Neste dia 20 de Novembro reservado para a Consciência Negra, tenho a meu juízo tratar-se de extirpar o racismo cultural que vem desde os tempos da Monarquia. Tempo em que não havia na sociedade pessoas negras. Existia sim os escravos que eram considerados mercadorias que se comprava e se vendia, até que a Princesa Isabel assinou a Lei da Abolição da escravatura.
A partir daí os abolidos do emprego escravo passaram a ser pessoas negras livres alforriados sem teto e sem alimentos que partiram para lugares diversos entregues a toda sorte. Daí passaram a ser vítima de preconceito, alijados do convívio social. Desde então os brancos não se misturavam com os pretos e vice-versa.
Esta cultura atinge até nos dias de hoje, forçando a convivência diferenciada no salário, carecendo de cota universitária; perseguidos e massacrados pelas ações policiais e seguranças de Centros comerciais e Magazines, quando não execrados de bares e restaurantes das elites.
Querer extirpar o racismo através de lei e Dia da Conscientização, é reafirmar o preconceito através de fundamentalismo.
Considero que a melhor forma de extirpar o racismo, salvo melhor juízo, seja através da educação da história e dos direitos humanos, corroborado com o Código Civil e da Carta Magna Constitucional. Se possível com a pratica religiosa que dita a moral e a filosofia que busca a verdade.
Urge o respeito no trato da raça humana, lembrando a imagem da Nossa Senhora Aparecida que é negra, considerada a Padroeira e Rainha do Brasil, os ícones do Sincretismo e religiões afro-brasileiras.
Só assim teremos igualdade entre diferentes e diferentes iguais em direitos e obrigações.