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  • Fonte: assessoria de comunicação

Aspectos Gerais

Helio Begliomini 9 6015bNão há uma hipótese consensual para a origem do nome do estado do Maranhão. Contudo, uma das teorias mais aceitas tem como referência a expressão em língua tupi “Mar'Anhan”, que significa “O Mar que Corre”.

À época do descobrimento do Brasil, a região era habitada no litoral pelos tupis, e, no interior, pelos jês. Durante o século XVI foi ocupada por índios das tribos tupinambás, potiguaras e tremembés.

Sua capital, São Luís, insular, é a única cidade brasileira fundada por franceses, em 8 de setembro de 1612; posteriormente invadida por holandeses e, finalmente, colonizada por portugueses. Em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas: Estado do Maranhão e Estado do Brasil, tendo São Luís por sede da primeira unidade administrativa.

O Maranhão localiza-se na região Nordeste e possui o segundo maior litoral Brasil. São 640 quilômetros de praias tropicais, floresta amazônica, diversas variedades de cerrados, mangues, delta em mar aberto e o único deserto do mundo com milhares de lagoas de águas cristalinas. Dentre seus polos turísticos têm-se: a cidade de São Luís, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o Parque Nacional da Chapada das Mesas, o Delta do Parnaíba e o polo da Floresta dos Guarás.

O município de Pindaré-Mirim é apontado por especialistas como a cidade mais folclórica dentro do estado, sendo considerada como berço da cultura maranhense. As Festas Juninas, há séculos, constituem-se no ápice das manifestações folclóricas de rua cultuadas pelo povo, com ênfase ao Bumba Meu Boi.

Em 1997 o centro histórico da cidade de São Luís foi declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco, patrimônio cultural da humanidade, por albergar um acervo arquitetônico colonial inestimável, sendo referência nacional. A azulejaria, de maioria portuguesa, que revestem as fachadas dos casarões, são marcas típicas da cidade, constituindo-se no maior conjunto do continente latino-americano. Diferentemente de outros lugares do mundo, passou para o lado de fora das construções seculares. São quase quatro mil imóveis que foram construídos entre os séculos XVIII e XIX.

Silogeu de Letras

A Academia Maranhense de Letras, uma das mais antigas do país e em plena vitalidade, foi fundada em 10 de agosto de 1908, por Antônio Lobo, Alfredo de Assis Castro, Astolfo Marques, Barbosa de Godóis, Corrêa de Araújo, Clodoaldo Freitas, Domingos Barbosa, Fran Paxeco, Godofredo Viana, I. Xavier de Carvalho, Ribeiro do Amaral e Armando Vieira da Silva.

Faculdade de Medicina

O curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão – Campus São Luís, foi criado em 28 de fevereiro de 1957 com a fundação da Faculdade de Ciências Médicas do Maranhão.  A solenidade contou com a presença das seguintes personalidades: Eurico Bartolomeu Ribeiro, governador do estado; José Ribamar Burnett da Silva, prefeito municipal; João Bacelar Portela, primeiro diretor; e do arcebispo metropolitano, Dom José de Medeiros Delgado.

Sobrames

Tendo como referência o livro “Fragmentos de Uma História” (2000), de autoria do historiador e membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional do Estado de Pernambuco (Sobrames – PE), Luiz de Gonzaga Braga Barreto, a Sobrames Maranhão foi criada no início de 1976. Sua primeira diretoria foi empossada em 25 de março desse ano, durante o VI Congresso Brasileiro de Médicos Escritores, realizado na cidade do Rio de Janeiro, sendo assim constituída: Presidente: Salomão Fiquene; Vice-Presidente: João Bacelar Portela; e Secretário-Tesoureiro: Alfredo Luís Bacelar Viana.

Academia Maranhense de Medicina

A Academia Maranhense de Medicina foi um sonho muito acalentado pelo médico Antônio Nilo da Costa Filho. Tornou realidade na noite de 25 de abril de 1988, em sessão solene, que teve lugar no Teatro Arthur Azevedo com a presença de autoridades, professores e grande número de médicos e de outros profissionais que testemunharam este importante evento para o Estado.

