Reinaldo Bressani
Quem olha para o céu atentamente, em suas complexas e ricas nuances irá enxergar motivos para alegrias, medos, preocupações, alentos, engenhosas figuras, movimentos, ventos, tempestades, mas, acima de tudo, luzes.
Luzes de esperança, de vida, de esplendor.
E não sem razão, pois, exatamente ali, no céu, está o espelho que retrata tais ricas nuances da realidade daquilo que acontece e move este nosso globo terrestre.
Retrata a movimentação que gera a energia que faz subir a água que alimenta as nuvens e depois, a faz retornar ao solo ao qual retroalimenta, gerando um ciclo mágico e complexo a beneficiar a flora, a fauna, e a nós humanos.
E os efeitos dessa movimentação vista nos céus, somadas à luz do Sol e seu calor, e ainda ao ar encapsulado nesse sistema fantástico e único, traduz-se, ao final, na fonte primária da própria vida.
O Criador, em Sua sapiência divina, houve por bem dotar este mundo em que vivemos, de nuances de claro e escuro; de nuvens ora branquinhas, ora negras qual um ébano; ou de um céu tão límpido que alegra, contrastando com momentos em que se faz absurdamente cinzento e assustador, parecendo querer detonar a tudo e a todos.
E assim segue a vida que dá vida a este planeta Terra que nos acolhe e resiste bravamente por milhões... bilhões de anos a tais movimentos que assustam, é verdade, mas que apenas fazem parte dos ajustes necessários à sua evolução.
Evolução que gera conforto às espécies de vida que nele habitam.
Este planeta que segue resistindo à verdadeira insanidade de uns que, claramente, parecem buscar a desordem do caos.
Mas, graças a Deus, a natureza parece ser dotada de extrema resiliência e força para suportar tais atos de verdadeira e incompreensível demência comportamental.
Enquanto isso, o poeta alimenta-se das belezas que enxerga pelos céus de sua imaginação.
Belezas estampadas nas nuances que ornam os céus que, a ele são fontes de inspiração.