Na taça de cristal
Em que eu sorvia o amor
Que acalentava o meu peito,
Revoou pelas nuances da liberdade
Das brisas desta paixão
E deste sublimado benquerer
- Remanso acalentador da alma
Que, serena, se deixou levar
Pela magia deste gostar.
O amor é igual uma janela
Aberta à luz que ilumina a vida
E tece harmoniosos sentimentos
Com a força de uma videira bem nutrida
Cujo fruto – qual o próprio amor –
Nutre o peito que sorve a felicidade.
Por isso, o amor quando chegou a mim,
Trazido pela suavidade das brisas do destino,
Fez transbordar os sentimentos
Que enterneceram o meu coração,
Expondo-o a fluidos sonhos e devaneios...
Razão do encantamento que trago em meu olhar.