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ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DA ACADEMIA CRISTÃ DE LETRAS (25/08/1992)

Aos vinte e cinco dias do mês de agosto de mil novecentos e noventa e dois, às 18 horas, realizou-se a sessão ordinária da Academia Cristã de Letras, em sua sede social situada na Rua Dr. Carvalho de Mendonça, nº 203, nesta capital, presidida pelo acadêmico Roberto Machado Carvalho. Compareceram os seguintes acadêmicos: Roberto Machado Carvalho, presidente, Silvio Marone, secretário geral, Silvério Peixoto, 1º secretário, Loren Maldonado, tesoureira, e Antônio Maldonado Sanchez, membro honorário. Dando início aos trabalhos, o sr. presidente solicitou voto de pesar e homenagem com um minuto de silêncio, pelo falecimento do acadêmico José Tavares de Miranda, ocupante da cadeira nº 29, eleito em 19 de março de 1976, tendo como patrono São José, o Carpinteiro, e o membro correspondente do Estado do Piauí, José Arimathéa Tito Filho, falecido em 23 de junho passado, eleito em 9 de junho de 1990. Em seguida, a acadêmica Loren Maldonado comunicou a atual situação financeira da Academia; e o sr. presidente informou que os trabalhos da Comissão pró-reforma dos Estatutos e Regimento Interno está em andamento, sob a coordenação do acadêmico Antônio Lafayette Natividade Silva. O sr. presidente agradeceu a colaboração do acadêmico José Salim Sáfady, mandando imprimir por sua conta os relatórios das atividades da Academia dos anos de 1989 e 1990, bem como os discursos de posse dos acadêmicos Jorge Salim Sáfady e Samuel Atlas, e de recepção dos acadêmicos Divaldo Gaspar de Freitas e Afiz Sadi. Declarou ainda, o sr. presidente, a abertura das vagas das cadeiras nº 2, que pertenceu a Pedro Ferraz do Amaral, e da cadeira nº 34, que pertenceu a Paulo Zingg. Por último disse que a Academia juntava-se às outras instituições congêneres, para homenagear os 60 anos da Revolução Paulista de 1932, tendo para aquela sessão sido convidada a prestar um depoimento sobre o notável evento histórico, o ilustre acadêmico Silveira Peixoto, o qual, a seguir, proferiu a brilhante palestra, abordando alguns aspectos mais significativos da “Guerra Cívica” e enalteceu alguns de seus mais eminentes vultos, como Pedro de Toledo e Ibrahim Nobre. Com os aplausos do auditório e os agradecimentos pela valiosa colaboração do acadêmico Silvério Peixoto, o sr. presidente leu, em homenagem aos mortos de 32, o poema “Ao Herói Desconhecido” de Oliveira Ribeiro Leite, e declarou encerrada a sessão. Para constar, eu, Silvério Marone, secretário geral, lavrei a presente Ata que, após lida, discutida e aprovada vai assinada pelo sr. presidente e acadêmicos.

São Paulo, 25 de agosto de 1992.

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