ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDIÁRIA DA ACADEMIA CRISTÃ DE LETRAS (16/12/1999)
Eleição da Diretoria da ACL - Biênio 2000/2001.
Aos dezesseis dias do mês de dezembro do ano de mil novecentos e noventa e nove, às 16 horas, na sede da Academia Cristã de Letras, à rua Dr. Carvalho de Mendonça, nº 203, nesta Capital de São Paulo, reuniram-se em Assembleia Geral Extraordinária, atendendo a convocação feita por edital publicado em jornais, para o fim especial de realizar a eleição para os Cargos da Administração desta Academia de Letras, para o biênio 2000/2001, inicialmente marcada para o mês de outubro e devido ao fato de não se apresentar qualquer chapa para o pleito, os acadêmicos, por unanimidade, optaram por transferir a data da eleição para o dia 16 de dezembro do ano em curso. O presidente, Acadêmico Samuel Pfromm Netto. Abriu os trabalhos com a Oração de São Francisco de Assis, patrono da Academia e, em seguida, determinou ao secretário, acadêmico Adolfo Gomes Gilioli, para que procedesse à leitura do Edital de Convocação: “De acordo com o disposto nos estatutos e Regimento Interno da Academia Cristã de Letras, convoco os senhores acadêmicos, quites com suas obrigações estatutárias, para exercerem os seus direitos de voto, no próximo dia 16 de dezembro, na sede oficial desta Academia, para a eleição da Diretoria da Academia Cristã de Letras, para o biênio 2000/2001. São Paulo 26 de novembro de 1999. a) Samuel Pfromm Netto”. Prosseguindo, o sr. presidente constituiu a mesa eleitoral que ficou formada pelos respeitáveis acadêmicos: Roberto Fontes Gomes para a função de presidente da mesa, e os acadêmicos Antônio Lafayette Natividade Silva e Afonso Vicente Ferreira para exercerem as funções de escrutinadores. O acadêmico Roberto Fontes Gomes, presidente da mesa eleitoral, comunicou que achava-se inscrita apenas uma chapa, a qual estava assim composta: Presidente: Samuel Pfromm Netto; Vice Presidente: Roberto Machado Carvalho; 1º Secretário: Adolfo Lemes Gilioli; 2º Secretário: Lázaro José Piunti; 1º Tesoureiro: Carlos Rolim Affonso; 2º Tesoureiro: Mariazinha Congílio; Bibliotecário: Genésio Cândido Pereira Filho; Diretor da Sede: Afiz Sadi. Dando sequência, os escrutinadores exibiram a urna completamente limpa e vazia, colocando-a sobre a mesa e, ato contínuo, deram início à votação seguindo a ordem da relação dos votantes que assinaram a folha de presença. Concluída a votação de todos os votantes, foram colocados na urna os votos chegados via correio, tendo em vista estar concorrendo apenas uma chapa. Votaram, pessoalmente, os seguintes acadêmicos: Adolfo Lemes Gilioli, Roberto Machado Carvalho, Roberto Fontes Gomes, Afonso Vicente Ferreira, Antônio Lafayette Natividade Silva, Mariazinha Congílio, Afiz Sadi, Carlos Rolim Affonso, Genésio Cândido Pereira Filho, Lázaro José Piunti, Samuel Pfromm Netto, Carlos Corrêa de Oliveira, totalizando 12 (doze) votos. Votaram por carta: Hugo Beolchi Junior, Hélio Falchi, Lorenza Hernandes Della Cruz Maldonado, Frederico Perry Vidal, Samoel Atlas, Douglas Michalany, Adilson Cezar, J.B Silveira Peixoto, Dulce Salles Cunha Braga, João Carvalhal Ribas, José Altino Machado; totalizando 11 (onze) votos. Assim sendo, constatou-se o total geral de 23 (vinte e três) votos, isto é, de votantes. Aberta a urna, verificou-se a existência de 23 (vinte e três) cédulas eleitorais, em número igual ao de votantes. Passando a apuração verificou-se o seguinte resultado: Para Presidente: Samuel Pfromm Netto: 23 (vinte e três votos); Para Vice-Presidente: Roberto Machado Carvalho: 23 (vinte e três votos); Para 1º Secretário: Adolfo Lemes Gilioli: 23 (vinte e três votos); Para 2º Secretário: Lázaro José Piunti: 23 (vinte e três votos); Para 1º Tesoureiro: Carlos Rolim Affonso: 23 (vinte e três votos); Para 2º Tesoureiro: Mariazinha Congílio: 23 (vinte e três votos); Para Biblioteca-Diretor Cultural: Genésio Cândido Pereira Filho: 23 (vinte e três votos; Para Diretor da Sede: Afiz Sadi: 23 (vinte e três votos). Votos em branco, nulos ou desfavoráveis: nenhum. Isto posto, concedida a palavra sobre o ato, reinou silêncio e sem qualquer objeção. Pelo contrário, houve manifestação de regozijo do acadêmico Roberto Fontes Gomes, presidente da mesa eleitoral, pois o comparecimento - vinte e três - foi expressivo, tendo em vista que o número de acadêmicos com possibilidade e direito de votar era de 29 (vinte e nove). A seguir, o sr. presidente, tendo os demais acadêmicos de pé, proclamou eleita por unanimidade a chapa única concorrente, e em seguida, de maneira solene, deu posse aos eleitos. Em seguida, suspendeu temporariamente os trabalhos, a fim de se lavrar a presente Ata, permanecendo todos os acadêmicos no plenário. Aproveitando o intervalo, o acadêmico Afonso Vicente Ferreira declamou, emocionado, esta belíssima poesia: “A Árvore Acadêmica” de sua autoria. Reaberta a sessão, foi procedida a leitura da ata e concedida a palavra sobre a redação, tendo reinado o silêncio, foi a mesma aprovada e assinada por quem de direito.
São Paulo,16 de dezembro de 1999.
A Árvore Acadêmica - Afonso Vicente Ferreira.
Catorze de Abril amanhece mais lindo!
São Paulo sorrindo ao sabor das conquistas;
é a nossa entidade se alçando no planalto;
no ponto mais alto das letras Paulistas.
No chão de Anchieta é lançada a semente,
cresceu de repente a primeira raiz,
banhada do sol, da garoa do outono,
nas mãos do Patrono Francisco de Assis.
E aqui permanece o Divino Pastor,
exposto ao calor e ao teimoso chuvisco,
e não se protege velando as ovelhas,
que estão em parelhas na sombra do Aprisco.
E o santo Escritor Padroeiro do templo.
de perto o contemplo assistindo as disputas,
de alguns literatos que estão nas fileiras,
pleiteando as cadeiras que estão devolutas.
Que todos prossigam com mais persistência!
Na trágica ausência de alguns sucessores,
aqueles que ficam, que levam à frente,
a Obra Imponente dos seus fundadores.