Primavera que chegou
Do rompimento dos laços;
Devolvendo aos nossos braços
Nossa amada terra Brasil!
Primavera que não cedeu
Às exigências da coroa.
Perante uma causa boa,
Ergueu peito varonil!
Primavera de ousadia,
Do regente decidido,
Deu o ato por concluído,
Naquele setembro belo!
Primavera que antevia
Os bravos heróis à frente
Que resolvem, de repente,
Cortar o terrível elo!
Primavera tão sutil
Que, lá no fundo do peito,
Clamava por um direito:
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!