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  • Fonte: Frances de Azevedo

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Quantos acontecimentos são recorrentes
E não paramos para analisar.
Deixamos nos levar por impulsos que,
Aos poucos, vão minando as relações.

Quantas e quantas repetições
E não tiramos as devidas ilações.
O círculo vicioso, pernicioso,
Vem e se instala: venenoso.

Vemos o argueiro no olho alheio
- Com muita facilidade -,
E, para nossa infelicidade,
A trave em nosso próprio olho nos cega.

Há que se deixar fluir, sem recriminação,
Fazer sem esperar qualquer retribuição,
Porquanto, o amor real, verdadeiro,
Não conduz jamais ao despenhadeiro.

Por vezes, o egoísmo desvirtua nossos passos,
E faz o nosso coração em pedaços.
E teimamos em bater no mesmo ponto.
Daí, sempre o desencontro ...

Seguir no dia a dia, as máximas de Jesus:
Perdoar - sempre - para ser perdoado.
Não o perdão da boca para fora,
Mas aquele que nasce do coração ...

O coração puro, sem ódio, sem rancor,
É leve e nos conduz à paz, ao amor,
Ao entendimento, a compreender o seu semelhante,
Para podermos seguir adiante...

A PAZ está dentro de nós. Não está no outro,
Nem nas coisas materiais...ou no mundo.
É uma flor interna que há de ser cultivada,
Para que jamais seja arranhada.

Para não entrarmos em conflito,
Reflexão é um importante requisito:
Não ceder ao impulso da discussão
Deixar passar esta terrível emoção ...

A VIDA nem sempre é fácil, com certeza,
Mas a sabedoria é o caminho mais ameno,
Quando a mesma não se menospreza,
Sob a luz verdadeira do Nazareno!

FELIZ PÁSCOA A TODOS!
Frances de Azevedo -  Cadeira 39 da ACL