Quero aqui falar de amor.
Quero aqui falar de entrega.
Quero aqui falar de uma flor
À qual o próprio amor se apega.
Então vou falar de uma onda
De virtudes, predicados e magias,
Que ao peito chega redonda
E dá, à vida, tantas e tantas alegrias.
Vou falar de uma essencial pintura
Que traz cores à vida do homem;
De um anjo que orbita iluminuras
E mesmo na saudade nos consomem.
Vou falar de quem, sensível,
Nos provê o melhor da vida:
Alegrias temperadas com emoções
E a felicidade que o amor consolida.
Exaltar o que Deus fez de mais belo:
A mulher, esse ser iluminado
Que, pela sua progênie, é puro desvelo.
É um templo... de amor salpicado.
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Por isso, estes meus versos.
Esta poesia, casta e singela,
Feita para ressoar pelo Universo,
O brilho da mulher – divina e doce aquarela.