Reinaldo Bressani
Meu olhar, perdido, procura desvendar os horizontes dos meus pensamentos vagos, enquanto o coração pulsa defronte as paisagens peregrinas habitadas no imaginário que busca o que a minha alma almeja... entre suspiros deste meu peito solitário.
Viajo pelas sombras furtivas entremeadas por raios de luar
a refletirem a luz no fim do túnel.
Luz da esperança que baila pelo ar.
Sonho com o amor que o peito clama e que haverá de chegar com a alegria pujante dos sentidos presentes na felicidade que o desejo fantasia.
O bom Deus que habita o meu ser não haverá de negar-me o amor, mantendo esta messe de solidão que, a mim, só traz a dor.
Sinto que, na aurora de um novo dia, essa bênção que eu tanto espero chegará como chega a luz do Sol.
Chegará com o encanto de um amor puro e sincero.
Aí então, a paz fará morada em mim.
A felicidade abrandará o meu peito, e a minha alma irá flutuar feito uma pétala, perfumando a brisa que a conduz pelos ares dos encantos dos amores.
Os encantos todos que movem este meu sonhar.