Médicos Escritores Maranhenses do Século XIX

Feito esse preâmbulo serão mencionados abaixo, por ordem alfabética, dados sintéticos obtidos dessa pesquisa, enaltecendo, particularmente os 27 médicos escritores maranhenses nascidos no século XIX, que, a seu modo, também constituem o esteio da cultura e intelectualidade desse grande estado brasileiro.

  1. Acacio Feliciano de Araujo nasceu em 1863, na cidade de Vila de Guimarães. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1889. Escreveu “O Crime da Tijuca” (romance); “Novo Vigário” (romance); “Lira do Céu” (poesia); “A Rosas de Teresinha” (conto) e “Ninguém” (contos).
  2. Alexandre Marcelino Baima nasceu em 1838, na cidade de São Luís, e faleceu em 1904, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1863. Colaborou na “Revista Militar” e “Revista do Estado Maior do Exército”.
  3. Almir Parga Nina nasceu em 1861, na cidade do Maranhão, e faleceu em 1908. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Escreveu “Roteiro para o Curso de Pedagogia” e “As Novas Tendências da Pedagogia”.
  4. Antônio do Rego nasceu em 1820, na cidade de São Luís, e faleceu em 1883, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se pela Faculdade de Medicina de Coimbra, em 1843 (?). Escreveu: “O Órfão da Ponte de Nossa Senhora” (tradução de Alexandre Dumas); “Os Mistérios da Inquisição” (tradução de Féval); “Gaspar Heuser” (drama, tradução de Amicel Bourgeris, 1852); “Clara Harlow” (drama, tradução de Dumanoir); “O Cavaleiro da Casa Vermelha” (drama, tradução de Alexandre Dumas): “O Casal de Giestes” (drama, tradução de Soulié); “Mademoiselle de Belle Isle” (drama, tradução de Alexandre Dumas); “A Estalagem da Virgem” (drama, tradução de Hostein); “Simão, o Ladrão” (drama, tradução de Lourencis); “Os Dois Serralheiros” (drama, tradução de Plat); “ O Jogador de Bilhar” (drama); “Alinda de Chamounix” (melodrama, tradução de Rossi, 1857); “Quitança à Meia Noite” (romance); “O Mendigo Negro” (tradução de Féval); “Rudimentos de Geografia Para Uso das escolas de Instrução Primária”; “Código Municipal da Câmara da Capital da Província do Maranhão” (1866); “Joãozinho: Leitura para Meninos” (tradução de Charles Jeanne, 1866); “O Livro dos Meninos: Curso Elementar de Instrução Primária”.
  5. Antônio Henriques Leal nasceu em 1828 na cidade de Itapicuru-Mirim, e faleceu 1885, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1851 (?). Colaborou no “Seminário Maranhense”; “Imprensa” (São Luís); “Revista Universal Maranhense”; “Jornal de Instrução e Recreio”; “Arquivo” e jornais de Lisboa. Escreveu “Panteão Maranhense”; “A Província do Maranhão”; “Apontamentos para a História dos Jesuítas no Brasil”; “Locubrações”; “Relatório Acerca do Cemitério Público do Maranhão”; “Notícias Bibliográficas Acerca de Nossa História”; “Biografia de Antônio Marques Rodrigues”; “O Partido Liberal, Seu Programa e Futuro”; “Estudos Agrícolas”; “Notícias Acerca da Vida e Obra de João Francisco Lisboa”; “Os Vestidos Brancos” (drama, tradução) e “Estes Dois Fazem um Par” (Vaudeville, tradução).
  6. Aquiles Farias Lisboa nasceu em 1872, na cidade de Cururupu, e faleceu em 1951, na cidade de São Luís. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Escreveu “O Serviço do Algodão e seu Insucesso”; “Osvaldo Cruz”; “Discursos”; “Questões de Interesse Público”; “Pelo Maranhão”; “Pela Honra do Maranhão”; “Divulgação do Ensino Primário”; “Em Defesa do Regime Pervertido e do Maranhão Arruinado”; “Meio de Divulgação do Ensino no País”; “Homenagem do Jardim Botânico à Memória de Goethe”; “Razões de Queixas e Esperanças do Maranhão”; “Homenagem do Jardim Botânico à Memória de Warming”; “O Plano de um Governo e a Razão de uma Oposição”; “Carta do Marquês de Pombal”; “Catecismo Cívico”; “Dois Discursos do General Daltro Filho”; “A Homenagem do Maranhão ao General Daltro Filho”; “Os Problemas dos Jardins Botânicos”; “O Problema da Paz”; “De Euclides a Einstein”; “Como e Quando Poderá Vir a Paz Universal”; “As Festas das Árvores em Croatá, Maranhão”; “Homenagem a Clodomir Cardoso”; “Pelo Recenseamento”; “A Lavoura e a Guerra”; “Em Torno da Pesca em Cururupu”.
