Aquele tempo pretérito (2013), quando recebi de Ives Gandra o sonoro e sublimado presente – seu prefácio ao livro ‘A brisa dos amores’ -, foi um tempo eternizado em meu coração.
Claramente tal atitude se faz luz instigante no tempo presente, visto que, intemporal quanto o alcance dos versos deste autor e do próprio amor contado nos versos inspirados àquela obra, e não à toa, reacende em mim a certeza de quão generoso foi o gesto de Ives Gandra, e de quão significativa e incentivadora foi tal conduta que, de maneira indelével diz do quanto a poesia fala ao coração do jurista-poeta, ou seria, quiçá, poeta-jurista, e que certamente revela a ventura de um ser iluminado pelas graças dos céus, o qual, pela sua fé, não hesita em reconhecer e acolher aqueles que, de maneira cabal, trazem à luz a messe de suas aptidões. Comigo não foi diferente. Meu livro ‘A brisa dos amores’, pelas generosas palavras de Ives Gandra, ganhou força para alçar voo consistente e um olhar criterioso e atento daqueles leitores mais exigentes.
Enfim, abriu um espaço infindo para que ao voo dessa ave-poesia houvesse reconhecimento definitivo. A partir daí, desvendou-se uma aura de luz pelos céus por onde voa e revoa ‘A brisa dos amores’.
Eterna gratidão ao amigo e confrade junto à Academia Cristã de Letras, Professor Ives Gandra da Silva Martins.