Toda mulher traz consigo, latente, o gene de mãe, que se manifesta desde de seus primórdios de vida. É comum - e tocante - ver uma meninazinha cuidando do irmãozinho menor…
A velha expressão “mãe é uma só” carece, portanto, de correção!
Fui o nono de 10 filhos e, quando nasci, minha irmã Guiomar tinha 10 anos, e começou a cuidar zelosamente de mim. Era minha segunda mãe…
Abaixo dela, havia também Lídia, que tinha cerca de três anos mais do que eu, e que também me dedicava todo carinho e atenção.
Depois veio a outra irmã, Eunice - mais nova do que eu - mas que nem por isso deixou de me dispensar cuidados de mãe…
Então casei-me e, claro, minha esposa tornou-se minha quinta mãe!
Após dois anos, tive a bênção de ser pai! Passou pouco tempo para que a filha começasse a dedicar cuidados a mim, fechando o rol de seis mães!
Mas não parou aí! Alguns anos se passaram - aliás, muito rapidamente - e chegou a neta! E o que aconteceu? O mesmo sentimento, eu diria, maternal, de cuidado, preocupação, carinho, zelo e atenção se manifestou em suas atitudes…
Quantas mães?
Todas essas criaturas maravilhosas - meio mulher, meio anjo - que existem no universo. Feliz de quem tem uma junto de si!
J. B. Oliveira