  7. Carlos Fernandes Ribeiro, conhecido como Barão de Grajaú, nasceu em 1815, na cidade de Alcântara. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Yale (Estados Unidos da América), em 1839 (?). Dirigiu o jornal “Fileidemon” (São Luís); “Progresso” (São Luís) e “Imprensa” (São Luís).
  8. Cesar Augusto Marques nasceu em 1826, na cidade de Caxias, e faleceu em 1900, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1854. Escreveu: “Provas da Existência de Outro Mundo”; “Dicionário Histórico- Geográfico da Província do Maranhão”; “Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Espírito Santo”; “Viagem ao Norte do Brasil” (tradução de Ivo d’Evreux); “Histórias das Missões dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão” (tradução de Claude d’Abbeville); “Maria de Keronase” (tradução de Júlio Saudeau); “Conquista da Religião Cristã” (tradução de Robert); “Almanaque de Histórias de Lembranças Brasileiras”; “Biografia de D. Manuel Joaquim da Silveira, Arcebispo da Bahia”; Apontamentos para o Dicionário Histórico, Geográfico, Topográfico e Estatístico da Província do Maranhão”; “A Freguesia de Pinheiros”; “A Meus Filhos” (tradução de Próspero Blanchard); “Aos Meus Meninos”; “Catálogo dos Governos que tem tido a Província do Maranhão”; “Discurso na Pedra Fundamental da Escola de Nossa Senhora Conceição”; “Memória Histórica da Administração da Província do Maranhão”; Guaxanduba”, na revista IHGB; “Estabelecimento da Igreja Católica Apostólica Romana no Maranhão”; “Vida e Feitos de Frei D. Miguel e Bulhões e Souza, 3o Bispo do Grão-Pará”, e vários artigos na revista do IHGB.
  9. Domingos de Almeida Martins Costa nasceu em 1851, no estado do Maranhão, e faleceu em 1891, na cidade de Petrópolis. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1875. Colaborou no “Semanário Maranhense”.
  10. Eurípedes Clementino Aguiar nasceu no Maranhão em 1890. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1902. Colaborou na imprensa do Piauí.
  11. Eusébio de Almeida Martins Costa nasceu em 1858, no estado do Maranhão, e faleceu em 1918. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1884. Colaborou no “Semanário Maranhense”.
  12. João Batista de Mota Azevedo Corrêa nasceu em 1858, no estado do Maranhão. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Escreveu “Lampejos Literários” (contos, 1880).  
  13. Joaquim Gomes Souza nasceu em 1829, na cidade do Maranhão, e faleceu em 1863, em Londres. Graduou-se pela Faculdade de Medicina de Paris. Escreveu: “Dissertação Sobre o Método de Indagar Novos Astros sem Auxílio das Observações Diretas”; “Recueil de Memoires D’Analyses et Physique Mathematiques”; “Anthologie Universelle, Choix des Meilleurs Poesies Lyriques de Diverses Nations Dans Les Langues Originales”.
  14. José Almeida Nunes nasceu em 1882, na cidade de São Luís, e faleceu em 1940, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1904. Escreveu: “José Cândido de Morais e Silva” (discurso de posse na Academia Maranhense de Letras); “Estudos Críticos Sobre Luís Domingos Odorico Mendes e Francisco de Castro” e “Palavras de Um Dia e de Outro” (discurso).
  15. José Eduardo Teixeira de Souza nasceu 1852, na cidade de São Luís, e faleceu em 1922. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1878. Redigiu o Jornal “A Ideia” e escreveu “Calderon de La Barca” (conferência, 1881, Rio de Janeiro) e “Humanidade” (Poesia, Rio de Janeiro, 1880).
  16. José Maria Barreto Junior, também conhecido como Barão de Anajatuba, nasceu no Maranhão e colaborou na imprensa.
