Filha dileta do meu sonho antigo,
Berço de luz que irmana sonhadores.
Manto de paz e purpurino abrigo,
Pátria mística de eternais fulgores.
Há tanto tempo caminho contigo,
Cuido sutil, zelar por teus pendores,
És a melhor das rimas que consigo:
Jardim ameno dos meus dissabores.
São Francisco de Assis, Santo e Poeta,
Padrinho Augusto do teu coração,
Vela por ti o Divinal Esteta.
Não há de morrer jamais, pois cabe a nós,
No apostolado da eternização,
Reerguer teus brios e reviver tua voz.
Lafayette
*Antônio Lafayette Natividade Silva, ocupa a cadeira 03 da Academia Cristã de Letras – ACL. Conhecido como “Poeta da Saudade”, tal virtude ou desvirtude, segundo ele, há muito tempo está ao seu lado. “Em tudo que faço, a inspiração me acompanha e me diz ao ouvido: Saudade! Tento evitar, mas a saudade é minha vida ‘metafórica’ ao longo do tempo.”