Galopando nuvens, domando ventos, eu me sinto um cowboy dos céus voando pelo tempo.
Doces momentos vão chegando quando estou voando.
Voando livre pelo universo dos meus sonhos, sigo luzes estelares e magias luminares.
Curto a vida surfando mares de infinitos repletos de surpresas que encantam e afagam minh’alma – leve feito plumas ao vento.
Visões confluem-se pela singeleza do belo, harmonizando-se com a cinética mística dos astros em sua dança na busca pelo próprio espaço dentro do espaço sideral.
Perspectivas colorem as linhas intransponíveis dos horizontes imaginários que delineiam os limites do alcance da minha visão que segue desvendando os moucos sons vindos das impensáveis distâncias empoeiradas pelas surdas explosões galáxicas.
Quais meus pensamentos, os meus sonhos extrapolam os limites da concretude, da razão, gerando sensações de inusitadas percepções de conquista e de prazer ante o poder de u’a mente solta pelo campo desse lúdico devanear com suas rédeas absolutamente soltas.
Mas, superado o tempo da fantasia, ao desligar-me desse transe de luzes iludentes e, voltando à realidade, num instante, a mesma magia que conduziu esses sonhos reflete em meus olhos outra imagem que me encanta: a imagem do amor que me acalenta quando estou serenamente consciente e aninhado no calor supremo dos braços de quem me ama e aquece este meu peito apaixonado.
Também, na magia e doçura dos beijos, intensos, molhados, e sedutoramente envolventes aos quais já me entreguei por completo, de corpo e alma.
Então, cativo desse encantamento, deixo a liberdade dos revoos pelos sonhos espaciais e corro para o abrigo desse ninho aconchegante ao amor que encontro, tão só, nos braços do meu amor (glória maior que os céus me proporcionam).