Reinaldo Bressani
O nosso querido Paulo Bomfim – poeta de escol a quem se diga poeta –, no dia 07/07/2019 saiu desta vida, elevando-se aos céus para iluminar o firmamento. Mas, decididamente, não saiu de nós. Como uma aura que nos envolve e ilumina, acolhendo-nos com espírito sereno e gentil, tão próprio dos gestos de um ser humano que foi, e perfumado por brasumes de afetos. Por isso, hoje é dia de acentuarmos a ausência marcante e sentida de Paulo Bomfim, poeta que sempre nos envolveu com seus versos cantados com canora voz – adutora dos melhores e mais seletos versos do cancioneiro nacional. Aliás, versos que traduzem, com magia insuperável, o amor com que Paulo Bomfim abraçou o mister de fazer poesia e, de dar a cada verso que produziu, a grandeza do lirismo maior.
Euterpe – musa de Apolo, e patrocinadora da música e da poesia na mitologia grega), com certeza, fez de Paulo Bomfim, um de seus preferidos. Fez dele, um verdadeiro encantador de almas. E ele não a decepcionou. Encantou-nos e continua encantando-nos. Por isso é que Paulo Bomfim permanece vivo em nossa memória, merecedor dessa saudade toda que habita nosso peito e nosso coração.
Salve poeta Paulo Bomfim, meu poeta, meu amigo, meu irmão em poesia (maneira como você costumava referir-se, não só a mim, mas a todos aqueles poetas de sua convivência, que gozavam do seu reconhecimento e aos quais você sempre foi guru... foi lume).
Eternas saudades de todos nós que o reverenciamos como verdadeiro farol na arte do versejar.
Reinaldo Bressani - Cadeira nº 15 da ACL