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  • Fonte: Site Brasil de Fato e foto oferecida pela CNBB

Fraternidade

A frase que dá título a esse texto foi proferida pelo confrade Domingos Zamagna, titular da cadeira 28 de nossa querida Academia Cristã de Letras - ACL, após tertúlia proferida pela confreira Frances de Azevedo, ocupante da cadeira 39, sobre o tema “Academias de Letras e seu Real Papel”. Zamagna propôs à ACL que prepare uma antologia sobre São Francisco de Assis, nosso patrono, com a participação de todos nós. Sua proposta será discutida em próximas reuniões, mas a ideia me inspirou para escrever esse artigo, visto que estamos na quaresma, período de preparação dos cristãos para a Páscoa.

Com o tema “Fraternidade e Amizade Social”, teve início na Quarta-Feira de Cinzas, 14 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade 2024, promovida pela Igreja Católica há 60 anos. A finalidade desta vez é lançar, neste ano eleitoral, reflexões a respeito da polarização política que tem afastado amigos, parentes, irmãos e irmãs, de um convívio amável, saudável e respeitoso. A reconciliação e o resgate dos laços serão os objetivos da campanha deste ano.

Na cerimônia de lançamento, em São Paulo, foi apresentado um vídeo em que o Papa Francisco pede em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que todas as pessoas se esforcem para superar todo tipo de divisão, indiferença, ódio e violência, em nome da paz. “Lembro da necessidade de alargar os nossos círculos para chegarmos àqueles que, espontaneamente não sentimos mais como parte do nosso mundo de interesses, busquemos estender o nosso amor a ‘todo ser vivo’, vencendo fronteiras e superando as barreiras da geografia e do espaço”, afirmou Francisco.

Ao concluir o Papa fez votos que a Campanha da Fraternidade, uma vez mais, “auxilie às pessoas e comunidades dessa querida nação no seu processo de conversão ao Evangelho.”

Assim sendo, tomo a liberdade de propor ao nosso sodalício, respeito mútuo dentro e fora da academia para que o ano eleitoral transcorra sem dissenções entre nós e sem propagação em nossas redes sociais, de notícias supostamente duvidosas ou mesmo falsas que venham a colaborar de um lado ou de outro na disputa eleitoral. Que a paz prevaleça para que a democracia saia vencedora, este é o motivo desse nosso artigo. Abraços fraternos a todos e todas de nossa Academia Cristã de Letras.

 

Geraldo Nunes, jornalista é titular da cadeira 27 da Academia Cristã de Letras - ACL