Num momento em que minh’alma se mortificava pelo claustro da solidão,
Minhas mãos, de repente, se alçaram aos céus...
E voaram. Voaram como voam as gaivotas...
Livres por sobre os mares!
A seguir, meus olhos – saudosos de tua imagem (retida em em minhas retinas),
Não resistiram e também voaram.
Voaram em trajetória paralela em que voaram minhas mãos...
Pelos ares.
E nessa gota de tempo que escorria pela ampulheta das horas,
em meio à névoa fluída desse périplo,
Sob uma luz rebrilhante, ressurgiste à sorte esperada... enfim!
Então, meus olhos te agarraram e minhas mãos te acariciaram...
Em preliminares!
A partir daí a felicidade revoou conosco... juntinho!
Leve qual uma pluma!
Corações, batendo mais forte que o surdo silêncio sideral,
Fizeram os olhos rebrilharem e as mãos se entrelaçarem...
Esquecendo os azares!