Slide

 Di BonettiPaulo Bomfim e Di Bonetti 84311

Hoje, 7 de julho de 2024, faz cinco anos que o Príncipe dos Poetas Brasileiros, o Poeta de São Paulo, Paulo Lébeis Bomfim, embarcou em sua última viagem, rumo à eternidade. Uma viagem sem volta, mas que, paradoxalmente, não marcou o fim de sua presença entre nós. Paulo permanece vivo, eterno, no coração de seus amigos e admiradores.

Era frequente ver Paulo Bomfim nas solenidades de 9 de julho, no Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32. Sua presença iluminava esses eventos com um brilho especial, um misto de reverência e paixão pela história de São Paulo. Hoje, ao visitar a exposição "Uma história de amor por São Paulo", com as pinturas a óleo de Cristiane Carbone, minha Confreira na Academia Cristã de Letras, a memória de Paulo ressurge com uma força quase palpável. Durante a solenidade de entrega de medalhas e condecorações, meus olhos marejaram de saudade. Uma ausência gigante pairava no ar, a ausência do grande amigo Paulo Bomfim.

A admiração que nutri por ele, pelo intelectual, pelo poeta, pelo filósofo, encontra consolo nas suas obras. Cada poema, cada crônica, cada frase filosófica é um pedaço dele que ficou, uma lembrança viva de sua genialidade e sensibilidade. Paulo Bomfim nasceu poeta. Conviver com ele foi um presente incomparável, um privilégio. Nas nossas conversas diárias, ele sempre tinha uma frase que me deixava sem fôlego, tamanha era a profundidade e espiritualidade de suas reflexões.

Sua poesia foi, sem dúvida, sua maior contribuição para a humanidade. Suas crônicas são registros inestimáveis de uma convivência ímpar, e suas frases filosóficas, extraordinárias em sua simplicidade e profundidade. Paulo sempre dizia que certos intelectuais seriam eternizados enquanto vivessem na memória daqueles que os lembram. E assim, ele permanece entre nós, eternizado, pois continua vivo em nossas memórias e em nossos corações.