  17. José Ricardo Jaufret nasceu em 1823, no estado do Maranhão, e faleceu em 1878. Escreveu produção esparsa.
  18. José Rodrigues Fernandes nasceu em 1858, no estado do Maranhão, e faleceu em 1904, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1881. Colaborou na imprensa e escreveu “Discursos Parlamentares”.
  19. José Sérgio Ferreira nasceu em 1820, na cidade de Caxias, e faleceu em 1865, na cidade de Tuiuti. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1843. Escreveu “Resposta que Dá às Acusações que lhe Faz Jacob Manuel de Alhandra”; “A Eleição do 4o Distrito Eleitoral da Província do Maranhão Durante a Administração de Antônio Cândido da Cruz Machado, no Ano de 1857”.
  20. José Silva Maia nasceu em 1811, na cidade de Alcântara, e faleceu em 1893, na cidade de São Luís. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Paris em 1838. Escreveu “Discursos”.
  21. Júlio Maria da Serra Freire nasceu em 1848, na cidade de São Luís, e faleceu em 1895, na cidade de Recife. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1871. Escreveu “Humilde Preito ao Dr. Samuel Wallace Mac Dowell” (Poesia) in “Monitor Católico” (São Paulo, 1882), e também poesias esparsas.
  22. Justo Jansen Ferreira nasceu em 1864, na cidade de São Luís, e faleceu em 1930. Escreveu: “Fragmentos para a Corografia do Maranhão”; “A Barra de Tutoia”; “O Ensino de Geografia” (Revista do Norte); “A Propósito da Carta Geográfica do Maranhão”; Breve Notícia sobre o Ensino de Física, Química e Mineralogia no Maranhão”; “A Viação Férrea e o Maranhão”; “A Mulher e o Ensino Primário”; “Discurso às Professoras Normalistas”; “Discurso na Sessão Inaugural da Academia Maranhense de Letras” e “A Divisória pelo Parnaíba”.
  23. Manuel Bernardino Costa Rodrigues nasceu em 1853, na cidade do Maranhão, e faleceu em 1929. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1875. Escreveu “Discursos Parlamentares”.
  24. Marcelino Rodrigues Machado nasceu no Maranhão em 1885, e faleceu na cidade de São Luís. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1909 (?). Colaborou na imprensa do Maranhão.
  25. Raimundo Clarindo Santiago nasceu em 1893, na cidade de São Luís, e faleceu em 1914, na cidade de Tocantins. Escreveu: “O Poeta Nacional”; “A Escola Mineira”; “Rumo ao Sertão”; “João Lisboa”; “Estradas Maranhenses”; “Sousa Andrade – o Solitário da Vitória”; “Comemoração ao 1o Centenário de Nascimento do Poeta Sousa Andrade” e “Neto Gueterres, o Médico dos Pobres”.
  26. Raimundo Nina Rodrigues nasceu em 1862, na cidade de Vargem Grande, e faleceu em 1906, em Paris. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1887. Escreveu: “As Raças Humanas e a Responsabilidade Penal no Brasil”; “Os Africanos no Brasil”; “As Raças Humanas”; “A Loucura Epidêmica de Canudos” em “A.M Psichologiques”; “Paris”; “Os Mestiços Brasileiros”, no “Brasil-Médico”; “Nègres Criminels au Brèsil”, no “A Psichiatria” (Turim); “ O Animismo Fetichista dos Negros Baianos” na “Revista Brasileira”; “Catequese no Brasil”, na “Revista Brasileira”; “Epidemie de Folie Religeuse au Brèsil”, no “A Psiclologique” (Paris); “O Regicida Marcelino Bispo”, na “Revista Brasileira”; “L’Animisme Fétichiste des Négres de Bahia”; “La Folie des Foules” no “A.M. Psichologique” (Paris); “ Problema da Raça Negra na América Portuguesa”, no “Jornal do Comércio” (Rio de Janeiro)”; “As Belas Artes nos Colonos Pretos do Brasil”, no “Kosmos” (Rio de Janeiro); “A Escultura” (idem); “O Sociólogo em Gonçalves Dias”; “São Luis”; “A Troia Negra – Erros e Loucura da História de Palmares, no “Diário da Bahia” (Salvador) e “Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia” (1896).
  27. Rogério Coelho nasceu em 1887, na cidade de São Luís, e faleceu em 1953, na cidade do Rio de Janeiro. Graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1902. Escreveu produção esparsa.